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Estado de Minas BOMBA DO JAECI

Fernando Diniz é o preferido para assumir a Seleção depois da Copa

Se o presidente da CBF escolher um técnico estrangeiro, o português Jorge Jesus é o preferido


08/10/2022 04:00 - atualizado 08/10/2022 07:26

Jaeci Carvalho

Fernando Diniz
O técnico do Fluminense, Fernando Diniz, tem como característica colocar suas equipes no ataque (foto: Ramon Lisboa/EM/D.A Press)

O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, confirmou na quinta-feira o que eu havia antecipado aqui neste espaço. Ao ser perguntado sobre treinadores, não descartou Fernando Diniz (foto), Dorival ou Ceni, disse que os três nomes têm chances, e brincou que há outros 10. Porém, conforme me revelou a fonte ligada a ele, o que mais agrada é Fernando Diniz, técnico do Fluminense, que pratica um futebol pra frente, mesmo sem ter um grande grupo, e se aproxima mais do nosso glorioso passado de títulos e conquistas. A única coisa que pesa contra ele é o fato de não ter taças, mas Dunga também nunca teve e foi técnico do Brasil em duas oportunidades. Ednaldo também não descarta buscar um estrangeiro e, nesse quesito, o português Jorge Jesus sai na frente. Muitos falam em Abel Ferreira, do Palmeiras, que é vencedor. Entretanto, o futebol que sua equipe apresenta não agrada ao dirigente.


Ednaldo Rodrigues
O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues (foto: Daniel LEAL / AFP)


LIMPEZA GERAL


O dirigente, que já mandou embora todos os colaboradores da gestão anterior, também vai mudar toda a comissão técnica após a Copa. Ele nunca gostou do trabalho do Tite, quando era vice-presidente, mas não pretende mudar nada, pois, em caso de eliminação do Brasil, tudo cairia nas costas dele. Portanto, Tite e sua trupe vão permanecer com autonomia para tudo. Ednaldo Rodrigues (foto) não quer dar nenhum palpite. Após a Copa, aí sim, ele vai mudar tudo, dando ao novo treinador o direito de escolher sua equipe de trabalho. Ele tem ouvido seus pares, os vice-presidentes eleitos com ele, e pretende fazer uma sabatina com o escolhido para ver suas propostas. Outra coisa que está na pauta é a de dar um basta na contratação de técnicos gaúchos. Não é xenofobia, mas o futebol do Sul do país sempre foi de pegada e marcação, o que não é característica do nosso futebol.

Gabriel Jesus
Gabriel Jesus, hoje no Arsenal, não marcou gols na Copa de 2018, na Rússia (foto: MAURO PIMENTEL / AFP)


FORÇANDO A BARRA

A 43 dias da Copa do Mundo, há uma parte da imprensa forçando uma enorme barra para que Gabriel Jesus (foto), que foi mandado embora do City, chegando ao Arsenal, seja convocado. Fracasso em 2018, quando jogou as cinco partidas e não fez nem um gol sequer, tem se destacado no novo clube e Tite o adora. O problema é que Pedro e Richarlyson são certos na lista, e Firmino corre por fora. Jesus seria então a quarta opção, mas o treinador, que terá direito a convocar 26 jogadores, pensa em abrir mais espaços para atacantes. Vini Júnior, Raphinha e Anthony são certos. Matheus Cunha corre por fora e estaria atrás de Jesus. O atacante do Arsenal tem a seu favor o fato de ter Edu Gaspar, que comandou Tite na Seleção, como diretor do clube inglês, e de pertencer à empresa de Ronaldo Fenômeno na administração da carreira. Isso pode pesar também, já que o treinador é muito amigo de Ronaldo. Porém, seria uma incoerência repetir a convocação de Gabriel Jesus, artilheiro que não marca gols em Copa.


PAZ SELADA

Rodrigo Paiva, diretor de comunicação da CBF, e o apresentador Neto fizeram as pazes há um mês, depois que o apresentador o criticou na TV. Houve um mal-entendido e uma pessoa teria feito fofoca a Neto, falando da conduta de Paiva, em críticas ao apresentador no passado. Paiva explicou ao ex-jogador que jamais houve isso, se colocou à disposição dele e a paz foi selada. Rodrigo Paiva é um dos caras mais queridos pela imprensa brasileira e mundial, e está fazendo um trabalho de aproximação do novo presidente com a imprensa. Fala seis idiomas e conhece o cargo como poucos, pois ficou ali por 14 anos. Sou testemunha da conversa entre eles, que me ligaram agradecendo a intermediação. Quando as pessoas são do bem, como ambos, fica mais fácil de conduzir. O problema do futebol é que há muita inveja, muito “coleguinha” falando mal do outro, fazendo intriga, por não alcançar o mesmo sucesso.

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