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Estado de Minas COLUNA DO JAECI

Galo está entre os três maiores clubes brasileiros na atualidade

O patamar do Atlético agora é outro. É o de brigar pelas taças, em condições de igualdade com seus pares


17/08/2022 04:00 - atualizado 17/08/2022 07:40

Jogadores do Atlético comemoram o título da Copa do Brasil em 2021
Jogadores do Atlético comemoram o título da Copa do Brasil em 2021, ano em que também foi campeão brasileiro e mineiro (foto: Ramon Lisboa/EM/D.A Press - 15/12/21)

Athletico-PR e Flamengo fazem hoje o jogo decisivo para ver quem chegará à final da Copa do Brasil, na Arena da Baixada. O rubro-negro carioca tem dois belíssimos times, que o técnico Dorival Júnior chama de A e B. O titular, o A, tem De Arrascaeta, Everton Ribeiro, Gabigol e Pedro, entre outros. O reserva, o B, vem com Cebolinha, Vidal e Marinho, entre os mais votados.

Vejam em que potência o time carioca se transformou. Tudo isso graças à gestão do ex-presidente Bandeira de Melo, que, sem vaidade, ganhou apenas a Copa do Brasil, em 2013, mas, em seis anos de gestão, ajeitou a casa financeiramente, deixou o Flamengo quase sem dívidas, e hoje o clube fatura mais de R$ 1 bilhão, tornando-se superavitário.

Já se fala em construir um estádio, no Gasômetro, em São Cristóvão, para 100 mil espectadores. Ter a casa própria é o sonho de todo grande clube e do torcedor. Quem disser o contrário estará mentindo ou com inveja de quem tem.

E é exatamente nesse ponto que quero tocar. O Atlético Mineiro está fora da Copa do Brasil e da Libertadores por incompetência dos jogadores. Sim, são eles os únicos responsáveis pelo futebol pífio desta temporada. Com uma folha de mais de R$ 15 milhões, o alvinegro tem a obrigação de chegar às finais de tudo o que disputa.

Obrigação de ganhar, não, pois em decisão tudo pode acontecer. Mas de chegar, sim. A atual diretoria trabalha com uma dívida monstruosa, de mais de R$ 1,3 bilhão, e se a equipe tivesse chegado com certeza o dinheiro que entraria daria par fazer muita coisa.

Além de não poder alcançar os troféus, os jogadores deram um prejuízo financeiro. O patamar do Atlético agora é outro. É o de brigar pelas taças, em condições de igualdade com seus pares. A diretoria é bastante responsável e trabalha com os pés no chão. Mas os atletas têm de dar o retorno nos gramados.

O Galo briga agora numa única frente: chegar entre os quatro primeiros do Brasileiro para não correr o risco de ficar de fora da Libertadores de 2023, ano da inauguração do seu orgulho, a Arena MRV, que é a casa própria. Um estádio belíssimo, de primeiro mundo, que, com certeza, vai colocar o alvinegro num outro patamar.

Ter a casa própria é um sonho e, embora tenha custado muito mais que o projetado, dará um retorno financeiro alto, pois se o time estiver brigando pelas taças, estará sempre lotada. Estive em BH e vi, da clínica de fisioterapia FortaleSer, dos médicos Rodrigo e Felipe, ali na Raja, o estádio. Ficou bonito e será um orgulho para cada atleticano.

É claro que os patamares financeiros do futebol estão tornando o Brasileirão uma competição de dois ou três times. O Flamengo, com esse faturamento espetacular, sem dívidas, contrata quem bem entende e monta fortes times.

Se vai ganhar as taças ou não, isso a gente não pode garantir, mas chegar às decisões é mais que obrigação. Com uma folha mensal de R$ 25 milhões, seria um absurdo não chegar. O mesmo pode se dizer do Palmeiras, que tem seu estádio e uma administração austera e competente. Por isso tem chegado nos últimos anos.

Aliás, Flamengo, Palmeiras e Atlético Mineiro têm dominado o futebol nos últimos tempos. Porém, o Galo caiu de produção de forma assustadora e inexplicável. Os dirigentes não acertam sempre e, nesta temporada, cometeram mais erros do que acertos. Faz parte!

A diretoria tenta manter Cuca para o ano que vem, que será um dos mais importantes na história do clube, mas, se ele não ficar, o nome forte é o de Tite, técnico que vai sair da Seleção Brasileira após a Copa do Mundo do Catar, seja qual for o resultado.

Ele diz que tem uma dívida grande com o clube, que rebaixou em 2005. Voltar no ano da inauguração do estádio pode ser a chance que tanto espera de saldar a dívida com o clube e com o torcedor. Enfim, o Atlético, desde 2013, quando ganhou a Libertadores, e em 2014, quando ganhou a Copa do Brasil e a Recopa, entrou num patamar de conquistas e qualidade.

Pode até fazer uma campanha ruim, como a desta temporada, mas não há dúvidas de que vai voltar aos seus melhores dias, pois, como escrevi acima, tem um grupo gestor competente, de gente séria e de qualidade inquestionável.

Cidadão americano

Na segunda-feira, eu e minha família nos tornamos cidadãos americanos, depois de cinco anos de Green Card, pagando nossos impostos, respeitando as leis do país e aprendendo a amá-lo. Uma bênção, uma conquista para poucos, que nos enche de orgulho.

Quero aqui neste espaço agradecer ao nosso diretor-presidente, doutor Álvaro Teixeira da Costa, ao nosso diretor-executivo, Zeca Teixeira da Costa, e à minha casa, jornal Estado de Minas, onde estou há 35 anos. Eles me deram e me dão todas as condições de ter uma vitoriosa carreira, que me proporcionou o Green Card, há 5 anos, e, agora, a nossa cidadania.

Agradeço aos poucos e grandes amigos que torcem por mim, e especialmente aos Estados Unidos da América, um país justo, com leis que são cumpridas, com segurança, educação e saúde. Quem tem Deus no coração sempre vence!

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