(none) || (none)

Continue lendo os seus conteúdos favoritos.

Assine o Estado de Minas.

price

Estado de Minas

de R$ 9,90 por apenas

R$ 1,90

nos 2 primeiros meses

Utilizamos tecnologia e segurança do Google para fazer a assinatura.

Assine agora o Estado de Minas por R$ 9,90/mês. ASSINE AGORA >>

Publicidade

Estado de Minas coluna

Entre Hulk e Gabigol, eu sou muito mais o goleador do Galo

Hulk foi jovem para a Europa e virou um dos destaques do Porto. Por lá, Gabigol fracassou na Inter e no Benfica


01/05/2022 04:00 - atualizado 01/05/2022 08:16

 Hulk, artilheiro do Atlético
Os números provam que Hulk, artilheiro do Atlético, é superior tecnicamente se comparado ao flamenguista Gabigol (foto: ALEXANDRE GUZANSHE/EM/D.A PRESS - 10/4/22)

Durante a semana, foi criada uma polêmica em torno de quem é melhor: Hulk ou Gabigol?. Não tenho a menor dúvida em afirmar que o artilheiro do Galo é infinitamente superior, e vou explicar os meus motivos. Hulk foi jovem para a Europa e foi um dos destaques do Porto, uma das equipes mais qualificadas de Portugal, bicampeã da Champions League e que tem sete títulos europeus e mundiais. Hulk não foi campeão da Champions, mas, em Portugal, um dos maiores artilheiros da história. Tem seu nome gravado na cidade do Porto e é um dos ídolos da equipe em todos os tempos.

De lá, ele se transferiu para o Leste Europeu, onde o futebol é fraco e, posteriormente, para a China, onde também foi artilheiro. No Zenit, fez seu nome na Rússia e é ídolo por lá. No futebol chinês também deixou sua marca nas redes adversárias. Ou seja: por onde passou, Hulk foi artilheiro e campeão, ainda que não tenha jogado num time de ponta da Europa, exceto o Porto, que é considerado o “primo pobre” entre os gigantes do Velho Mundo.

Gabigol foi artilheiro no Santos, vendido para a Inter de Milão, onde Ronaldo Fenômeno e Adriano brilharam. Lá, Gabriel Barbosa marcou apenas um gol em um ano. Emprestado ao Benfica, não marcou nenhum gol e foi considerado um fracasso na Europa. De volta ao Santos, marcou gols e foi comprado pelo Flamengo, onde é artilheiro e ídolo, marcando gols em quase todos os jogos. Hulk também joga no Brasil, no Atlético Mineiro, é artilheiro, e tem uma média de quase um gol por jogo – aos 35 anos, uma média excepcional.

Na Seleção Brasileira, eu diria que os dois são fracassos. Hulk disputou Copa do Mundo, Copa das Confederações, Copa América, Eliminatórias e não marcou um gol sequer. Fez um gol na derrota da Seleção Olímpica, em 2012, na final com o México. Em amistosos pela Seleção tem 11 gols. Gabigol não disputou Copa do Mundo, mas foi campeão olímpico em 2016, na Olimpíada do Rio, conquistando a inédita medalha de ouro para o Brasil no futebol. Ele sonha com a Copa do Catar, assim como Hulk. Eu não levaria nenhum dos dois, pois ambos não têm uma história bonita na Seleção, sendo que Gabigol ainda é jovem e não teve as chances que Hulk teve.

Portanto, senhoras e senhores, baseado em números, sou mais Hulk, que tem um currículo mundial mais respeitado e recheado que Gabigol. Vejam que, mesmo artilheiro no Flamengo, os europeus não se interessam mais por Gabigol, pois um fracasso no Velho Mundo é imperdoável. É o que dizem do jovem Guilherme Arana, para mim o melhor lateral-esquerdo do Brasil, que fracassou na Europa e não teve mais propostas do Velho Mundo. Lá eles não perdoam fracasso.

Só acho que tanto Hulk quanto Gabigol não devem ficar batendo boca pelas redes sociais. Cada um é importante para sua equipe, e ambos vivem grande momento no Brasil e, muito provavelmente, vão decidir tudo nesta temporada outra vez. Hulk vem numa sequência de quatro taças desde 2021 de forma consecutiva. Assim como Gabigol, em 2019, que ganhou seis taças consecutivamente, comandado por Jorge Jesus, e fez os dois gols que deram ao Flamengo o bicampeonato da Copa Libertadores. Cada torcedor vai puxar a brasa para a sua sardinha, mas eu não posso deixar de emitir minha sincera opinião. Hulk é infinitamente superior a Gabigol! Concordam?

Quarta dose

Na sexta-feira, tomei a quarta dose da vacina Pfizer contra o coronavírus. Estou aliviado e tomarei quantas doses as autoridades sanitárias determinarem para proteger a minha vida, da minha família e do outro. É meu dever como cidadão. Não discuto com a ciência e a medicina. Cumpro rigorosamente as determinações de quem estudou para comprovar isso. Obrigado à ciência e aos médicos. Não fosse a vacina, eu teria morrido quando contraí a Delta, em julho.

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)