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Estado de Minas COLUNA DO JAECI

Dirigentes birrentos podem estragar a Supercopa, entre Atlético e Flamengo

Meu sonho era ver os presidentes do Galo e Flamengo, lado a lado, na tribuna, se cumprimentando e, ao final da partida, apertando as mãos


20/02/2022 04:00 - atualizado 20/02/2022 07:39

Arena Pantanal, em Cuiabá
Arena Pantanal, em Cuiabá, local do jogo Atlético x Flamengo, pela Supercopa (foto: Douglas Magno/AFP - 21/7/14)

Galo e Urubu fazem hoje o primeiro jogo da temporada nacional com a disputa do troféu da Supercopa. Uma competição criada para encher linguiça e mal elaborada em seu regulamento. Se ela reunisse o campeão brasileiro e o vice, e o campeão da Copa do Brasil e o vice, como  na Espanha, seria mais atraente e justificável. Porém, ao sabermos que o Galo ganhou Brasileiro e Copa do Brasil, na temporada de 2021, não é justo que dispute com o segundo colocado do Brasileiro, o Flamengo. 

A CBF deveria mudar o regulamento e dizer o seguinte: em caso de o campeão do Brasileirão ser a mesma equipe campeã da Copa do Brasil, a Supercopa deverá ser entregue na sede do clube campeão! Simples assim.

Porém no Brasil, como dizia o saudoso, Kafunga, "o errado é que está certo", e esses regulamentos esdrúxulos - diga-se de passagem, assinado por todos os incompetentes dirigentes -, dão margem para isso.

Outro dia eu lembrei aqui que na Copa União, em 1987, Galo e Flamengo estavam no mesmo grupo, e o alvinegro ganhou turno e returno. O regulamento dizia que, nesse caso, o segundo colocado ganharia uma vaga na semifinal. Ou seja: o Galo classificou o Flamengo e acabou eliminado por ele. Mas a culpa é de quem assinou tal regulamento.

Durante esta semana, dirigentes alvinegros e rubro-negros trocaram acusações, via rede social, como briguinha de meninos, na escola. "Se você não me der a bola, não falo mais com você. Não pegue meu lápis, pois vou ficar de mal."

Uma vergonha que serve para acirrar os ânimos, já exaltados, entre os torcedores das duas equipes, que não se bicam, e para irritar os jogadores. Se houver briga ou jogadas mais ríspidas entre eles, com certeza os dirigentes de Galo e Flamengo serão os grandes culpados.  

Num momento de tanta violência no país, onde quem é A não admite que tenha alguém que seja B, os dirigentes deveriam apaziguar os ânimos. Porém, exigir isso deles, é muito. Eles agem como torcedores, passionais e birrentos.

Meu sonho era ver os presidentes do Galo e Flamengo, lado a lado, na tribuna, se cumprimentando e, ao final da partida, apertando as mãos, como acontece na Europa, independentemente do resultado. Mas isso é pedir muito.

Por isso, sou a favor do clube-empresa. Imaginem, por exemplo, Ronaldo Fenômeno, dono do Cruzeiro, ao lado de Rubens Menin, que poderá ser o dono do Atlético, lado a lado, num dos camarotes do estádio que será inaugurado! Seria fantástico. Será que vamos evoluir para chegarmos a tal ponto? 

Os dirigentes deveriam se unir em prol de seus clubes, faturamento e grandes jogos. Birrinhas e briguinhas infantis só mostram o quão estão atrasados e despreparados.

Só nos resta torcer para que a animosidade e o veneno destilado durante a semana não tenha contagiado os jogadores e que eles, no campo de jogo, sejam felizes, nos proporcionem um grande jogo, com dribles, tabelas e gols bonitos. 

Qualidade as duas equipes têm, mas, neste momento, vejo o Galo mais bem preparado e mais coeso, pois tem uma defesa infinitamente superior à do Flamengo. Foi isso que o alvinegro mostrou no fim da temporada passada. 

Quanto ao troféu da Supercopa, ele não fará o torcedor lotar a Praça Sete, nem a Gávea. É apenas mais um troféu que, por enquanto, não tem apelo. Haja vista que o Flamengo ganhou as duas edições que houve e não vi nenhum torcedor lotar as ruas. É competição para "inglês ver".

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