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Estado de Minas coluna do jaeci

Galo só tem a ganhar se for comprado pelo mecenas Menin

Todos os clubes vão virar empresas em breve. Esse é o caminho para solucionar seus graves problemas financeiros


17/02/2022 04:00



Que todos os clubes vão virar empresa em breve, não há a menor dúvida. É o único caminho para solucionar os graves problemas financeiros que enfrentam e a grande possibilidade de tirar dirigentes amadores, substituindo-os por CEOs capacitados e por gente que realmente entenda de futebol. A maioria dos presidentes não entende nada de bola. São torcedores, tão passionais como os mais ferrenhos. Por isso, metem os pés pelas mãos, contratam a rodo e sem dinheiro e deixam a “sujeira” debaixo do tapete.

O presidente do Vasco, Jorge Salgado, está nos Estados Unidos em busca de parceiros. De lá, seguirá para a Europa. À medida em que o tempo vai passando e mais clubes aderem à SAF, o processo vai se modernizando. Até hoje não entendo o motivo de a tal XP Investimentos não ter mostrado as outras 14 propostas para a compra do Cruzeiro. Se havia outros concorrentes, por que não deixaram o torcedor conhecê-los, assim como suas propostas? Quem garante que não havia alguma bem mais interessante que a de Ronaldo? Continuo achando o valor de R$ 400 milhões, cerca de US$ 80 milhões, muito baixo para um clube do tamanho do Cruzeiro. E mesmo com dívida de R$ 1 bilhão, acredito que valeria pelo menos uns R$ 2 bilhões.

De todos os clubes que vão virar empresa, o que deverá se dar melhor é o Atlético Mineiro, pois tem no seu maior mecenas, Rubens Menin, um bilionário que pode investir e comprar o alvinegro. E ele tem uma vantagem: contrata CEOs para executar o trabalho e entra apenas com a grana. Como o Atlético lhe deve uma boa fortuna, que ele garante que não cobrará tão cedo, podendo até perdoar algumas dívidas, acho que chegou o momento de o Galo ter um dono. A dívida do clube chega a R$ 1,3 bilhão, que para Menin é fichinha. A venda dos outros 50% do shopping também será ótima medida, ainda mais com a construção do estádio, que deverá ser inaugurado no começo de 2023.
 
 
jogadores do galo
O Atlético entrou num caminho de conquistas desde a última temporada e neste ano larga entre os favoritos a ganhar o que vai disputar (foto: JUAREZ RODRIGUES/EM/D.A PRESS)
 
 
Com um dono e um estádio, o Galo se tornará ainda mais forte e poderá ir em busca das taças que deixou de ganhar ao longo de sua história. Algumas perdidas por erros crassos de arbitragem. Outras, por incompetência. É importante dizer que o Galo entrou num caminho de conquistas desde a última temporada, quando pensou grande e investiu em jogadores tarimbados. Neste ano, larga entre os favoritos a ganhar o que vai disputar.

E ainda há um investidor disposto a conversar com os clubes para a formação de uma liga própria. Ele diz que poderão receber até R$ 5 bilhões. Não sei o que os dirigentes estão esperando. É a outra grande solução para o nosso futebol. Os clubes comandando seus próprios destinos, e a CBF cuidando apenas da Seleção, como ocorre no mundo inteiro. Dessa forma, as federações, que só servem para organizar os estaduais, seriam extintas. Por falar nelas, Onaireves Moura, que foi presidente da Federação Paranaense de Futebol e estava foragido, foi preso em São Paulo. Ele é acusado de corrupção, lavagem de dinheiro, formação de quadrilha e outros crimes. E há outros casos, mais antigos, de presidentes corruptos em federações no país.

Ou a modernidade chega de vez ao futebol brasileiro ou não sairemos desse marasmo de presidentes incompetentes, passionais, que pagam R$ 2 milhões mensais a um jogador porque o dinheiro não sai do seu bolso. Com o clube-empresa, essa “farra” vai acabar, pois ninguém é louco de queimar dinheiro. Vejam o exemplo de Ronaldo Fenômeno, que comprou o Cruzeiro e, imediatamente, cortou contratações, mandou diretor contratado embora e fez uma limpa geral. Ele ficou assustado ao saber que projetaram um orçamento de R$ 90 milhões sem ter um centavo em caixa, e devendo ainda R$ 35 milhões em cotas antecipadas de TV. Realmente, os presidentes de clubes brasileiros, com raras exceções, vivem no mundo da lua. Uma vergonha que será corrigida quando todos os clubes virarem empresas. E que seja rápido, pois eles agonizam com dívidas impagáveis e gente amadora os conduzindo!

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