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Estado de Minas coluna do jaeci

De mediano a qualificado, Galo de Cuca supera o de Sampaoli

Novas contratações e crescimento de vários jogadores sob o comando do treinador atual explicam a evolução do Atlético


26/08/2021 04:00 - atualizado 26/08/2021 07:23

Campeão mineiro, o Atlético está bem em três frentes: lidera o Brasil e disputa as quartas de final da Copa do Brasil e semifinal da Libertadores(foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press - 22/5/21)
Campeão mineiro, o Atlético está bem em três frentes: lidera o Brasil e disputa as quartas de final da Copa do Brasil e semifinal da Libertadores (foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press - 22/5/21)


O Atlético de hoje não é aquele montado por Sampaoli, embora o técnico Cuca tenha recuperado vários jogadores. Everson era execrado pela torcida, principalmente por falhas em vários gols, que impediram o título alvinegro no ano passado. Mariano chegou completamente fora de fora, e Guga nunca foi um reserva à altura. Júnior Alonso tinha problemas de posicionamento, principalmente nas bolas aéreas, pois é um zagueiro baixo. Zaracho não conseguia se firmar. Jair só dava passes para o lado, e hoje aparece muito mais na área. Vargas era desprezado pela torcida, mas melhorou sua condição física e hoje tem dado retorno. Hulk começou muito mal, completamente fora de forma e ritmo, mas Cuca o pôs de centroavante, pois velocidade pelas extremas ele não tem mais. Vejam a importância de um treinador, ao ajustar o grupo que não foi montado por ele.

Além disso, o Galo contratou Nacho Fernández, excepcional jogador, mas, curiosamente, não teve chances na Seleção Argentina. E agora Diego Costa, também excepcional, que sabe fazer gols como poucos e tem experiência internacional. Dito isso, vejam que é outro Atlético, bem diferente daquele instável que Sampaoli comandava. Cuca extrai o máximo do atleta. O técnico argentino mandava contratar. Se o atleta fazia cinco jogos ruins, o encostava e se lixava para o prejuízo. Talvez esteja aí a explicação para Sampaoli, aos 61 anos, não ter títulos de expressão em clubes – excetua-se a Copa América de 2015, pela Seleção Chilena.

E hoje o Galo tem de provar, mais uma vez, sua maior qualidade diante do Fluminense, no Engenhão, em jogo de ida da Copa do Brasil. As equipes jogaram há três dias, em São Januário, pelo Brasileiro, empate em 1 a 1. O Galo tem mais time, mais grupo, mais técnico e mais banco. Porém, não tem nada ganho antes de a bola rolar.

O torcedor, passional, não percebe que o futebol é dinâmico e momentâneo. O time mediano do Galo no começo da temporada transformou-se numa equipe qualificada, principalmente pelos nomes contratados e pelo crescimento de vários jogadores sob o comando de Cuca. Portanto, hoje, vejam bem, hoje, o Atlético é uma equipe forte, em condições de ganhar as taças que disputa. Acho que o Brasileirão, que ele não vê há 50 anos, é o mais provável, mas nada o impede de sonhar com Libertadores e Copa do Brasil, já que está bem nas duas.

Garantia de títulos nem Cuca quis dar, em entrevista a mim, semana passada. Ele prometeu trabalho e luta pelas taças, mas afirmar que vai ganhar, de jeito nenhum. O torcedor, que rejeitou Cuca e pediu sua demissão, hoje o idolatra e aplaude, mas o técnico, calejado e experiente, sabe que tudo pode mudar em 90 minutos. A paixão do torcedor não o deixa enxergar o bom trabalho, caso as conquistas não ocorram.

Se o Galo conseguir um grande resultado hoje, terá a tranquilidade para jogar em casa mais sossegado, pois a Copa do Brasil já se mostrou uma competição traiçoeira. Portanto, que o Galo entenda que em jogo de 180 minutos não adianta ir com muita sede ao pote. Tem de saber cozinhar o adversário.

O Fluminense mostrou um esquema defensivo muito sólido, com uma dupla de zaga de alto nível, Nino e Luccas Claro. Cuca é bom observador e, com certeza, deve ter traçado um planejamento diferente para o jogo desta noite. E o Flu, é claro, sabe que se ficar atrás e jogar por uma bola dificilmente avançará às semifinais. Eliminado da Libertadores, como não será campeão brasileiro mesmo, só lhe resta a Copa do Brasil. Já o Galo vai bem nas três frentes e a torcida vive em lua de mel com o time. Para que isso continue, só mesmo ganhando as taças que o torcedor está vislumbrando.


CAMISA PARA DIEGO COSTA

Seguidor do meu perfil, @jaecicarvalhooficial, Bruno Ricci manda mensagem dizendo que foi ele quem deu a camisa do Galo para Diego Costa num resort no Nordeste, há alguns anos. Ele trabalha na ClassimoveisBH. Bruno já vislumbrava, naquela época, a presença de Diego Costa no seu time do coração.



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