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Estado de Minas bomba

O que interessa torcedor do Cruzeiro é a volta à elite

Quando assumiu, a nova diretoria celeste sabia o tamanho do desafio, mas precisa mudar sua forma de gestão para fazer o clube renascer


16/01/2021 04:00

Uma das saídas para a Raposa, comandada pelo presidente Sérgio Santos Rodrigues, é adotar o modelo de clube-empresa(foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press %u2013 8/8/20)
Uma das saídas para a Raposa, comandada pelo presidente Sérgio Santos Rodrigues, é adotar o modelo de clube-empresa (foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press %u2013 8/8/20)


Quais as soluções?
O presidente do Cruzeiro, Sérgio Santos Rodrigues, “saiu da toca” e fez uma live anunciando seus planos para não deixar o Cruzeiro sucumbir. Disse que vai fazer acordo com os representantes de Dedé – o jogador cobra R$ 35 milhões na Justiça –, que vai buscar patrocinadores e vender Orejuela para pôr dinheiro no caixa. Disse também que vai pagar parte dos salários atrasados. Reconheceu que é sua obrigação manter os salários em dia e que já planeja o 2021 com o clube na Segundona. Tudo isso o torcedor já sabe. A dívida do Cruzeiro é impagável. Não há grandes receitas na Série B, a folha salarial continua alta, na casa dos R$ 5 milhões, e o time é de segunda para terceira, com raras exceções. Na prática, tudo continua como antes: pouca gente entendendo de futebol e muito blá, blá, blá. O torcedor quer soluções reais e imediatas como, por exemplo, a fundação do clube-empresa.

Parceiros
Será que uma marca tão valiosa como a do Cruzeiro se desvalorizou a ponto de não haver um investidor interessado em comprar 49% do clube, caso vire empresa? Há uns meses, publiquei aqui que uma pessoa muito ligada ao presidente disse que há um grande empresário em BH disposto a investir R$ 500 milhões no clube, caso vire empresa. Já passou da hora de isso ocorrer. É a única solução. O Botafogo está virando empresa, pois suas dívidas, assim como as do Cruzeiro, ultrapassam R$ 1 bilhão, e são impagáveis. Portanto, não há outro caminho. Não há dinheiro, não há recursos, por mais que haja por parte da atual diretoria todo o comprometimento em busca de salvar o clube. O fundo do poço é mais fundo do que se imaginava.

Presidente sabia o tamanho do buraco

Quando se candidatou e resolveu encarar o desafio de tocar o Cruzeiro, o atual presidente sabia o tamanho do buraco. Portanto, não há desculpas para o clube ficar na Série B por mais uma temporada, logo a do Centenário, nem para não pagar salários em dia. Os jogadores aceitaram a redução temporária e colaboraram com o clube. O mínimo que se esperava era que os salários fossem pagos em dia. Isso é obrigação do empregador e não há justificativa. Eu avisei, em janeiro passado, que esse time do Cruzeiro não subiria. Os 40 anos de jornalismo, dos quais 38 no esporte, me habilitaram a perceber isso. Será que não havia, na diretoria do clube, uma pessoa capaz de enxergar isso já naquela época. Ao contrário disso, em live com o próprio presidente, eu disse a ele que esse time não subiria. Ele disse que não teria problemas e que a equipe estaria na elite em 2021. Torci muito para eu estar errado e dar a mão à palmatória, mas eu estava certo.

Hierarquia

Bastou um presidente com autoridade e um diretor-executivo respeitado no mercado para Jorge Sampaoli pôr o rabinho entre as pernas e respeitar a hierarquia no Atlético. Ele tem participado de reuniões constantes com os dirigentes, pondo seus desejos e recebendo sim e não, de acordo com o que a diretoria deseja. O entrosamento é perfeito. Os dirigentes não querem errar, com contratações pífias como as que foram feitas. Foram gastos R$ 200 milhões em jogadores medianos, alguns sem a menor condição de vestir a camisa alvinegra. Agora, os dirigentes pensam em cinco contratações pontuais, e Rodrigo Caetano, diretor-executivo, já disse que serão jogadores para serem titulares. E, de preferência, jogadores vencedores, experientes, capazes de ajudar os jovens valores, como Marrony, Zaracho e outros de maior potencial. O planejamento visa a Libertadores desta temporada, que poderá ter oito brasileiros.


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