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Estado de Minas COLUNA DO JAECI CARVALHO

Renato Salvador será o homem-forte do futebol do Atlético

Novo presidente, Sérgio Coelho, eleito dia 11 e que tomará posse em 1° de janeiro para o triênio 2021/22/23, já definiu sua equipe de trabalho


13/12/2020 11:26

Sérgio Coelho foi eleito o novo presidente do Atlético(foto: Bruno Cantini/Atlético)
Sérgio Coelho foi eleito o novo presidente do Atlético (foto: Bruno Cantini/Atlético)
A vitória do Galo sobre o Athletico-PR o mantém com chances reais de erguer a taça, embora a distância para o São Paulo seja significativa, faltando 13 jogos para o fim da competição. O Atlético, que está há 49 anos na fila do Brasileirão, não contava em ganhar a competição nesta temporada, mas, com o andamento do campeonato, viu que isso seria possível e ainda é. O nível técnico dos jogos é baixo e sofrível. Desde a contratação de Jorge Sampaoli - e isso o Galo deve exclusivamente a Renato Salvador -,  a equipe mudou sua postura, embora eu tenha minhas ressalvas com relação ao trabalho do técnico. De março para cá, depois da saída do fraquíssimo Dudamel, a torcida voltou a acreditar no time, principalmente, depois das contratações feitas por Renato Salvador e os outros 3 Rs: Rubens e Rafael Menin e Ricardo Guimarães.

Sampaoli, que é de pouca conversa, dialoga com Gabriel Andreata, seu fiel escudeiro, e esse com o homem-forte do futebol do Galo, Renato Salvador. Ele vê se o atleta indicado serve e dá o ok. Só então os outros Rs assinam o cheque. É uma equipe que quer tornar o Galo forte novamente com conquistas de taças.

O novo presidente, Sérgio Coelho, eleito dia 11 e que tomará posse em 1° de janeiro para o triênio 2021/22/23, já definiu sua equipe de trabalho. Vai manter Renato Salvador como o homem-forte do futebol e contratará um gerente de futebol, que seja o elo entre comissão técnica, Renato e a presidência. No novo modelo não haverá a figura do diretor de futebol remunerado. Renato será o responsável por tudo, sem receber um centavo sequer. Ele mesmo não quer nenhum tipo de remuneração. No marketing, Leandro Figueiredo será mantido, mas algumas demissões serão feitas no clube. O novo presidente já estuda currículos de alguns candidatos ao cargo de gerente de futebol. 

Em sua gestão, Sérgio já pediu ao presidente do Conselho Deliberativo, Castellar Guimarães Filho, que convoque uma auditoria permanente. O objetivo maior de Coelho é fazer uma gestão transparente, prestando contas ao torcedor mês a mês.

Sérgio Coelho está muito animado. Tenho conversado com ele quase que diariamente. Está convicto de que o novo Atlético voltará ao período de conquistas de taças, que aconteceu em 2013/14, quando o torcedor comemorou os títulos da Copa Libertadores, da Copa do Brasil e da Recopa Sul-Americana com o eterno e mais vencedor da história do clube, Alexandre Kalil. 

Sérgio teve, inclusive, um encontro com ele na prefeitura. Candidato único, ele vibra com o Atlético unido em prol de se tornar um clube superavitário e vencedor. Outro grande nome de sua diretoria é o doutor José Murilo Procópio, jurista renomado, que volta ao clube para ajudar também sem qualquer tipo de remuneração. É vice-presidente eleito. Em conversa com ele, José Murilo me disse que voltou para atender a pedidos e que não poderia recusar o convite por ser um grande atleticano e por entender que o clube estará em muito boas mãos.

Sérgio Coelho também me garantiu que vai buscar dois grandes jogadores no mercado, de preferência, experientes e vencedores, para darem suporte aos jogadores mais jovens. Um camisa 10 - algo raro no nosso futebol - e um camisa 9 são as preferências do novo presidente. Ele quer dois atletas que possam causar grande expectativa na torcida e que possam lotar o aeroporto, quando chegarem a BH. 

Claro que para o Brasileirão não há mais com o inscrever. As contratações seriam pensando na Copa Libertadores de 2021, que com certeza terá o Galo como um dos times brasileiros. A possibilidade do título brasileiro deste ano jamais foi descartada. Há 3 times na briga com chances reais: São Paulo, Atlético e Flamengo. E outros 3, em condições de chegar também: Palmeiras, Grêmio e Internacional. Esses, porém, com chances mais reduzidas.

Coelho admite que ganhou muita experiência em suas duas passagens como dirigente do clube. Admite que hoje enxerga o futebol de outra maneira e que realmente o profissionalismo chegou para ficar. 

O assessor de imprensa Domênico Bhering será mantido, assim como Éder Aleixo, auxiliar técnico permanente do clube. 

Sérgio Coelho está muito animado e esperançoso de ver o Galo viver seus melhores dias. A inauguração do estádio, prevista para 2022, é outro fator que enche o presidente eleito de orgulho. Com uma casa, onde tudo o que girar em torno do espetáculo, será totalmente do clube, a tendência é o Atlético se tornar superavitário. Sérgio Coelho pretende também diminuir o passivo, tornando-o enxuto. 

Pelo que percebi nas conversas que tive com ele, a intenção é a de transformar o Atlético numa das grandes potências do continente. Um clube superavitário e vencedor. Boa sorte, presidente! 

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