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Estado de Minas COLUNA DO JAECI

Brasil estreia com goleada de 5 a 0 sobre a fraquíssima Bolívia

"Se nossa Seleção fosse mais qualificada, teria feito uns cinco ou seis gols só no primeiro tempo"


09/10/2020 23:33 - atualizado 09/10/2020 23:49

Firmino comemora um de seus gols contra a Bolívia(foto: Miguel Schincariol/CBF)
Firmino comemora um de seus gols contra a Bolívia (foto: Miguel Schincariol/CBF)

Na estreia nas Eliminatórias Sul-Americanas, não havia a menor dúvida de que o Brasil venceria a Bolívia, e de goleada. Na verdade, se nossa Seleção fosse mais qualificada, teria feito uns cinco ou seis gols só no primeiro tempo. Mas, como é o time do Tite, foi econômico. Reconheço que as seleções da América do Sul, são fracas e que o Brasil continuará como a única seleção a participar de todos os Mundiais. Mas, de que adianta se classificar e fazer vexame na Copa?


Tem sido assim nos últimos tempos, e não vejo perspectiva de algo diferente em 2022, no Catar. Time que tem Tite, Thiago Silva, Marquinhos e Danilo, além de outros jogadores fracos, não pode mesmo chegar a lugar algum. Entendo que as tevês que compram os direitos de transmissão obrigam seus narradores e comentaristas e elogiar, mas o que não podemos fazer é mentir. O Brasil jogou contra ninguém, e venceu. Simples assim!

 

A Bolívia é o adversário mais fraco da América do Sul. Segundo os matemáticos, o time brasileiro teve 95% de posse de bola, o que não era novidade. Os bolivianos, com um time jovem, foram ao Itaquerão para perder de pouco. No primeiro tempo, conseguiram sofrer apenas dois gols. Uma cabeçada de Marquinhos, após cruzamento de Danilo, e uma empurrada de bola para o gol feita por Firmino, debaixo da baliza. No mais, toque pra lá, toque pra cá, e pouca produtividade.

Neymar, que era dúvida por problemas nas costas, nada fez. Discreto, como sempre. Muito marketing e pouca objetividade. Pelo menos não ficou caindo tanto, mesmo com a chuva em São Paulo. À beira do campo, Tite, que vibrava em cada gol como se fosse uma final de Copa do Mundo, e seu filho e auxiliar, Matheus Back, que não tem história no futebol para exercer tal cargo. Mas, como é o filho do papai, abriram exceção.

Não havia a menor dúvida de que venceríamos a Bolívia. Mas, se fosse uma Seleção com qualidade, com jogadores do nível de Ronaldo Fenômeno, Ronaldinho Gaúcho e Rivaldo, com certeza o primeiro tempo teria um caminhão de gols. Sim, continuo saudosista, e não aceito a geração nutella, que esquece os jogadores do passado e exalta Danilo, Thiago Silva e Marquinhos. Aí, quando chegamos na Copa do Mundo e enfrentamos uma equipe europeia de bom nível, voltamos para casa mais cedo.

 

O segundo tempo começou e logo o Brasil meteu o terceiro. Renan para Neymar, que tocou para Firmino fazer 3 a 0. Como disse um telespectador do meu Blog no Superesportes, “Eliminatórias Sul-Americanas são piores que muitos estaduais, tamanha a fragilidade das seleções. A Bolívia assustou Weverton com um chute de longe. O goleiro brasileiro espalmou para escanteio.

Mas era jogo de um time só. Os bolivianos não tinham força, futebol ou qualquer tipo de jogada que pudesse preocupar. Na altitude, ainda conseguem alguns resultados, como quando venceram o Brasil em 1993, na primeira derrota do time brasileiro em Eliminatórias. Lá, na montanha, são leões. Ao nível do mar, são os gatos mais mansos do planeta.

Aos 20 minutos, Coutinho cruzou da direita e Rodrygo cabeceou, a bola desviou no zagueiro Carrasco e entrou: 4 a 0. Esse garoto é bom de bola e tem um grande futuro. Joga no Real Madrid e tem encantado Zidane. É disso que o Brasil precisa, jovens com talento, qualidade, diferenciados. Você tem Vinícius Júnior, Pedro e outros jovens de valor. Tem zagueiros despontando no futebol brasileiro, mas o técnico insiste com Thiago Silva, fracassado em três Copas do Mundo, assim como insistiu com Paulinho e Fernandinho. E só não os convocou porque não permitiram. Alguém na CBF deu um basta no treinador nesse quesito.

 

Neymar tentava marcar o seu. Mas, não conseguia. Pelo menos não caiu no gramado, o que já é um avanço. Mas é nosso único craque, talentoso. Precisa mostrar o algo mais, principalmente nos grandes jogos. Em duas Copas foi um fiasco. No Catar, estará com 30 anos e 9 meses. Já não será nenhum menino.

Com o jogo resolvido, Tite foi fazendo as mudanças necessárias, afinal, terça-feira vamos encarar o Peru, em Lima. Outra seleção fraca, que fez a final da Copa América conosco, ano passado. Olhem o nível do futebol sul-americano. Peru desbancando Argentina, Uruguai e Paraguai, fazendo final com o Brasil. A Copa do Mundo começou para o Brasil e nada melhor do que estrear em casa, contra um adversário fraquíssimo.

O quinto gol foi de Phillipe Coutinho, de cabeça, recebendo cruzamento de Neymar. Cabia mais, pois, como escrevi acima, o Brasil enfrentava ninguém. Porém, ficou em 5 a 0, o que também não é novidade. Claro que temos que trabalhar, independentemente do adversário, mas eu não iludo ninguém. Ganhamos, era obrigação, pois o oponente era um “Bambala” da vida.

 

 

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