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Estado de Minas Bomba do Jaeci

Candidato de consenso é o sonho dos grupos que mandam no Atlético

"A verdade é que há um nome guardado debaixo de sete chaves, que só será conhecido mesmo poucos dias antes da eleição"


18/09/2020 22:36 - atualizado 18/09/2020 22:52

O presidente do Atlético e candidato à reeleição, Sérgio Sette Câmara(foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press)
O presidente do Atlético e candidato à reeleição, Sérgio Sette Câmara (foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press)
Os grupos que têm poder no Atlético buscam um candidato de consenso para a eleição de dezembro. Rubens Menin, homem forte, que tem colocado dinheiro em contratações e que doou o terreno para a construção do estádio, e seu filho, Rafael, não querem ser candidatos. Dessa forma, junto com o grupo que comandou o Atlético e que tem muita força no conselho, vão buscar um candidato que agrade às duas frentes. Alguns nomes têm sido cogitados, como o de Sérgio Bruno Zeck Coelho, ex-presidente do Minas, que já trabalhou no Galo. Porém, fontes me dizem que ele não tem conhecimento de sua indicação. A verdade é que há um nome guardado debaixo de sete chaves, que só será conhecido mesmo poucos dias antes da eleição. Esse nome tem sido trabalhado em conjunto, para agradar às duas correntes. Vale lembrar que é um direito do atual presidente pleitear a reeleição. Porém, se o fizer, não terá o apoio de nenhum dos lados. Será candidatura solo.
 
Sem diálogo 
 
A mesma fonte me revela que o técnico Jorge Sampaoli não dá espaço ao presidente do clube para qualquer tipo de diálogo. É um frio bom dia, e olhe lá. Esse cidadão se sente acima do bem e do mal e não sabe respeitar hierarquia. Seja o presidente bom ou ruim, ele é o mandatário maior, e os funcionários lhe devem respeito. Fazer um bom trabalho é obrigação do técnico, que ganha muito bem para isso. Também acho que ouvir o mandatário maior deveria ser, no mínimo, um gesto de elegância da parte dele. Porém, Sampaoli se acha acima do bem e do mal e, mais cedo ou mais tarde, essa bomba vai explodir. Foi assim no Santos e por onde ele passou.

Reféns

Quando um dirigente vem a público dizer que desfez a negociação com um jogador por medo de apanhar da torcida organizada, isso representa dizer que o futebol brasileiro está ficando refém dessas facções. Claro que todos concordamos que Thiago Neves não deveria nem ter sido cogitado, pois é persona non grata no Atlético, e Villa, acusado de espancar a ex-namorada, jamais deveria ter sido citado. Porém, é preciso ter cuidado. Temos visto invasões de CTs, dirigentes e jogadores apanhando e outros péssimos exemplos. Isso é caso de polícia. Deixar torcida organizada mandar no clube e virar refém dessas facções é uma decisão equivocada. Depois não reclamem.

Trapalhadas

Os torcedores alvinegros têm mandado mensagens com saudade de Eduardo Maluf, o melhor diretor de futebol que Minas Gerais já teve. Ele se identificava tanto com Cruzeiro quanto com o Atlético e jamais foi questionado por torcida nenhuma, mesmo porque, Maluf nunca frequentou torcidas organizadas e sempre exerceu seu papel com seriedade e compromisso com a verdade. Ele jamais cogitaria contratar Thiago Neves, caso estivesse vivo. A atual diretoria vive fazendo trapalhadas, se equivocando e pedindo desculpas publicamente. Se dentro de campo o Galo vai bem, obrigado, fora dele é uma sucessão de erros e equívocos de dar dó.

Não é dono do clube

Sampaoli ameaça deixar o clube em dezembro, caso os salários não sejam pagos em dia. Esse cidadão precisa entender que o fato de ele ganhar R$ 1,2 milhão mensais não o coloca acima de ninguém no Atlético. Ele é um empregado como outro qualquer, com direitos e deveres. Pedir jogadores, ele até pode pedir, mas deveria haver alguém no clube que lhe dissesse não. O caso do Thiago Neves foi assombroso. Qualquer garoto de 5 anos que fosse dirigente do Galo teria dito que esse não deveria ter sido nem cogitado, tamanha a antipatia que o torcedor tem por ele, que achincalhou o clube até não poder mais quando jogava no Cruzeiro. Sampaoli tem de fazer sua parte, que é treinar o time e colocá-lo na vitrine, o que, aliás, tem feito muito bem. O resto é com a diretoria, e ponto. No Santos, ele saiu brigado, pela porta dos fundos, porque queria mandar mais que o presidente.

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