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COVID-19: testes positivos no futebol

O movimento de alguns dirigentes para que o futebol volte agora é um crime contra a humanidade


postado em 09/05/2020 04:00 / atualizado em 08/05/2020 21:48

Atacante Diego Souza, do Grêmio, é um dos jogadores infectados com o novo coronavírus no Brasil(foto: SILVIO AVILA/AFP )
Atacante Diego Souza, do Grêmio, é um dos jogadores infectados com o novo coronavírus no Brasil (foto: SILVIO AVILA/AFP )


Três jogadores do Flamengo e Diego Souza, do Grêmio, testaram positivo para a COVID-19. Outros 36 funcionários do rubro-negro também estão contaminados. O movimento de alguns dirigentes para que o futebol volte agora é um crime contra a humanidade. Não adianta os presidentes de clubes dizerem que a pandemia vai quebrar os clubes, pois isso é mentira. Eles estão quebrados há tempos, por más gestões de alguns e fraude de outros. O novo coronavírus não pode servir de pano de fundo para a incompetência de alguns senhores, que pagam salários milionários a técnicos e jogadores num país em que o salário mínimo, de fome, é de R$ 1.040. Mais grave ainda é ver alguns forçando a barra para reabrir o futebol. Que os prefeitos de cada cidade batam o pé e digam não, assim como está fazendo o prefeito de BH, Alexandre Kalil. Entre o futebol e as vidas, devemos ficar com as vidas sempre!

Sem contratações


Espero que os torcedores entendam o grave momento pelo qual o país está passando, e, quando o futebol voltar, se voltar, não exijam contratações dos dirigentes. Não há dinheiro para isso, e eles não serão irresponsáveis de gastar o que não têm. O Fluminense está anunciando Fred, que deverá ganhar cerca de R$ 500 mil. Não à toa, o tricolor carioca está quebrado e, muitas das vezes, atrasa salários. Viram como alguns dirigentes são irresponsáveis? Espero que o Atlético não embarque nessa onda, pois seu presidente tem os pés no chão. Quanto ao Cruzeiro, na Série B, também não há dinheiro para contratações. O clube foi assaltado, segundo a Justiça. Portanto, se o futebol voltar ainda nesta temporada, os clubes mineiros deverão jogar com o material humano que têm. Meu medo é o Cruzeiro não voltar à elite, pois, com o grupo atual, não sobe de jeito nenhum. Fábio e Marcelo Moreno, dois gigantes azuis, já falaram sobre isso.

Desvalorização


Com a crise do novo coronavírus, vários clubes europeus perderam poder econômico e seus jogadores se desvalorizaram. Segundo pesquisa, Messi, CR7 e Neymar valem 20% menos do que valiam antes da pandemia. E, segundo um jornal espanhol, Neymar teria recusado grande fortuna para renovar com o PSG, pois seu objetivo é o Barcelona. Resta saber o que pensa a torcida catalã, já que ele saiu pela porta dos fundos, e o atual presidente disse que não o quer. Aliás, vários diretores são contra sua volta, mas, como o argentino Messi é quem manda no clube, e ele é fá de Neymar e amigo, é possível que o clube catalão desembolse uma pequena fortuna para ter o craque de volta. Vale lembrar que o dinheiro parou de circular no mundo, e, principalmente, nos clubes-empresa da Europa, que têm donos que estão sofrendo com a crise em suas empresas.

Materazzi falou


O mundo esperou 14 anos para saber o que o zagueiro italiano Materazzi havia falado para Zidane, para levar aquela cabeçada na final da Copa do Mundo de 2006, que custou a expulsão do craque francês e o título. A Itália acabou campeã, nas penalidades. Materazzi confirmou que “Zizu disse que lhe daria a camisa, ao fim do jogo”. Ele, então, respondeu: “Prefiro sua irmã”. Realmente, a cabeçada foi pouco. Materazzi merecia uns bons tapas, pois desrespeitou a irmã de Zidane, que tem sangue mulçumano, com descendência argelina. Acho que uma agressão verbal, muitas das vezes, dói mais que uma cabeçada, mas o árbitro só pode ver as agressões físicas e, dessa forma, Materazzi usou o jogo sujo para tirar o craque francês do jogo. Uma pena que isso ainda aconteça. Mas faltou a Zidane a experiência e a serenidade que um jogador deve ter.

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