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Estado de Minas BOMBA DO JAECI

Sérgio Santos Rodrigues deveria ser aclamado presidente do Cruzeiro

Sérgio era o nome certo há três anos, mas quem ganhou foi a outra chapa, acusada de corrupção e roubalheira no clube


postado em 25/04/2020 04:00

Sérgio Santos Rodrigues é candidato à presidência do Cruzeiro, com as eleições marcadas para 21 de maio(foto: Jair Amaral/EM/D.A Press 29/9/17 )
Sérgio Santos Rodrigues é candidato à presidência do Cruzeiro, com as eleições marcadas para 21 de maio (foto: Jair Amaral/EM/D.A Press 29/9/17 )



O Cruzeiro perde tempo e dinheiro ao não antecipar as eleições e aclamar Sérgio Santos Rodrigues presidente. E peca em não mudar o estatuto para que o mandato seja de três anos e sete meses. Será difícil achar alguém que queira assumir uma dívida gigantesca, na casa do R$ 1 bilhão, com um time na Segundona. Sérgio era o nome certo há três anos, mas quem ganhou foi a outra chapa, acusada de corrupção e roubalheira no clube. A farra do cartão de crédito, denunciada pelo Superesportes, é uma vergonha. O tempo vai passando e as coisas piorando. 
Dívidas com a Fifa, atrasos de salários e outras coisas mais. Com a eleição somente em maio, a coisa vai piorar até lá.Esse negócio de não poder mexer no estatuto é de uma ignorância. Estamos no século 21, é preciso acompanhar a modernidade e perceber a necessidade de um presidente por três anos e sete meses, e não apenas de maio a dezembro, como manda o arcaico estatuto. Se houver outro candidato que queira disputar a eleição, que registre a chapa e concorra. Toda disputa de gente do bem é saudável.

Deveria cobrar dos diretores
Maicon Bolt entrou na Justiça contra o Atlético e pede R$ 20 milhões de indenização por ter sido mandado embora. Outros jogadores também reivindicam dinheiro do clube. Ora, se eu fosse o presidente cobrava dos diretores de futebol que lá estiveram: Alexandre Gallo e Rui Costa. Esses caras deram um prejuízo imenso ao clube, com contratações pífias de jogadores do mais baixo nível ganhando fortunas. Por isso, sou a favor da responsabilidade fiscal. Se houvesse esse 
dispositivo, a torcida poderia cobrar, na Justiça, desses diretores de futebol, que afundaram o Galo e o deixaram com dívida imensa com jogadores. Por isso sou contra a figura do diretor de futebol, mesmo porque a maioria não torce nem para os clubes no qual trabalha. Acho estranho um vascaíno roxo, que viajava o Brasil e o mundo como torcedor, nessas torcidas organizadas, assumir a diretoria de futebol do Flamengo, por exemplo. O cara vai só pelo dinheiro, pois nunca foi e nunca será torcedor do clube. Façam uma pesquisa nos clubes do Brasil e verão que alguns diretores torciam pelos rivais de forma veemente. Cada vez mais sou a favor da volta do velho sistema: o presidente negocia diretamente com seu colega, com transparência e sem rachadinha de comissão com empresários.

Fifa precisa ser realista
Cruzeiro e Atlético têm dívidas com a Fifa, mas a entidade maior do futebol precisa entender o momento dos clubes por causa do novo coronavírus. A maioria está quebrada, sem dinheiro para pagar salários e outras despesas. Sem entrar recurso da TV (os campeonatos estão parados) e sem receitas de vendas de camisas e artigos esportivos do clube. A Fifa não pode ser mais realista que o rei e tem que entender a situação. Aliás, com tanto dinheiro em caixa, a entidade deveria dar suporte aos filiados, pois, pelo que me consta, não é uma entidade com fins lucrativos. O fato de ela ter bilhões de dólares em seus cofres deveria servir para socorrer seus filiados quando esses precisarem. É o caso agora.

Recorreu a bancos
O Flamengo se gabou de ter faturado R$ 1 bilhão no ano passado, pela grande fase do time e por ter ganho o Brasileirão e a Libertadores. Porém, bastou chegar a crise do novo coronavírus e o rubro-negro já recorre a bancos para pagar salários e despesas. É sabido que alguns patrocinadores estão em atraso com o Flamengo, porque também não estão conseguindo 
vender seus produtos. Pelo visto, o time carioca não estava nadando em dinheiro, como preconizava sua diretoria. A realidade sempre vem à tona. Se Barcelona e Real Madrid, clubes mais ricos do mundo, estão passando por dificuldades, não seria o Flamengo, que nem estádio tem, que não passaria.



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