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Estado de Minas COLUNA DO JAECI

Restou a Sul-Americana ao Atlético. Pena que a semifinal não será no Horto

O Galo desdenhou da competição em 2018, mas esse ano será a salvação para o clube. Jogo decisivo contra o Colón será no Mineirão, infelizmente


postado em 26/09/2019 04:00 / atualizado em 26/09/2019 08:15

Atlético e Colón decidem hoje, no Mineirão, quem irá para a final da Sul-Americana. No primeiro jogo, o time argentino venceu por 2 a 1 em Santa Fé(foto: Marcelo Manera/AFP)
Atlético e Colón decidem hoje, no Mineirão, quem irá para a final da Sul-Americana. No primeiro jogo, o time argentino venceu por 2 a 1 em Santa Fé (foto: Marcelo Manera/AFP)
 

 

O Atlético tem o jogo do ano, esta noite, no Mineirão, diante do “poderoso” Colón, da Argentina. Se, ano passado, a Copa Sul-Americana era a segunda divisão da Libertadores, esse ano mudou de patamar e virou a principal competição para o time alvinegro. “Navio que está afundando, atraca em qualquer porto”, dizia meu mestre, que me ensinou tudo na TV Globo, o saudoso Fernando Sasso. Na Libertadores, o Galo foi um fiasco, e eu avisei que se o time saísse do Independência não se classificaria às oitavas de final. Não me venham com essa balela de que o Atlético se apequenou no Horto, pois, se não fosse esse caldeirão, não teria as conquistas da Libertadores, Copa do Brasil e Recopa. Ao contrário, ele se agigantou no Horto. Sei que a final foi no Mineirão, mas só para cumprir tabela ou para fazer a farra no estádio que os torcedores chamam de “salão de festas”.

 

Sábio e revolucionário, o eterno e mais vencedor presidente, Alexandre Kalil, transformou aquilo num inferno para os adversários, num trunfo para seus jogadores e num prazer para os torcedores, tamanha as conquistas que conseguiu. Não fosse ele, e o Atlético teria apenas o Brasileirão de 1971, muito pouco para a grandeza do time. Explicar o que é ser atleticano só mesmo quem é pode fazer. Os caras são loucos pelo clube. Mesmo quando nada ganhavam, não o abandonavam jamais.

 

O técnico Vanderlei Luxemburgo disse aos quatro cantos que “se tivesse aquele estádio quando dirigiu o Galo, com certeza ganharia tudo”. E tem gente que quer contrariar o óbvio. Por azar do Galo, a Conmebol não permite que a partida de hoje seja disputada ali, por não ter capacidade para 30 mil espectadores. Com isso, as chances de classificação à final diminuem, pois o Gigante da Pampulha nunca deu sorte ao Atlético. Ou, por acaso, o Atlético ganhou algum título ali? Nem mesmo o Brasileiro de 1971 foi conquistado no Mineirão, pois o gol de Dario foi no Maracanã, contra o Botafogo.


Eu mantenho a minha coerência: a Copa Sul-Americana é sofrível, com times desconhecidos, estádios ruins. E não me canso de dizer: o Atlético ganhou a competição duas vezes, quando se chamava Copa Conmebol, e jogou no lixo. Nunca valorizou tais conquistas. De repente, virou a melhor competição do mundo. Os fracassos na Libertadores, Copa do Brasil e Brasileiro tornaram o Galo frágil, e não restou alternativa.

 

Vale lembrar que, com seis derrotas seguidas no Brasileirão, o time estacionou nos 27 pontos e corre o risco de ser alcançado pelas equipes que correm do Z-4. Se não se cuidar, pode se complicar – 45 pontos são necessários para não cair.Isto significa dizer que em 18 jogos restantes, o Galo tem de vencer seis. Não acho difícil, embora ele esteja se complicando contra adversários fracos, como o Avaí, por exemplo. Lembram-se daqueles três pontos perdidos para o Bahia, no Horto? Pois é, estão fazendo falta. Lá no fim da competição, tomara que o torcedor não lamente essa perda. Foi um planejamento errado do técnico Rodrigo Santana pôr o time reserva em campo.


No Brasileiro, cada jogo é uma decisão. Por isso a importância de manter o que há de melhor na competição inteira. Se o Galo perder esta noite e não chegar à final da Sul-Americana perceberá o erro de estratégia que cometeu. Se vencer, ótimo, será uma final internacional, com todos os contras da competição. E se ganhar, é claro que o torcedor irá comemorar. Na falta de um título melhor, vai esse mesmo. Sugiro, então, que o clube resgate as duas Copas Conmebol que ganhou e junte com a atual, caso a ganhe, tornando-se tricampeão e valorizando mais as conquistas. Já que agora vale vaga na Libertadores e o dinheiro para o campeão é alto, que jogue para vencer, vencer, vencer, como diz o hino do clube. Espero que o Atlético se reorganize para a temporada seguinte. Planejamento para ganhar competições fortes e não apenas figurar nelas. Esse tempo sombrio tinha acabado a partir das conquistas da Era Kalil. Porém, parece que voltou, assombrando até os torcedores mais otimistas.

Cobrança no MP

Torcedores do Cruzeiro fizeram protesto ontem em frente ao prédio do Ministério Público de Minas Gerais, pedindo que o órgão se empenhe em denunciar os dirigentes, acusados de corrupção, expulsando-os do clube e prendendo-os. Em comunicado, o MP diz que o processo corre em segredo de Justiça e que ainda não há um parecer sobre o assunto. As manifestações são mundiais, conforme tem mostrado o Superesportes, com torcedores indignados nos quatro cantos do planeta. Não entendo o motivo de os acusados não se afastarem para se defender fora do cargo. Seria a atitude mais correta e coerente com a situação. O Cruzeiro precisa ter um rumo, um norte, para que seus milhões de apaixonados não corram o risco de ver o time na Segundona. Se os dirigentes se afastarem e puserem alguém com credibilidade para tocar o clube daqui pra frente, seria um ato de grandeza e de preocupação real com o clube do coração.

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