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Estado de Minas COLUNA DO JAECI

Um caso de amor incondicional premiado pela Fifa

Messi e outros agraciados pela Fifa ficaram pequenos diante da história dos palmeirenses Silvia e Nickollas


postado em 25/09/2019 04:00

Silvia Greco, ao lado do filho Nickollas, recebeu o prêmio The Best como torcedora do ano das mãos do ex-jogador italiano Pirlo e da ex-jogadora francesa Laura Georges(foto: Marco Bertorello/AFP)
Silvia Greco, ao lado do filho Nickollas, recebeu o prêmio The Best como torcedora do ano das mãos do ex-jogador italiano Pirlo e da ex-jogadora francesa Laura Georges (foto: Marco Bertorello/AFP)
 
 
A festa dos melhores do ano, patrocinada pela Fifa, segunda-feira, em Milão, no teatro Scalla – onde certa vez o tenor Luciano Pavarotti desafinou, foi vaiado, deu a volta por cima e saiu aplaudido de pé –, teve o momento mais alto quando dona Silvia, mãe de Nickollas, garoto com deficiência visual, ganhou o prêmio de torcedora do ano. O simples gesto de levar o filho aos jogos do Palmeiras e transmitir para ele a emoção do que está acontecendo rendeu a ela a bela homenagem. Mãe é isso, gente! Não à toa, é a pessoa mais importante de nossas vidas, até que tenhamos nossos filhos. Amor que não se mede, que não tem preço, que não tem explicação. Nickollas enxerga os jogos do time do coração por meio da narração da mãe. Imagina como são seus ídolos, através do que a mãe diz.? Isso representa também a inclusão social. O fato de ele não enxergar não o impede de ir a um campo de futebol. Quem tem ou teve alguém com alguma deficiência na família sabe muito bem o que isso significa. Tive uma sobrinha que nasceu com paralisia nas pernas e com hidrocefalia. Viveu até os 24 anos, e Deus a levou. Não é fácil. Na época em que ela viveu, inclusão social era uma palavra difícil de as pessoas aceitarem. Minha irmã viveu um grande drama.

Messi e outros agraciados ficaram pequenos diante da realidade de Silvia e Nickollas. Foi emocionante. Aqui em casa, todos choramos, tamanha a grandeza das palavras da mãe do garoto. Não posso deixar de parabenizar o repórter Marco Aurélio Souza, da TV Globo, a quem não conheço, mas que teve a sensibilidade de descobrir os dois atrás do banco do Palmeiras e contar a história de amor ao mundo. Por meio da reportagem dele, a Fifa se sensibilizou e colocou a dupla, mãe e filho, como finalistas. Só mesmo o futebol para proporcionar um momento tão grandioso. O futebol já parou guerras, com Pelé, na África, e Ronaldo Fenômeno, no Kosovo. Já me proporcionou ir em festas de reis, rainhas, xeques e outros eventos. Usado pelas pessoas do bem, é a melhor arma contra a violência e a favor da paz. Só mesmo os bandidos, travestidos de torcedores, para tentar sujar a belíssima imagem do esporte bretão. Que Silvia e Nickollas sejam apenas um gigantesco exemplo a ser seguido por outros pais e outras mães. O futebol só vale a pena se for assim. Messi se tornou seis vezes o melhor do mundo. Marta está na seleção das melhores mulheres que jogam futebol, Jürgen Klopp, o técnico alemão de quem sou fã, é o melhor do mundo. O goleiro brasileiro Alisson também. Ele só não conseguiu pegar aquele chute de De Bruyne, na Copa da Rússia. Enfim, a festa foi magnífica, num palco de óperas, com um ato de balé espetacular. Que mais eventos como esse sejam realizados e que o esporte bretão prove ao mundo sua importância, principalmente por incluir e jamais excluir. Obrigado, futebol!

Vencer ou vencer

O Cruzeiro joga esta noite, em Fortaleza, contra o Ceará, precisando desesperadamente da vitória. Gostei muito do time na derrota para o Flamengo. Jogou de igual para igual com o líder do Brasileirão, mas sucumbiu diante da força do rival. O Flamengo sobra na competição. Gostei da postura do time. Após o jogo, bati um papo com Rogério Ceni, via WhatsApp, e ele me disse que precisa do apoio de nós, da imprensa, e da torcida. Ceni é ético, sério, competente, como sempre foi como jogador. Está começando a carreira e tem um futuro brilhante. É preciso o torcedor entender a ideia dele, apostar nela e ajudar o time a sair dessa situação. Não há como dissociar a crise política que o clube vive do futebol. A equipe caiu de produção a partir das denúncias graves veiculadas pelo Fantástico, da Rede Globo. São cinco meses nas páginas policiais sem que nenhuma resposta seja dada aos mais de 9 milhões de torcedores cruzeirenses mundo afora. Já externei minha opinião há tempos. A melhor maneira de os dirigentes se defenderem é abrindo mão dos cargos, afastando-se deles. Nesse momento, não deve haver apego. Se não há nada de errado, os fatos verdadeiros virão à tona. Fazendo isso, demonstrarão grandeza e provarão que o Cruzeiro está acima de qualquer apego ao cargo ou vaidade. O momento é gravíssimo em todos os aspectos, e se providências não forem tomadas o Cruzeiro corre, sim, o risco de ser rebaixado. O Ceará é um adversário temido em sua casa, mas não é do tamanho do Cruzeiro. Uma vitória esta noite dará a Ceni, jogadores e torcedores uma tranquilidade para a sequência da competição. Nova derrota será um caos!

Exclusivo

A filha mais nova do jogador Vampeta, que mora nos Estados Unidos, recebeu um coração novo na semana passada. Ela tinha um problema grave, que foi solucionado quando a família de um jovem ou uma jovem, doou o coração. Houve duas mortes de adolescentes em Boca Raton e Miami. Um desses corações hoje bate no peito de Giovana. Que Deus abençoe e conforte as famílias que perderam seus filhos amados, e que todos nos conscientizemos da importância da doação de órgãos. É um ato difícil, porém, muito humano, e que salva vidas.

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