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Estado de Minas COLUNA DO JAECI

O Atlético precisa pontuar no Brasileiro e respeitar a competição

O Galo tem a obrigação de vencer o Avaí' - lanterna do Brasileirão e sério candidato a retornar para a Série B - dentro ou fora de casa


postado em 23/09/2019 04:00 / atualizado em 23/09/2019 07:51

Rodrigo Santana, treinador do Atlético(foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press - 4/8/149)
Rodrigo Santana, treinador do Atlético (foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press - 4/8/149)


O Galo joga esta noite contra o Avaí, no Estádio da Ressacada, de olho na Copa Sul Americana, onde precisa vencer o Colón, quinta-feira, pelo placar mínimo para chegar à final da competição. Justamente a competição que ele desprezou na temporada passada, de forma correta, na minha visão. É uma espécie de terceira divisão da Libertadores, com equipes que a gente jamais ouviu falar. Porém, como dizia meu saudoso amigo Fernando Sasso, com quem aprendi muito na TV Globo, “navio que está afundando atraca em qualquer porto”. E foi somente a Sul-Americana que restou para o Atlético. Mas é preciso não se descuidar no Brasileirão. Com 27 pontos, estacionado, o Atlético olha o líder, Flamengo, com 45, 18 a mais, e não pode se desgarrar tanto. Além disso, uma derrota pode empurrar o alvinegro para a parte mais abaixo da tabela, o que pode começar a complicar. Para se salvar de uma queda, um time precisa de 45 pontos, e o Galo necessitaria de seis vitórias, o que não é difícil conseguir em 19 jogos. Times como o Avaí, que muito provavelmente vai cair, devem ser vencidos dentro ou fora de casa, e o Atlético tem essa obrigação, atuando com time reserva ou titular. É preciso uma consistência maior, qualidade e postura mais profissional de alguns jogadores. O técnico Rodrigo Santana é o menos culpado. Gosto do trabalho desse rapaz, e espero que ele não seja sacrificado em caso de eliminação na Sul-Americana, nem tampouco por causa de derrotas no Brasileirão. Não há técnico desempregado no mercado que atenda às exigências do novo futebol. Felipão, por exemplo, é ultrapassado, retrógrado e ranzinza.

Postura

Mesmo com a derrota para o Flamengo, gostei da postura do Cruzeiro, comandado por Rogério Ceni. O time teve atitude, alguns jogadores passaram a render mais e houve mais qualidade ofensiva. Não gostei da entrada de Fred, que nada acrescenta ao time azul, pois joga paradão na área e já não é aquele artilheiro de outrora. Gostei de Ezequiel, que deu outra vida ao time. Thiago Neves é outro que não dá mais. Só foi notado pela cobrança de penalidade que resultou no gol do Cruzeiro. No mais, me parece sem condições competitivas para vestir a camisa azul. Conforme escrevi na coluna de ontem, a postura azul dá esperanças ao torcedor de que dias melhores virão. O problema é a sequência do time de Ceni, que não é nada boa. Era hora de pegar um Avaí, um Fortaleza... De qualquer forma, se atuar com a mesma vontade e determinação com que atuou no sábado, não tenho dúvidas de que o Cruzeiro sairá do Z-4 e ficará na zona intermediária da tabela. A diretoria continua acuada, sem o respaldo do torcedor. A grave crise ainda está sem controle.

Clubes prejudicados

A intenção do presidente da CBF, Rogério Caboclo, é a de parar as competições nacionais toda vez que a Seleção Brasileira atuar em data Fifa ou qualquer competição. Este ano tivemos a parada do Brasileirão para a Copa América, mas isso não vai acontecer nas próximas rodadas da competição, quando alguns clubes estarão desfalcados porque a Seleção vai jogar dois amistosos em Cingapura. O problema é que não houve como planejar essa parada, já que os Estaduais ocuparam mais datas do que o normal. Para o próximo ano, tenho certeza que o ajuste será feito e nenhum clube ficará prejudicado. Acho que houve falta de bom senso de Tite ao convocar dois jogadores do Flamengo, líder do Brasileirão, prejudicando a equipe rubro-negra em três rodadas. Principalmente por causa de Gabigol, artilheiro do campeonato, que tem excepcional média de gols. Logo ele, que ficou um ano na Europa e marcou apenas um gol pela Inter de Milão, atual líder do Italiano com 100% de aproveitamento. Ou Gabigol só joga no Brasil, onde os defensores são fracos, ou na Europa ele não conseguiu a adaptação necessária ao futebol do Velho Mundo.

Espanhol

Sábado, o Granada derrotou o Barcelona por 2 a 0, com Messi e tudo. É bem verdade que o craque argentino, ainda lesionado, entrou no final, mas é visível a queda de Real Madrid e Barcelona nesta temporada. Talvez seja esse um daqueles anos atípicos, em que os dois gigantes espanhóis fiquem sem a taça nacional. Vez ou outra, dá algo diferente por lá. A verdade é que Messi começa sua queda, o que é natural depois de 15 anos jogando em mais alto nível e conquistando tudo. No Italiano, Cristiano Ronaldo marcou na vitória da Juventus, mas é outro que está na descendente, embora seja profissional e jogue em alto nível. Fico pensando quem herdará a coroa do argentino e do português. No momento, não vejo ninguém em condições. O futebol vai ficando mais pobre e mais feio.
 
 

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