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Nos anos 90, a moçada dobrava quarteirão para ver o Skank no Maxaluna

A banda mineira era atração dominical da casa, que foi fundada por empresário famoso pelas festas no Braúnas


05/05/2022 04:00 - atualizado 04/05/2022 20:51

Integrantes do Skank e outros jovens se abraçam e olham para a câmera, em ambiente de tons pastéis, com ventilador aparente
Em início de carreira, os integrantes do Skank confraternizam depois de show no Maxaluna (foto: Acervo pessoal)

Se hoje é relativamente fácil encontrar espaços para shows em BH, no início dos anos 90 a coisa era feia. Não havia muita coisa e as opções deixavam a desejar. Era o caso do Maxaluna, um pub que funcionou de 1991 a 1995, na Rua Monte Alegre com a Avenida do Contorno, na Serra. "A estrutura era muito simples, com um palquinho", relembra Gustavo Mitre, que, aos 20 e poucos anos, decidiu criar um espaço de entretenimento na cidade.

Gustavo e alguns amigos eram responsáveis por eventos que foram sucesso no final dos anos 1980, no condomínio Braúnas, na Pampulha. As festas juninas e o halloween estão nas lembranças de quem circulou por lá. Bauxita e Chico Amaral também fizeram parte da programação de eventos, que, de tão bem-sucedida, levou Mitre à criação do Maxaluna.

O empresário, hoje deputado estadual, só não esperava o sucesso da casa, aberta de quinta a domingo. Nos primeiros meses, o espaço comportava público de 300 pessoas. Com uma única reforma, tempos mais tarde, a capacidade subiu para 500. 

O melhor na história do Maxaluna é a ligação com o estouro do Skank. Mitre conta que, um dia, viu o que considera a primeira apresentação da banda, no Janis. Gostou do estilo musical dela e acreditou que cairia bem na programação de domingo do Maxaluna. Não teve erro. "Com duas ou três semanas, as filas dobravam quarteirão. Lelo (baixista do Skank) ainda tocava no Hills (na Rua Alagoas) e chegava correndo ao Maxaluna", recorda. 

Lelo acrescenta: "O Gilberto Jiló me substituiu por um dia para que a logística desse certo".  Mitre cita ainda como sucessos na casa a única apresentação de Cássia Eller no local; shows de Jairo Brown; das bandas Kamuflagem, Lombinho com Cachaça, Onda Rara, de Alexandre Cabral, Renato Tarsia, Bauxita, Opinião Pública, Omeriah, onde começou a trajetória do Buick 90; Supertramp cover. 

O fim da casa, na virada de 1994 para 1995, foi, segundo Gustavo Mitre, um movimento decorrente da procura de novidades por quem frequenta a noite. O empresário ainda abriu outras duas casas, Capitão Caverna e Sunsplash. Aposentou-se da noite quando se casou, nos anos 2000. Em seu primeiro mandato na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, quer dar voz aos segmentos do entretenimento e lazer. O nome Maxaluna Mitre importou de Boca Ratton, na Flórida. 

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