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Casa se mantém como referência na balada em BH há mais de 20 anos

Na seção Embalos de Sábado à Noite, empresário mineiro fala sobre os desafios do empreendimento que ficou fechado durante o momento mais crítico da pandemia


05/03/2022 04:00 - atualizado 04/03/2022 23:49

Ilustração mostra a casa noturna Chalezinho, com a lua atrás do telhado e pessoas no jardim

Vinícius Veloso
Empresário
  
Nos últimos 20 anos, o conceito de diversão noturna mudou bastante, à medida que novas gerações somavam suas próprias expectativas e comportamentos ao conceito dos clubs surgidos com a disco music. Mas ao menos na noite belo-horizontina, algo se manteve: o Clube Chalezinho. 

A casa nasceu em 2002, apresentando um novo conceito de balada. Até então, os estabelecimentos do gênero eram caixas fechadas e escuras. O Chalé, como carinhosamente ficou conhecido, era justamente o oposto: rústico, aconchegante e com grandes espaços abertos e repletos de jardins e plantas.

Mas talvez o que melhor explique a longevidade e o apreço do público seja a possibilidade de curtir à vontade em um clima descolado e sem julgamentos. E o que sempre fez parte do conceito do Clube Chalezinho hoje parece ser obrigatório para a juventude. Aos poucos, a necessidade de ambientes absolutamente exclusivos (e por vezes até excludentes) que predominavam na cena foi dando espaço à busca por descontração e diversidade.

Nada mais apropriado para uma balada que já teve desde festas dedicadas ao jovem que começa a curtir a noite ao completar 18 anos até o adulto de 40 ou 50 e poucos anos que quer relembrar suas músicas preferidas. E isso, claro, também refletido na programação musical, que já passou por eletrônico, sertanejo, funk, pagode, flashback, rock e tantos outros gêneros.

Hoje, essa pluralidade acabou por transformar a casa em um complexo de diversão e se traduz em três espaços com propostas bem distintas. Além do Clube Chalezinho, que se mantém como uma balada jovem e animada, há ainda o Quintal, um espaço ao ar livre com programação que começa com a luz do dia e conta com shows ao vivo, e a Jabu, um bar balada com abertura às quartas.

Ter se mantido atual ao longo de tantos anos só foi possível graças à obsessão por inovação, a uma equipe apaixonada por servir e pelo espaço aberto a jovens talentos com boas ideias e vontade de realizar. O Clube Chalezinho já formou pelo menos três gerações de profissionais que hoje se destacam no atual mercado de entretenimento (e de outros setores) da cidade ou em empresas que surgiram no próprio grupo.

Agora, depois de passar pelo seu período mais difícil – fechada por quase dois anos em razão dos protocolos impostos pela prefeitura da cidade – a casa passou por uma grande reforma, a terceira ao longo de sua história, somada a uma mudança de endereço em 2012. E desde a reabertura, em dezembro último, já recebe reencontros calorosos e até quem ainda vai à casa pela primeira vez. Um novo começo de acelerar o coração até de quem há muito já se acostumou em ser palco de grandes emoções.

 
• A SEÇÃO “EMBALOS DE SÁBADO  À NOITE” CONTA A HISTÓRIA DA VIDA NOTURNA DE BELO HORIZONTE, QUE, ANTES DA PANDEMIA, DEU O QUE FALAR

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