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Estado de Minas COLUNA HIT

Festival de música baiana já colocou mais de 50 mil pessoas no Mineirão

Leo Dias, produtor do Axé Brasil, relembra momentos marcantes do evento e torce para que ele retorne à agenda cultural de BH


20/11/2021 04:00 - atualizado 20/11/2021 03:43

Ilustração mostra tambor como casa de shows

Leo Dias
Empresário

“Hoje tem festa, oxente, uai/ Vem com a gente que um mar de gente vai/ Axé Brasil, axé Minas Gerais.” Quem conhece essa letra já esteve presente no maior festival de axé do planeta. É a saudade que bate no meu coração. Foram 16 anos de uma festa que coloria a cidade com suas camisetas customizadas e energia incondicional. Aquilo não era evento, era celebração. Celebrar a paz, o amor, a harmonia e principalmente a música. A mistura de dois povos que combinam tanto me faz sentir um belo-horizontino soteropolitano.

Já se vão seis anos do último Axé Brasil e ficam as boas lembranças de uma época em que o gramado do Mineirão foi invadido por um time de fanáticos apaixonados pela arte de divertir. Ao som do genuíno carnaval da Bahia – regado com muito “uai, sô” –, eles faziam do fim de semana a sensação de que a vida vale muito a pena.

Volta, Axé Brasil, pois sem você nossa vida não é mais a mesma. Volta, Axé Brasil, para que Minas e Bahia continuem seu eterno caso de amor. Volta, Axé Brasil, para que o Mineirão tenha cara de juventude feliz, que curte a vida com muito prazer e responsabilidade.

Esses 16 anos em que estive à frente do evento, ao lado de um supertime, foram dias de luta e dias de glória. Ver a festa acontecendo não mostra o quanto os bastidores têm desafios. Fazer evento é lidar com a eventualidade. A arte de produzir nos faz ser pessoas com capacidade de lidar com adversidades e problemas de qualquer natureza, pois o show não pode parar.
 
 
 
Já enfrentamos greve aeroportuária com 50 mil pessoas no estádio à espera das bandas. Por milagre, graças ao santo protetor dos produtores de megaeventos, tudo deu certo. Já enfrentamos órgãos públicos que resolvem intervir na produção sem jamais ter feito um único evento.

A vida do produtor não é fácil, mas é muito prazerosa. E agora, depois do fatídico período da pandemia, quando todos tiveram de se reinventar sem perder a capacidade de resolver problemas, vamos retomar a era dos shows.

Não seremos as mesmas pessoas de antes, pois a casca do aprendizado foi grossa, mas a retomada dos eventos vai ser algo acelerado. Só quem sabe lidar com a capacidade de transformar um terreno vazio em um grande acontecimento saberá passar por isso dando show.

Eu, que por muito tempo vivi à frente de grandes espetáculos, agora quero dar show em novas áreas. Levar impacto para o setor que tem tudo para ser o pilar da retomada da nossa economia. De produção de eventos para a produção de alimentos, com a tecnologia 
do agronegócio.

Isso mesmo! Neste mundo em transformação, mudar faz parte, oxigena, alegra a alma e fortalece o ser humano. Viva a vida! Vamos que vamos!



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