Conto os minutos para que minha mãe, de 74 anos, possa finalmente ser vacinada. Com sorte, no início de abril, ela e tantos outras senhoras e senhores que são da mesma geração finalmente receberão a primeira dose do imunizante. Não há desculpa que justifique o atraso de uma vacinação em massa no país onde, para o desespero e angústia de todos nós brasileiros, o número de vítimas aumenta sob o negacionismo de muitos, inclusive, o que é pior, do governo federal. Estamos próximos a ultrapassar os 260 mil mortos.
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Por estarmos diante de tanta intransigência, cada um deve pressionar, fazer a sua parte para que o futuro, aquele com nossos sonhos e planos, chegue logo e, finalmente, 2020 termine. A coluna resolveu lançar a sua campanha Hit Vacinação para todos e convocou um grupo talentosíssimo para entrar nessa luta.
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A partir de hoje, sempre às sextas-feiras, até abril, o espaço será dedicado às peças publicitárias criadas por Renata Polastri (@estudiobogota), Mariana Hardy (@hardydesign), Bruno Nunes (www.ohcoelho.com), Victor Galuppo (@estudiocopo), Mariana Misk (@a_oeste), Luciano (Triciclo), Marcos Guimarães (@designorama), que é mineiro e atua em São Paulo, e Gustavo Greco (@grecodesign), que abre o projeto.
ADAPTADO
DA RUA PARA O VIRTUAL
Com o solo “Um anjo passando aqui”, o ator e diretor mineiro Lenine Martins encerra, amanhã, a programação do Circuito de Festivais BH. O espetáculo será transmitido pelo canal no YouTube BH in Solos, às 19h. Lenine conta que a adaptação traz um pouco da sua realidade durante o isolamento, do seu processo de aceitação, vivência e convivência dentro da nova rotina. Quando estava remontando o espetáculo, toda a minha família teve COVID. "Fui o único que não peguei (um anjo passou por mim)", diz ele, que, por isso, fez tudo sozinho. "Foram dias difíceis, mas que também me trouxeram mais luz para o novo conceito. Acho que sentir na pele a realidade da pandemia me ajudou a chegar à versão atual, que fala da solidão na criação, do dentro e do fora, do lugar de convivência e de intimidade, da relação do indivíduo com o espaço privado, das pequenas afetividades que podemos construir em um momento como esse que estamos vivendo.”