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Estado de Minas VIVENDO E APRENDENDO

Fernanda Oliveira aposta na emoção da imagem para enfrentar a pandemia

Em 'Virada de mesa', seção de domingo da coluna Hit, a videomaker diz que procura usar seu trabalho para minimizar a angústia do isolamento social


17/01/2021 04:00

(foto: Studio Tertulia/divulgação)
(foto: Studio Tertulia/divulgação)

Em sua trajetória profissional, Fernanda Souza Correa de Oliveira foi de A a Z. Formada em fisioterapia pela PUC Minas, fez pós-doutorado em dermatologia na Universidade Gama Filho, no Rio de Janeiro, foi consultora de empresas, dona de loja de presentes de noiva e – ufa! – designer, atividade na qual diz ter se encontrado.

Tudo muito bom, tudo muito bem, até que a pandemia chegou e fez Fernanda mudar o rumo e encarar mais um ofício. Agora ela é videomaker.

Foram pouco mais de dois meses entre a decisão pelo audiovisual e a imersão numa área que ela desconhecia, processo que durou de março (quando a pandemia foi anunciada no Brasil) a maio de 2020.

“Aprendi muito em todas as minhas atividades profissionais, acredito ter uma boa base de conhecimentos administrativos para abrir o novo negócio”, conta Fernanda, revelando que esse espírito empreendedor vem “desde sempre”.

A primeira clínica da fisioterapeuta foi montada com o dinheiro da venda de seu carro. Casada com Paulo César, que trabalha em e-commerce e com quem tem o filho Pedro, de 4 anos, ela não perdeu tempo para se adequar às mudanças impostas pelo coronavírus. “Precisava sobreviver e manter a minha casa funcionando”, resume.

Na raiz de toda essa trajetória está o tempo dedicado ao setor de saúde, que, segundo ela, lhe trouxe “a gratificação de olhar para o outro”. Dessa forma, foi fácil unir o desejo à necessidade.

Entre tantas coisas ruins da pandemia, Fernanda destaca o distanciamento social. “Com meus vídeos, consigo, de alguma forma, unir as pessoas, gerando um sentimento de emoção, aquele que sempre me moveu na saúde”, explica.

O primeiro vídeo dela saiu sem parafernálias. Fernanda usou o próprio celular para transmitir a aula de culinária de Carol Machado, que, aliás, foi a personagem deste espaço na semana passada. “Carol me deu apoio e confiou na minha ideia”, diz.

À medida que o tempo passou, o projeto ganhou forma, seguindo o desejo de Fernanda de levar ao universo virtual a alegria dos encontros que a pandemia tirou de nosso vocabulário. Vieram, então, os primeiros registros de comemorações restritas a pequenos grupos de famílias, encaminhados a avós, tios e parentes distantes.

“Com meus vídeos, quero unir pessoas que sentem a falta da presença do outro. Só a comunicação visual da designer não seria suficiente, era preciso gerar conteúdo através do digital”, explica ela. Fernanda teve de vencer um desafio: nunca havia filmado. Mas a dedicação foi tanta que em pouco tempo ela já dominava a câmera.

A videomaker também desenvolveu uma plataforma digital para disponibilizar os conteúdos de forma simples e rápida. Assim, tirou o peso das costas de quem não sabe lidar com serviços de armazenamento de arquivos como o dropbox. Com um clique, Fernanda garante o fácil acesso às imagens.

Entusiasmada com a contribuição do audiovisual para estreitar laços na pandemia, ela revela seu próximo passo: trabalhar com realidade aumentada. “Não sabemos quando sairemos desta situação, mas acho que as tecnologias vão nos aproximar”, conclui. Trabalhos de Fernanda podem ser conferidos no Instagram (@fscriativas).

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