(none) || (none)

Continue lendo os seus conteúdos favoritos.

Assine o Estado de Minas.

price

Estado de Minas

de R$ 9,90 por apenas

R$ 1,90

nos 2 primeiros meses

Utilizamos tecnologia e segurança do Google para fazer a assinatura.

Assine agora o Estado de Minas por R$ 9,90/mês. ASSINE AGORA >>

Publicidade

Estado de Minas HIT

DO PALCO PARA TELA


12/01/2021 04:00

Fafá Rennó e Leonardo Fernandes no espetáculo Neblina, que originará uma websérie com estreia no mês que vem(foto: Guto Muniz /Divulgação)
Fafá Rennó e Leonardo Fernandes no espetáculo Neblina, que originará uma websérie com estreia no mês que vem (foto: Guto Muniz /Divulgação)

Um ano depois de sua estreia no CCBB-BH, o espetáculo Neblina vai ganhar versão on-line. Em 5 de fevereiro próximo, estreia a websérie em quatro capítulos e 10 podcasts abordando assuntos variados em torno da montagem. As gravações, que estão previstas para ser concluídas nesta sexta-feira (15/1), seguem com o rigor dos protocolos sanitários. 
Os atores Fafá Rennó e Leonardo Fernandes estão isolados de suas famílias e temporariamente moram juntos, em um apartamento no Cruzeiro. Tanto eles quanto a equipe que está no teatro 
foram testados, usam máscaras, que são trocadas a cada três horas, e não abrem mão do álcool em gel. 
O palco tem marcação onde só os atores podem pisar e camarins por onde somente eles circulam. Diferentemente da montagem no teatro, a websérie não ficará restrita apenas ao palco. Algumas cenas serão gravadas em Casa Branca. Yara de Novaes, que assinou a direção da peça, divide o comando da we

LIVRO
GESTÃO DE PESSOAS
 
Eliane Ramos, presidente da ABRH-MG, escreve um dos capítulos do livro Conta-me (mais) estórias – Storytelling na gestão de pessoas na lusofonia. A obra coordenada por José Bancaleiro e Pedro Ramos reúne gestores de Portugal, Angola, Cabo Verde, Moçambique e Timor Leste. Eliane é a única representante do Brasil. A obra pode ser acessada no site da editora RH.

VIVA WILMA!
DIVA DO TEATRO
 
Se a pandemia adiou a Campanha de Popularização do Teatro e da Dança, por outro lado promoveu encontro on-line de diretores, atores e técnicos em um grupo de WhatsApp. O objetivo é reunir a turma para, em fevereiro, comemorar os 90 anos da atriz Wilma Henriques. A coluna reconhece a importância da trajetória de Wilma no teatro mineiro, mas quis saber o que os amigos pensam dela. "Ela é sensacional, sou seu admirador e tenho o grande prazer de estar como seu amigo e irmão desde 2005", diz o ator Carluty Ferreira. "Wilma é minha deusa, minha princesa, a minha atriz doce, meiga, forte, corajosa e a minha diva com brilhante sabedoria."
 
• • •
 
Magdalena Rodrigues, presidente do Sated/MG, é quem teve a ideia de chamar a turma no grupo de WhatsApp para, juntos, criarem alguma coisa. "Wilma Henriques é a nossa primeira dama", afirma, de bate-pronto. "Pela carreira, a reverenciamos. Militante da arte, fez fama e sua parte. E chega agora aos 90 anos. Nós aplaudimos de pé", acrescentou.
 
• • •
 
Para Mamélia Dornelles, que a dirigiu em Navalha na carne, Wilma é uma atriz que acredita no diretor e se coloca à disposição dele. "É como se fosse uma página em branco para você escrever. Aprendi muito com ela. Foi uma experiência de vida muito boa dirigi-la ao lado de José Maria e Ronaldo em Navalha na carne", relembra. Para Mamélia, esse é um de seus trabalhos preferidos. Wilma Henriques vive em uma casa de repouso no bairro Planalto. Por enquanto, não foi batido o martelo para a homenagem, prevista para 15 de fevereiro.
  
• • •
 
O diretor Pedro Paulo Cava também considera Navalha na carne um dos grandes trabalhos de Wilma. Cita ainda Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come, de Oduvaldo Vianna Filho e Ferreira Gullar, com direção de José Antonio de Souza. Na montagem de 1967/68, Pedro Paulo estava no elenco e conta que, nos intervalos entre ensaios, Wilma dava aulas, conselhos, puxava as suas orelhas de ator iniciante e o empurrava em cena para que ele não perdesse o tempo da entrada no palco. "A partir dali, ficamos amigos e cúmplices em vários trabalhos e lutas em defesa do teatro, contra a censura e na criação de entidades de classe que aglutinassem os artistas em uma categoria profissional." Em 1975, fundaram a Apatedemg, que mais tarde se transformou em Sated. "Eu era o presidente e ela minha vice e meu alter ego, sempre ali pontuando, inquietando, cutucando."

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)