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Estado de Minas COLUNA HIT

Danniel Maestri: 'Apesar da COVID, amanhã há de ser outro dia'

Vocalista do bloco Os Baianeiros escreve no 'Diário da quarentena', edição especial da Coluna Hit


postado em 03/07/2020 04:00

Danniel Maestri
cantor do bloco Baianeiros

“Somos insignificantes. Por mais que você programe sua vida, a qualquer momento tudo pode mudar”. Sempre gostei muito desta frase do Ayrton Senna, E ela nunca fez tanto sentido quanto agora. O ano começou bem. Fizemos outro carnaval lindo. Mais de 600 mil pessoas nos dois dias de desfile, no Castelo e na Savassi. Tínhamos mais dois shows pós-carnaval e então viriam as férias. Viagem programada para conhecer Orlando e a Disney, cancelada um dia antes do embarque com a notícia do fechamento dos parques da 
Disney. Foi o primeiro “murro” que tomei da COVID. Era a realização de um sonho, adiado por causa dessa tal de COVID.

Na minha cabeça, 2020 seria um ano especial, por tudo de ruim que aconteceu em 2019. Seria o ano da turnê de divulgação do nosso DVD. Seria um ano de muito trabalho, de abrir novas portas, como havia planejado. Mas o mundo parou e a COVID mostrou que sim, somos todos iguais, todos passando pela mesma provação. Shows cancelados, alguns remarcados.

Shows que aconteceriam em setembro, outubro e novembro foram transferidos para 2021, mas ainda não se sabe se realmente poderão acontecer. A insegurança e a incerteza do que virá pela frente assustam, afligem. O que vai nos acontecer? Como vamos honrar nossos compromissos? São infinitas as perguntas e dúvidas que martelam na minha mente.

Mas apesar de você, COVID, amanhã há de ser outro dia. Por assim acreditar, tento voltar meus pensamentos para coisas boas. Prefiro pensar e agir com otimismo. Nada acontece por acaso, acredito que se a humanidade está 
passando por isso, é porque precisávamos passar.

Que este momento de isolamento e reclusão nos faça enxergar o que realmente é importante. Que nos faça ver detalhes que antes não enxergávamos. Que nos faça dar valor ao que realmente importa. Quem sabe essa distância social não acabe nos aproximando mais da vida real?!

Que o mundo volte “ao normal” com mais amor e menos dor!

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