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Onix Plus, surpreendente

Tanque de combustível perdeu 10 litros e os 44 litros significam autonomia uns 15% menor, ponto negativo


postado em 21/09/2019 04:00

O Onix Plus cresceu 7,2cm na distância entre-eixos e 4,1cm na largura, mas perde para o VW Virtus, que tem 2,65m de entre-eixos, 5cm a mais(foto: chevrolet/divulgação)
O Onix Plus cresceu 7,2cm na distância entre-eixos e 4,1cm na largura, mas perde para o VW Virtus, que tem 2,65m de entre-eixos, 5cm a mais (foto: chevrolet/divulgação)

 
Se a concorrência sempre foi duríssima entres os compactos e, ainda assim, o Chevrolet Onix conseguiu liderar nos últimos quatro anos, a segunda geração reúne todas as condições de manter ou mesmo ampliar. Inicialmente, conforme a coluna antecipou, está disponível apenas a versão sedã, enquanto o hatch só chega em novembro. Agora se chama Onix Plus e o nome Prisma continua apenas na versão básica Joy, da primeira geração.
 
Como é uma variável particularmente sensível nesse segmento, o maior do mercado, a GM manteve as faixas de preços anteriores do seu sedã mais barato: R$ 54.990 a R$ 77.780 (aqui incluídos todos os opcionais), motor 1.0 turboflex e câmbio automático de seis marchas. Uma explicação é que há apenas motores 1.0 litro, ou seja, 4 pontos percentuais a menos de IPI, uma boa ajuda na precificação do modelo. Não deixa de ser uma surpresa pelo que oferece de série desde a versão mais em conta: seis airbags (nota máxima nos testes de colisão para adultos e crianças), controle eletrônico de estabilidade e assistente de partida em rampa, entre outros. Motor 1.0 aspirado (82cv, flex) estará apenas no hatch.
 
O Onix Plus cresceu 7,2cm na distância entre-eixos (o que aumentou em 3,6cm o espaço para joelhos no banco traseiro) e 4,1cm na largura. Só perde para o VW Virtus, que oferece 2,65m de entre-eixos, 5cm a mais. O porta-malas de 469 litros é um pouco menor em relação à geração anterior, contudo seu formato permite melhor acomodação da bagagem. Tanque de combustível perdeu 10 litros e os 44 litros significam autonomia uns 15% menor, ponto ne- gativo.
 
Novo motor não tem injeção direta, mas potência de 116cv (etanol e gasolina) e torque de 16,8kgfm/16,3kgfm (etanol/gasolina) permitem acelerar até 100km/h em 10,4 s com câmbio automático (9,7s câmbio manual), segundo o fabricante. O carro, no entanto, oferece conjunto motriz dos mais acertados. O motor surpreende pelo baixo nível de vibração e ruído – o melhor entre os de três-cilindros do mercado – e casamento perfeito com o câmbio automático. A 120km/h o conta-giros indica apenas 2.500rpm, mas a seleção manual de marchas é feita por um botão na alavanca, solução pouco prática.
 
Apesar de plásticos duros em excesso no interior, painel e laterais das portas, na versão de topo, Premier, há acabamento bicolor de bom efeito visual. Bancos dianteiros firmam bem o corpo, porém, o assento é curto, o que pode cansar em viagens longas. Novo volante tem ajustes em distância e altura. Visibilidade também se destaca. Tela multimídia flutuante de desenho agradável aceita Android Auto e CarPlay, além de pareamento para dois celulares, com carregamento por indução. Há duas portas USB para o banco traseiro, mas sem saídas de ar-condicionado.
 
Muito bom o acerto de suspensão e direção (novo volante), mas freios traseiros não são a disco. A fábrica disponibiliza a opção de seu exclusivo sistema de internet a bordo, antena de alto ganho e roteador wi-fi para até sete equipamentos. Impressiona, ainda, pela grande evolução em estilo, em particular as belas lanternas traseiras.
 
SALÃO de Frankfurt, o maior do mundo em área disponível, encolheu este ano em razão da ausência de grande parte de marcas não alemãs. Com tantos investimentos em eletrificação e condução autônoma, não sobra mesmo muito dinheiro para exposições ao grande público. Obviamente, as marcas “da casa” tinham muito a mostrar, a começar pela VW. O Salão manteve ênfase nos elétricos.
 
Altaroda 

PORTE de Golf, espaço interno de Passat: assim é o ID.3, primeiro elétrico com arquitetura específica MEB que a fábrica anunciou por a partir de 30 mil euros (conversão direta, R$ 136 mil) e autonomia proporcional ao preço. A Mercedes-Benz exibiu o carro-conceito EQS, que deve chegar em dois anos como produto alternativo ao seu topo de linha Classe S.

FRANKFURT também viu o BMW Concept 4, com grade do radiador bastante pronunciada e que introduz novo visual estendível aos outros modelos. Mini elétrico estreou para o público. Audi AI:Trail atraiu por ser um SUV-conceito atrevido, incluindo soluções disruptivas, como faróis anexados em drones que podem se destacar do veículo para iluminar o caminho.

TRAÇÃO traseira (como no ID.3) está no primeiro elétrico compacto da Honda, batizado simploriamente como “e”. Entre os modelos convencionais, a Land Rover apresentou o novo Defender, seu SUV de entrada com longo histórico de desempenho fora de estrada pelo mundo. Mantém versões de cinco e sete lugares. Lamborghini aproveitou ausência da Ferrari para destacar o impressionante Sian, com motor de 830cv.

ANÍSIO CAMPOS, o mais consagrado desenhista brasileiro de automóveis, faleceu aos 86 anos. Pessoa afável e de muita competência, projetou mais de 15 modelos desde 1962. O de maior sucesso foi o Puma GT. Apaixonado por seu trabalho, manteve sempre o mesmo entusiasmo ao projeto de um minicarro, batizado de Óbvio!, que acabou não sendo produzido. 

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