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BQ.1, a nova variante da COVID-19

"Parece um #tbt, mas infelizmente não é: usem máscaras em locais fechados, façam a higiene correta das mãos e evitem contato com pessoas com sintomas"


18/11/2022 10:51

Erickson Gontijo

Globo terrestre com máscara
(foto: Anna Shvets/Pexels)
O ano já está quase acabando, o presidente já vai mudar e a COVID não dá paz. Nas últimas semanas, observamos um aumento de casos da doença e conhecemos uma nova variante identificada: a BQ.1. Embora ela se mostre mais resistente à defesa vacinal, ainda é possível notar que os casos graves em pessoas vacinadas de maneira adequada são mínimos.

O que eu vou falar aqui já foi dito tantas e tantas vezes por mim e por outros colegas que já virou clichê: pessoas não vacinadas ou com a vacinação incompleta são os mais afetados pela nova (e pelas antigas) variante. E sabe o que isso quer dizer? Grande parte desses problemas poderiam ser evitados se todos estivessem com a vacinação em dia.

Os estudiosos estão tratando o momento tripledemia. Há um aumento de casos não somente de COVID-19, como também de influenza A - a gripe - e do de vírus sincicial respiratório, um dos grandes responsáveis por infecções em bebês, causando bronquiolite e pneumonia. O que podemos observar bastante nesse momento são as unidades pediátricas do país lotadas. Bebês doentes geralmente causam familiares doentes e aí o caos está instaurado.

Mas doutor, o que mais podemos fazer?

1. Por mais que muitas vezes a vacina não impeça a contaminação, ela diminuiu e muito o quadro grave de doenças.

2. Etiqueta respiratória. Além das máscaras, devemos evitar estar em locais fechados, evitar transitar quando estiver doente e se tossir levar o braço para proteger.

3.
Ficar atento aos sintomas como febre, tosse, dificuldade de respirar, fadiga, dor no corpo, dor de cabeça, perda de olfato ou paladar, dor de garganta, nariz entupido, náusea, vômito e diarreia.

Na maioria das vezes, será realmente um quadro gripal leve, porém não custa ficarmos atentos, afinal já estamos mais que treinados com pandemia, não é mesmo?

No caso das crianças, é necessário lembrar que não é preciso levar até o pronto socorro aos primeiros sinais de doenças, pois muitas delas são auto-limitantes e irão se resolver sozinhas.

Febre até 72 horas não é necessário avaliação em pronto socorro. Diarréia que causa lábios e língua seca devem ser avaliados em hospital por conta do risco de desidratação. Alergias e sinais de gravidade, como tosse, chiado e outros sintomas que chamem atenção dos familiares, devem ser avaliados em hospital. Dificuldade para respirar e também acidentes como quedas, cortes e perda de consciência são mais alguns dos exemplos que demandam avaliação médica.

Após essa breve explicação, conseguiremos manter o ambiente hospitalar adequado àqueles que mais necessitam. Parece um #tbt, mas infelizmente não é: usem máscaras em locais fechados, façam a higiene correta das mãos e evitem contato com pessoas com sintomas (mesmo que o teste seja negativo).

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