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Estado de Minas SAÚDE

Diabetes é só açúcar?

Precisamos entender que, antes da insulina, as pessoas portadoras de diabetes dependente dela morriam à míngua, sem possibilidades


11/11/2022 10:13

Erickson Gontijo

Pessoa medindo açúcar no sangue
(foto: PhotoMIX Company/Pexels)

O nosso corpo é um equilíbrio dinâmico maravilhoso e o açúcar é um dos combustíveis para o funcionamento da máquina humana. Mas tudo em excesso tem seus problemas. Há vários tipos e intensidades de diabetes, entretanto é importante saber que a alteração do equilíbrio dinâmico é devido à baixa produção de insulina - responsável pelo transporte do açúcar - ou produção adequada com a absorção reduzida.

No dia 14 de novembro é celebrado o Dia Mundial do Diabetes, uma doença que acomete em torno de 7% da população brasileira, o que equivale a quase 14 milhões de pessoas só no Brasil. Observamos na prática clínica que se trata de uma doença estigmatizada, que causa medo e traumas a respeito da progressão da doença, seus malefícios e, por incrível que pareça, um conceito equivocado do tratamento que utiliza a insulina. O que escuto frequentemente: "Doutor, pelo amor de Deus! Não é caso de insulina não né?" Precisamos entender que antes da insulina as pessoas portadoras de diabetes dependente de insulina morriam à míngua, sem possibilidades.

Há inúmeras estratégias para tratamento e a melhor, sabe qual é? A que melhor se adequa a você! A que você dá conta de realizar. Hoje temos alimentos desenvolvidos e são mais adequados, além de medicações diversas como as insulinas - existem inúmeros tipos de insulinas mais potentes, menos potentes, e que variam o tempo de ação.

A diabetes é uma doença que, para um bom resultado, precisa de disciplina, autoconhecimento e os avisos de sempre - atividade física e alimentação adequada. Parece uma repetição, mas esse é o caminho e temos cada um de nós uma forma de trilhá-lo para alcançar melhores resultados de saúde. De forma geral é importante lembrar os tipos de diabetes. Diabetes tipo I, tipo II, pré diabetes e diabetes gestacional. Cada uma com sua especificidade.

Sintomas como fome frequente, sede constante, vontade de urinar mais vezes ao dia, cansaço, náuseas, vômitos, feridas que demoram para cicatrizar devem ser avaliados por um médico competente que, através de exames de rastreio ou mesmo de extensão diagnóstica, poderão direcionar o raciocínio clínico. O exame de sangue de glicose de jejum e a análise da hemoglobina glicada são importantes para direcionar diagnóstico e ponderar o tratamento.

Além da própria doença, as inúmeras outras alterações impactam na qualidade de vida das pessoas. É possível prevenir e é possível identificar com prazo adequado. Nem tudo é doce - cuide-se!

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