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Estado de Minas EM DIA COM A POLÍTICA

Surto de dengue. Zika e mais... e Romeu Zema tenta consertar

''O secretário de saúde, Fábio Baccheretti, destacou o aumento nos casos de chikungunya e alertou para a possibilidade de sub-notificação da doença''


28/03/2023 04:00 - atualizado 28/03/2023 08:25

Minas Gerais vive, de novo, um surto de casos de dengue, zika e chikungunya, de acordo com o que o governador Romeu Zema (Novo) afirmou na manhã de ontem. O chefe do Executivo mineiro, diante da situação considerada preocupante, elencou uma série de ações que estão sendo implantadas pela Secretaria de Estado de Saúde (SES–MG) para minimizar os efeitos da doença transmitida pelo mosquito Aedes Aegypti.

“Nós estamos acompanhando de perto toda essa questão da dengue, zika e chikungunya, que tem nos preocupado muito nesse final de verão de 2023. Estamos com um surto que é preocupante e que vai demandar uma série de medidas e ações que já estamos com elas em andamento”, acrescentou o governador.

Calma que tem mais do Romeu Zema. “Tivemos, infelizmente, um atraso na aquisição de inseticidas, que é sempre feito pelo governo federal, que deveria ter chegado bem antes e até agora não chegou. O mundo está vivendo as consequências da pandemia, com falta de algumas matérias-primas. E tudo isso deve ter contribuído para que houvesse essa falta”.

Antes, no entanto, vale quem entende detalhar: o secretário de saúde, Fábio Baccheretti, destacou o aumento nos casos de chikungunya e alertou para a possibilidade de sub-notificação da doença que, hoje, já representa 21% das arboviroses confirmadas em Minas. Entendeu? Nem eu. Mas vamos lá.

“Nosso receio mesmo é com a dengue, que geralmente é o que chamamos de morte evitável. Isso ocorre porque o paciente morre por, geralmente, iniciar a hidratação muito tardiamente. Ela causa um processo inflamatório que faz com que a pressão da pessoa caia e, se você chegar muito tarde no hospital, pode morrer”, alertou Baccheretti.

“Então, o papel do Estado hoje é principalmente explicar e treinar a população para buscar esse atendimento rápido. E orientar os profissionais de saúde a fazerem o manejo ideal da dengue, para que a gente consiga ver os sinais de alarme dos pacientes para que eles sejam atendidos rapidamente, para, obviamente, evitar a morte”, completou Fábio Baccheretti.

“O risco sempre ocorre quando há epidemia de dengue e a chikungunya também contribui para o aumento do movimento”, avalia quem entende: José Geraldo Leite Ribeiro, epidemiologista e professor emérito da Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais.

Entrevista de Bolsonaro 

 Jair Messias Bolsonaro
Jair Messias Bolsonaro (foto: DIVULGAÇÃO)

O ex-presidente da República Federativa do Brasil, Jair Messias Bolsonaro (foto) é conhecido por vestir camisas de clubes brasileiros em várias ocasiões. O presidente já foi visto com praticamente todas as camisas de grandes clubes do país. E ele incluiu os também mineiros América e Cruzeiro. Feito este registro, vamos ao que interessa. Bolsonaro participou do programa Pânico, da Jovem Pan, com o Manto da Massa 2023. A entrevista para a atração televisiva foi, ontem, por vídeo-chamada, direto da Flórida, nos Estados Unidos da América (EUA), onde o político ainda se encontra.

Rádios comunitárias

A pauta da reunião da Comissão de Ciência e Tecnologia (CCT) de amanhã, às 11h, tem só três itens. São os projetos de decreto legislativo que autorizam o funcionamento de três novas rádios comunitárias. Como tudo tem de passar por Minas Gerais, mesmo para uma pauta que não terá nenhuma dificuldade, é o presidente da CCT, o senador Carlos Viana (Podemos-MG). Se forem aprovadas, as autorizações valerão por uma década, sem direito à exclusividade. Os três projetos são relatados pelo senador Wellington Fagundes (PL-MT). A reunião será na sala Alexandre Costa.

Polêmica no Copom

A ministra do Planejamento, Simone Tebet (MDB–MS), criticou o tom do último comunicado do Comitê de Política Monetária (Copom) e diz que a ata é um documento político. Destacou que “as palavras têm poder e nós temos que tomar muito cuidado com elas”. O embate sobre a taxa de juros é o ponto de atrito entre o governo do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e o Banco Central, comandado pelo bolsonarista Roberto Campos Neto. A cúpula petista considera o patamar atual incompatível com a necessidade urgente de crescimento do país.

Reajuste de salários

O governador Romeu Zema (Novo) defendeu o Projeto de Lei que indica o reajuste de cerca de 300% dos salários dele, de seu vice, Mateus Simões, e seus secretários. "Para Minas continuar avançando, é preciso atrair e manter os mais competentes nos quadros técnicos. São mais de 15 anos de congelamento dos salários dos secretários estaduais, situação incompatível com o cargo", disse por meio das redes sociais. O reajuste seria uma "recomposição das perdas decorrentes da inflação". O PL apresentado à Assembleia prevê que o salário de Zema passe de R$ 10,5 mil para R$ 37,5 mil a partir de 1º de abril, R$ 39,7 mil em fevereiro do ano que vem e, por fim, R$ 41,8 mil em fevereiro de 2025. Já Mateus Simões, que atualmente ganha R$ 11,5 mil mensais, receberia R$ 37,6 mil em 2025.

Para terminar

Na sessão não deliberativa do Senado Federal de ontem, os senadores fizeram um minuto de silêncio em homenagem às vítimas de um ataque a faca em uma escola pública de São Paulo (SP). A homenagem foi sugerida pelo senador astronauta Marcos Pontes (PL-SP). Ele lamentou a tragédia e exaltou a importância da educação. Para Marcos Pontes, é preciso “um olhar mais cuidadoso com as escolas”. O senador Styvenson Valentim (Podemos-RN), que presidia a sessão, lamentou a morte da professora Elizabeth Tenreiro e pediu a pronta recuperação dos feridos.

Pinga-fogo

Em tempo, sobre a nota sobre a ata do Copom, que tratou como política: de acordo com a ministra do Planejamento, Simonte Tebet (MDB- MS), o comunicado do Copom saiu no “tom errado e não precisava ter esticado a corda” com o governo como ocorreu.

Em pronunciamento, ontem, o senador Jorge Kajuru (PSB-GO) demonstrou preocupação com o aumento dos casos de violência nas escolas. O parlamentar lamentou o episódio da professora que morreu, na manhã de ontem.

Ao falar do caso do aluno que esfaqueou uma professora na zona oeste de São Paulo, Kajuru fez o seu comercial: destacou o projeto de sua autoria que define medidas para prevenir a violência contra profissionais da educação.

No Dia Mundial do Teatro, artistas denunciam uma grave situação para a comunidade teatral do Rio de Janeiro: a Martins Pena, escola de teatro mais antiga da América Latina, localizada em um casarão no Centro da cidade, sofre com o abandono.

Já que é assim, o jeito é abandonar as notícias ruins por hoje. FIM!
 

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