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Estado de Minas EM DIA COM A POLÍTICA

''Portugal é um país irmão e vamos retomar o diálogo'', disse Lula

As homenagens foram muitas para Lula durante sua viagem ao país, depois de participar da COP 27


19/11/2022 04:00 - atualizado 19/11/2022 07:09

Lula se reuniu com o primeiro-ministro português Antonio Costa
Lula se reuniu com o primeiro-ministro português Antonio Costa (foto: Ricardo Stuckert/Presidência)

O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), se reuniu, ontem, com o presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, em Lisboa. Ele foi homenageado com um painel contendo uma gola de caboclo de lança, indumentária marcante do maracatu pernambucano.

“Em Lisboa, no encontro com o presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, tive a grata surpresa de encontrar também o presidente de Moçambique, Filipe Nyusi. Aproveitamos para fazer uma reunião sobre a relação entre nossos três países”, postou Lula na sua conta do twitter.

O encontro foi no Palácio de Belém, residência oficial do presidente português. Também estava presente o presidente de Moçambique, Filipe Nyusi. Lula foi a Lisboa na viagem de volta do Egito, onde participou nesta semana da COP 27, a conferência da ONU para assuntos do clima.

“Portugal é um país irmão e importante parceiro do Brasil na Europa. Vamos retomar diálogos para o melhor de nossos povos”, disse ele também. O convite para o encontro em Portugal foi feito diretamente pelo governo de Marcelo Sousa.

Mudando de assunto, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes votou, ontem, para derrubar a previsão de prisão especial para quem tiver diploma de curso superior antes da condenação definitiva.

“Embora a atual realidade brasileira já desautorize a associação entre bacharelado e prestígio político, fato é que a obtenção de título acadêmico ainda é algo inacessível para a maioria da população brasileira”, disse o magistrado da mais alta corte de Justiça do país.

Mas teve mais: “A extensão da prisão especial a essas pessoas caracteriza verdadeiro privilégio que, em última análise, materializa a desigualdade social e o viés seletivo do direito penal, e malfere preceito fundamental da Constituição que assegura a igualdade entre todos na lei e perante a lei”.

Só que tem gente que andava sumido, mas apareceu ontem e para atacar: “Já ganhou a eleição? É melhor calar a boca, vai trabalhar, vai construir um negócio melhor. Se fizer menos barulho, trabalhar um pouco mais com a cabeça e menos com a mentira, talvez possa ser bom governo” disse com todas as letras o ainda ministro da Economia, Paulo Guedes, sobre o futuro governo.

“Fazer PEC sem fonte de financiamento para fazer obras? Já ouvi essa história”, afirmou Paulo Guedes. Ficamos assim então, nada de brigar com o economista, renomado até no exterior.

O general

O ex-ministro da Defesa e candidato a vice na chapa de Jair Bolsonaro (PL), Walter Braga Netto, disse ontem que o presidente se recuperou da infecção na perna e deve voltar a despachar em breve no Planalto. Mas não deu uma data. Não foi a primeira vez que o general falou desde que perdeu a eleição com Bolsonaro, no último dia 30. O chefe do Executivo deixou, rapidamente, apenas duas vezes o Palácio da Alvorada. E há duas semanas não sai da sua residência.

“Deve voltar logo”

"Deve voltar logo, já se recuperou da infecção, tá tudo bem", disse Braga Netto a jornalistas, de seu carro, ao deixar o Palácio da Alvorada, sobre o chefe do Executivo. Na semana seguinte à eleição, Bolsonaro foi diagnosticado com erisipela, um quadro de infecção bacteriana nas pernas. O Planalto não tem comentado o estado de saúde do mandatário.

E no Supremo

Com base em dados técnicos da área da saúde, a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Rosa Weber, recomenda, por meio de portaria, o uso de máscaras de prevenção contra a COVID-19 nas dependências do tribunal até 19/12. A medida decorre da circulação de novas linhagens da variante de preocupação da ômicron do coronavírus e do aumento do número de casos da doença. A recomendação é que há ainda outras medidas de proteção à COVID-19, como distanciamento social, respeito à lotação indicada para uso dos elevadores e usar álcool 70%.

Este é do ramo

O deputado federal mineiro Patrus Ananias, do PT, vai compor o grupo técnico de desenvolvimento social e combate à fome do gabinete de transição do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ele foi o ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome durante os primeiros governos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Patrus terá, no grupo sobre combate à fome, a companhia do correligionário André Quintão, deputado estadual. Eles são do mesmo grupo político e atuam juntos na área social.

A falta de verba

A Polícia Federal informou, ontem, que a partir de hoje vai suspender a confecção de passaportes. O motivo é falta de verba. “A medida decorre da insuficiência do orçamento destinado às atividades de controle migratório e emissão de documentos de viagem.” A PF não deu uma data para quando o serviço será normalizado. O agendamento ainda está disponível. Não há previsão para a entrega do passaporte solicitado enquanto não for normalizada a situação orçamentária. O agendamento on-line do serviço e o atendimento nos postos da PF continuam funcionando.

Pinga-fogo

Em tempo sobre a nota ‘Este é do ramo’: “O Bolsa-Família e o Fome Zero foram expressões que se tornaram universais, conhecidas mundo afora e em registros na língua em português, pela amplitude que eles tiveram e pelo respeito que nós conquistamos”, disse Patrus, na passagem dos 18 anos do Bolsa-Família.

O secretário de Desenvolvimento Social da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) quando Patrus era prefeito, nos anos 1990, era André Quintão. Ele também está na transição para o futuro governo.

Sobre Lula: ao lado do primeiro-ministro de Portugal, António Costa, o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), declarou do seu jeito peculiar já muito conhecido por todos: “Não temos dois planetas Terra”.

"Queremos que na sociedade brasileira volte a reinar a paz, que a gente volte a conviver democraticamente na diversidade, porque sem tranquilidade não é possível fazer um país como o nosso voltar a crescer”, disse também  o petista.

Tinha mais, mas basta por hoje. Sendo assim… FIM!
 

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