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Estado de Minas EM DIA COM A POLÍTICA

Defender a democracia e ''ninguém quer golpe'' nas falas em Brasília

O presidente Bolsonaro afirmou, sem provas, que Fachin ''deve favores'' ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e chamou o ministro de ''lulista''


14/06/2022 04:00 - atualizado 14/06/2022 07:32

O presidente do TSE e ministro do STF, Edson Fachin respondeu ofício enviado ao tribunal pelo ministro da Defesa
O presidente do TSE e ministro do STF, Edson Fachin respondeu ofício enviado ao tribunal pelo ministro da Defesa (foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil - 25/10/18)

Documento assinado, em plena segunda–feira, e em resposta a um ofício encaminhado pelo Ministério da Defesa, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Edson Fachin, reforça “o necessário diálogo interinstitucional em prol do fortalecimento da democracia brasileira”.

Na mensagem, Fachin acrescenta informações sobre os atos de fiscalização e auditoria do sistema eletrônico de votação, inclusive com a participação de diversas instituições e autoridades ao longo dos últimos anos, todas com papel ativo nas diversas etapas do processo eleitoral.

Entre as entidades que sempre participam, o ministro citou o Ministério Público, os partidos políticos, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), a Polícia Federal e representantes das Forças Armadas.

“Renovo, no ensejo, os nossos respeitosos cumprimentos a Vossa Excelência, igualmente expressando nossa elevada consideração às Forças Armadas e a todas as instituições do Estado democrático de Direito no Brasil”, finaliza o ministro Fachin.

Chega disso, afinal, “querem me dar o golpe para me tirar do poder. É fácil resolver isso aí, vamos deixar a apuração simultânea do lado. Qual o problema?”, disse o presidente da República, Jair Messias Bolsonaro (PL), em entrevista à rádio CBN de Recife.

O presidente Bolsonaro repetiu críticas ao presidente do TSE Edson Fachin, e ao ministro Luís Roberto Barroso que já presidiu a Corte Eleitoral. O presidente Bolsonaro afirmou, sem provas, que Fachin “deve favores” ao ex–presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e chamou o ministro de “lulista”.

“Quando se fala em golpe, há duas semanas o ministro Fachin convidou em torno de 70 embaixadores e falou para eles, de forma indireta, mas disse exatamente que o presidente estaria se preparando para um golpe, que quer desacreditar o sistema eleitoral.

E Bolsonaro fez questão de acrescentar que ao anunciar o resultado das eleições os seus respectivos chefes de Estado devem reconhecer imediatamente o ganhador. Ou será que o retrato do final das eleições de 2022 já está pronto no TSE?”

“Ninguém quer dar golpe. Não quero é que volte para o Brasil alguém sem apoio popular”, disse Bolsonaro voltando a dizer que houve fraude nas eleições de 2018 para evitar uma vitória dele já no 1º turno. E na entrevista depois dos cumprimentos de praxe aos jornalistas estendeu-os também aos pernambucanos e aos nordestinos.

Novela tucana

Depois de vários capítulos, o ex–governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), anunciou que vai se recandidatar ao governo gaúcho, dois meses e meio depois de se desincompatibilizar do cargo. Ele até tentou ser candidato à Presidência da República, mas não teve o apoio que pretendia. E frisou, sem deixar o jeito tucano: “essa decisão é decisão coletiva, ouvi diversas opiniões, não só a minha. E mudei de opinião, não de princípios”. Bastaria, mas Eduardo Leite acrescentou: “o Rio Grande do Sul continuará atacando os problemas, não as pessoas!”

Efeito Bolsonaro?

Nos cinco primeiros meses do ano, a produção de motocicletas cresceu 22,9% em comparação ao mesmo período do ano passado, com fabricação de 569.598 unidades. É a Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo) que informa. De acordo com ela, esse foi o melhor desempenho para o período desde 2015. O resultado foi positivo também se comparado com maio. Foram produzidas 129.781 motocicletas. O que representou uma alta de nada menos que 15,2% em comparação a abril.

Tem de apurar

O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD–MG), afirmou que é necessário reagir diante do cenário envolvendo o desaparecimento do indigenista Bruno Araújo e do jornalista Dom Phillips, no Vale do Javari, no Amazonas. “Caso realmente se confirme o fato de terem sido eventualmente assassinados, é uma situação das mais graves do Brasil”, destacou o senador mineiro. Já o senador Randolfe Rodrigues (Rede–AP), sempre ele, apresentou requerimento para criar uma comissão externa temporária para acompanhar o caso e constatar o que aconteceu de fato.

Pulou fora

O ex–governador de São Paulo, o tucano João Doria anunciou, ontem, que “deixa a vida pública e que voltará a atuar no setor privado”. Em entrevista a jornalistas, Doria não deu sinais de ter planos de voltar à política em algum momento. Mas o @jdoriajr: “a partir do próximo mês, retomo minhas atividades na iniciativa privada. Deixo a vida pública com senso de dever cumprido. Pelos meus erros, peço desculpas. Pelos meus acertos, cumpri minha obrigação”. Ele afirmou não ter arrependido das medidas impopulares tomadas na sua gestão diante da pandemia da COVID–19.

Recado tenso

A reunião acontece quando as relações entre a China e os Estados Unidos da América passam por momentos de tensão, já que as duas maiores economias do planeta estão discordando sobre tudo. O fato é que o assessor de Segurança Nacional dos Estados Unidos (EUA), Jake Sullivan, teve um encontro, encontro, em Luxemburgo, com o chefe da diplomacia da China, Yang Jiechi, e fez um apelo para que Washington e Pequim mantenham abertas as linhas de comunicação para administrar a competição. O recado partiu diretamente da Casa Branca.

Pinga-fogo

Em tempo, sobre a nota Tem de apurar: para o senador Eduardo Girão (Podemos–CE), é preciso evitar a politização do caso em ano eleitoral. Daí ele defender que o presidente, Rodrigo Pacheco, aceite requerimento para criar uma CPI para apurar o crime organizado em todo o país.

Bastaria, mas tem mais de Girão: “Quero sugerir ao senhor que a gente faça essa CPI técnica, com apoio da Polícia Federal e que a gente possa desenvolver um trabalho para apurar a expansão do narcotráfico nos estados do Norte e do Nordeste”. Mudou um pouco o enredo, mas vai lá, né?

Para ser justo tem mais, “preocupado com possível politização do caso, o senador Flávio Bolsonaro (PL–RJ) afirmou que mais de 200 agentes participam da busca de Bruno Araújo e Dom Phillips, fato que desmonta o discurso de que o governo não está se empenhando para solucionar a questão.

Já que o Ibovespa, principal índice de ações da bolsa de valores de São Paulo, a B3, caiu forte, ontem, logo na segunda–feira e com semana de pressão e receio com as decisões sobre juros aqui e nos EUA, é hora de encerrar.

O que mais é preciso dizer, com uma semana que mal começou, é melhor colocar as barbas de molho. FIM!
 

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