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Estado de Minas EM DIA COM A POLÍTICA

Insulto presidencial à ex-presidente e erro com Minas, mas dá para vacinar

"Não tem metrô em BH, mas tem metrô em Caracas", errou feio o presidente Bolsonaro (PL). A capital mineira conta com uma linha de metrô, que liga BH a Contagem


26/03/2022 04:00 - atualizado 25/03/2022 21:52

Bolsonaro
Bolsonaro confirmou o lançamento de sua pré-candidatura à reeleição neste domingo (foto: Evaristo Sá/AFP)
 
O presidente da República Federativa do Brasil, Jair Messias Bolsonaro (PL), fez insultos, ontem, à ex-presidente Dilma Rousseff (PT). Ele se referiu a ela como “presidanta”. A fala presidencial aconteceu ao citar investimentos brasileiros no metrô de Caracas, na Venezuela, dizendo que Belo Horizonte não tem metrô, o que não é verdade.

“Não tem metrô em BH, mas tem metrô em Caracas. E a última presidente era de Minas Gerais, ou melhor presidanta”, atacou Bolsonaro. Só que teve mais: “Não querem voltar um cara para a cena do crime. Alguns querem voltar a quadrilha toda para a cena do crime”.

A capital mineira conta com uma linha de metrô que parte de Belo Horizonte e vai até Contagem. “Alguém acha que Nicolas Maduro, o presidente da Venezuela, está pagando a dívida do metrô em Caracas?” Se tem Odebrecht na parada, é melhor mudar de assunto, para não dar mais munição ao presidente.

O presidente Jair Bolsonaro disse que o evento de lançamento de sua pré-candidatura à reeleição está confirmado para domingo, às 10h. O PL, no entanto, mudou a forma de divulgação do evento para evitar que ele seja enquadrado em crime eleitoral, já que a propaganda política para o pleito de outubro só é permitida a partir de 16 de agosto. Registro que vem do site UOL.

Melhor mudar então de assunto, já que interessa bem mais para a nossa saúde e em especial aos seus filhos. O Instituto Butantan inaugurou, ontem, uma nova fábrica de produção de vacinas em São Paulo.

O Centro de Produção de Vacinas do Instituto Butantan terá capacidade de produzir 100 milhões de doses por ano e foi construído com investimentos que somam R$ 189 milhões, valor que o governo paulista diz ter sido fruto de doações de 75 empresas privadas e de três pessoas físicas.

“Nossa expectativa é de que, no ano que vem, essa fábrica já seja capaz de liberar as vacinas de forma regular.” Dessa vez, quem diz é o presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas.

De acordo com o governo paulista, além da CoronaVac, a vacina contra a COVID-19 que é produzida pelo Butantan e o laboratório chinês Sinovac, a fábrica também vai ampliar a produção atual de vacinas contra raiva, zika e hepatite A.

Durante a apresentação da nova fábrica pelo governador de São Paulo, João Doria (PSDB), dezenas de pesquisadores e cientistas do Instituto Butantan faziam um protesto no local, reclamando que estão sem reajuste desde 2011. “Se vacina boa é vacina no braço, ciência bem-feita se faz com cientistas valorizados”, dizia a faixa que os manifestantes seguravam na manifestação.

Enfim, o Telegram

O Telegram assinou ontem termo de adesão ao Programa Permanente de Enfrentamento à Desinformação no Âmbito da Justiça Eleitoral, promovido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A parceria tem como objetivo combater os conteúdos falsos relacionados ao processo eleitoral e o sistema eletrônico de votação. Pelo termo, o aplicativo de mensagens se compromete a manter o sigilo necessário sobre as informações a que tiver acesso ou conhecimento no âmbito do TSE, salvo autorização em sentido contrário do tribunal.

Agenda no Ceará

Sem citar nomes, o presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse que é preciso união contra o “inimigo comum do autoritarismo, do absolutismo, do totalitarismo e da arbitrariedade”. A declaração do parlamentar mineiro foi feita ao participar do 24º Congresso Nacional do Ministério Público, em Fortaleza (CE). Bastaria, mas Rodrigo Pacheco fez questão de ressaltar que essa “cruzada é abominável” e leva a um “caminho sem volta para o caos”.

Nota fraterna

Em sessão pela Campanha da Fraternidade, senadores destacaram o papel da educação. Promover o diálogo sobre a realidade educativa do Brasil à luz da fé cristã, propondo caminhos em favor do humanismo integral e solidário na educação. Esse é o objetivo geral da Campanha da Fraternidade de 2022, que foi celebrada pelo Senado em sessão especial ontem, isso mesmo, em plena sexta-feira. Só com educação de excelência nossos meninos e meninas farão a diferença aqui e em cada canto deste mundo onde vivemos. Tudo isso partiu do senador Izalci Lucas (PSDB-DF).

Nada a comentar

“É uma falta de compostura grave. Eu sou um cara contra a democracia? O João Doria é contra a democracia? Eduardo Leite? Simone Tebet? Acho que Sérgio Moro é contra, ele é agente da CIA infiltrado no Brasil e contrário à democracia. Mas e nós outros? Não tem nada disso. Sabe o que é? É um conchavo, virado à paulista empurrado goela abaixo do povo com um argumento nobre. Que conversa é essa? Quem quer salvar a democracia é quem dá exemplo de retidão, coerência. Falta de vergonha na cara jamais foi boa lição.” Tudo isso partiu do presidenciável Ciro Gomes (PDT).

Para finalizar

“Só se dá valor à liberdade depois que se perde. Mas para recuperá-la, pessoal, desculpa o palavrão: vai ser foda. Vão passar 50, 60, 70 anos para recuperá-la. Não percam a oportunidade de garantir a sua liberdade agora. Se você não quer lutar pela sua liberdade, tudo bem. Lute pela do seu filho, do seu neto. Não esmoreça. A responsabilidade é de todos nós.” Em tom eleitoral, o presidente Jair Messias Bolsonaro (PL) afirmou, ontem, que a população precisa ter cuidado com “propaganda política fácil”. Ele ainda chamou “de queridos” os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

PINGA FOGO

  • Em tempo sobre a “Nota fraterna”: o senador tucano Izalci Lucas fez questão de destacar que a educação começa é na família, com o amor acima de tudo, mas também, como não poderia de ser, requer o comprometimento de toda a sociedade.
  • E tem mais um em tempo, ainda da Campanha da Fraternidade: o senador Flávio Arns (Podemos-PR) destacou a alegria de participar desta sessão solene e destacou ser importante reconhecer o esforço da CNBB a favor da cidadania e dos direitos humanos ao longo dos últimos 58 anos.
  • Mais um, desta vez da nota “Nada a comentar”: no discurso que fez, Ciro Gomes ainda ressaltou que tem “respeito” pela trajetória de Geraldo Alckmin, mas disse acreditar que ele “aceitou um balé vergonhoso” ao se unir ao ex-rival. Óbvio que o alvo do pedetista é o ex-presidente Lula.
  • Antes de encerrar, vale um registro para aliviar um pouco; afinal, é sábado. Pela primeira vez desde julho de 2020, a ocupação dos leitos de terapia intensiva (UTIs) para COVID-19 ficou abaixo de 60% em todo o país. Dá para confiar, veio do Observatório da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
  • “Consideramos prudente a manutenção do uso de máscaras para determinados ambientes fechados, com grandes concentrações de pessoas, até nos ônibus e metrô.” Então siga o recado. FIM!
 
 

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