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Estado de Minas EM DIA COM A POLÍTICA

Jair Bolsonaro voa para o Golfo Pérsico em busca de investimentos

Enquanto isso, senador Rodrigo Pacheco defende ratificação do trato Mercosul-União Europeia


13/11/2021 04:00 - atualizado 12/11/2021 22:12

bolsonaro
Jair Bolsonaro vai participar de fórum de investimentos nos Emirados Árabes Unidos (foto: EVARISTO SÁ/AFP)
 
Enquanto o presidente da República Federativa do Brasil, Jair Messias Bolsonaro, ainda voava em direção aos países do Golfo Pérsico com destino a Dubai, quem se antecipou foi o embaixador Sidney Leon Romeiro: “Nós estamos muito ambiciosos com os Emirados Árabes. Queremos mais investimentos em áreas do nosso interesse, como infraestrutura, por exemplo”.

Esta é a segunda viagem do presidente Jair Bolsonaro a países do Oriente Médio, no Golfo Pérsico. Ele vai comparecer à Expo 2020, que é um dos maiores eventos que serão realizados desde o início da pandemia da COVID-19.

O presidente ficará em Dubai até terça-feira e deve se encontrar com o príncipe herdeiro de Abu Dhabi, Mohamed bin Zayed al Nahyan, com o emir de Dubai e também com o primeiro-ministro dos Emirados Árabes, o sheik Mohammed bin Rashid al Maktoum. Amanhã, está previsto que ele compareça à Dubai Air Show, uma feira de aviação civil e militar.

Já na segunda-feira, o presidente Bolsonaro abrirá um fórum de investimentos organizado pela Apex, responsável por promover produtos e serviços brasileiros no exterior e atrair investimentos estrangeiros. Tudo isso em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e com o devido apoio da Câmara de Comércio Árabe-Brasileira (CCAB).

Enquanto isso, já que falamos de acordos internacionais, vale o registro que vem do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). “Os países em desenvolvimento possam ter uma economia sustentável para controlar a emissão de gases de efeito estufa”.

Para isso, é preciso que os acordos internacionais de auxílio a essas nações sejam mantidos. E ressalta: “Não se exige filantropia, ajuda ou algo gratuito ou dadivoso. Mas uma compensação mundial, histórica em razão de uma grande evolução dos países desenvolvidos que desmataram suas florestas”.

É ainda do senador, acrescentando que “essa lógica precisa mudar e essa realidade precisa ser transformada. A ratificação do tratado Mercosul-União Europeia pode significar a eliminação de quatro bilhões de euros em tarifas de importação e depende de ações concretas contra essa mudança climática”.

Por fim, vale o devido registro: o evento teve o apoio das comissões de Relações Exteriores (CRE) do Senado Federal e da Câmara dos Deputados, que têm como presidente, pela ordem e com uma boa dose de elegância, a senadora Kátia Abreu (PP-TO) e o deputado Aécio Neves (PSDB-MG).

Em Lisboa

Isso mesmo, o presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), estava em Portugal, quando tratou do agronegócio. “Essa mudança engloba da geração de energia à produção de alimentos. E o agronegócio brasileiro tem papel fundamental. E digo com muito orgulho, que se tem algo que o Brasil aprendeu a fazer e faz bem é isso.” E continuou: “Vejo com nitidez uma conscientização do setor em relação à importância de preservar o meio ambiente e da absoluta compatibilização desses dois valores: a boa e a alta produtividade com a preservação ambiental”.

Sabe nada!

“Seria um sucesso para o Brasil a gente conseguir pressionar os países ricos para mais recursos, chegar a um consenso e aproveitar essa nova economia verde.” Seria? Deixou de ser? O fato é que o registro partiu do ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite. Ele reuniu a imprensa no último dia da 26ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas. E não quis comentar os dados de desmatamento. “Não acompanhei esses números, soube que eles saíram hoje, mas eu não vi ainda.” Sendo assim, procure se informar antes de dar declarações, meu caro ministro.

Green bond

A emissão de green bonds, que são títulos verdes, que financiam projetos ambientais no exterior pelo governo brasileiro, é limitada pelo teto de gastos, disse, ontem, o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto (foto). “O Brasil pode emitir green bond à vontade, mas quanto vou conseguir gastar em projetos verdes? Porque isso também fica dentro do teto”, questionou Campos Neto no seminário internacional Agronegócio Sustentável no Brasil, em Lisboa. E finalizou: “Títulos verdes têm demanda muito grande e têm tudo para crescer”.

Concurso

A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) conquistou o primeiro lugar no Concurso Inovação no Setor Público, na categoria Inovação em serviços ou políticas públicas no Poder Executivo estadual, do Distrito Federal e municipal. O concurso anual é promovido pela Escola Nacional de Administração Pública (Enap), vinculada ao Ministério da Economia. O trabalho vencedor foi “Segurança alimentar em tempos de pandemia: o caso de Belo Horizonte”. A distribuição de mais de 5 milhões de cestas básicas e 850 mil kits de higiene a 275 mil famílias em situação de vulnerabilidade social entre março de 2020 e outubro de 2021 garantiu o prêmio à PBH, entre as 219 propostas do concurso.

Por fim…

Uma criança de 10 anos não resistiu a um acidente na piscina, nesse início do mês de novembro, em Santa Catarina. Ela faleceu após ter seus cabelos sugados pelo sistema de drenagem. A tragédia poderia ter sido evitada caso houvesse um mecanismo de imediato desligamento do sistema. É o que prevê projeto de autoria do deputado federal Dr. Mário Heringer (PDT-MG), em fase final de tramitação para se transformar em norma vigente em todo o território nacional. O pedetista lamentou: “Lutamos por esse projeto por mais de 14 anos”.

PINGA FOGO

  • Em tempo, ainda sobre o clima: a avaliação é da gerente para Políticas Públicas e Relações Governamentais da The Nature Conservancy Brasil (TNC), Karen Oliveira, que está em Glasgow, e participa da Conferência do Clima. Basta um único registro: “Faltou ambição climática dos países”.
  • E tem mais de Karen: “Ainda que possa haver a manutenção dos compromissos dos países mais ricos em ajudar os em desenvolvimento, não há cronograma, metas claras nem o como fazer. A conta é muito maior e envolve outras questões além das financeiras”.
  • Integrante da Frente Parlamentar da Agropecuária, o deputado Zé Silva, do Solidariedade-MG, foi à Escócia e avalia melhora na imagem internacional do Brasil em relação ao meio ambiente. O governo brasileiro só dizia: “Vamos preservar se vocês nos pagarem”.
  • Para encerrar: o Brasil reconheceu que temos problemas a serem resolvidos e o principal deles é o desmatamento. Já o deputado Nilto Tatto (PT-SP) atacou: “Tem até placa, no estande do Brasil, da Confederação Nacional da Agricultura (CNA) e da Confederação Nacional da Indústria (CNI)”.
  • E Nilto Tatto encerrou: “Aí, não adianta tentar mostrar uma coisa em que a realidade não corresponde”. Sendo assim, já basta. FIM!
 
 




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