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Estado de Minas EM DIA COM A POLÍTICA

Tucano com um pé fora do ninho, Alckmin aproveita para criticar Doria

De saída do PSDB, Alckmin faz evento de pré-candidatura ao governo de São Paulo, marcado por duras crítica a Doria


26/09/2021 04:00 - atualizado 26/09/2021 07:13

Ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, em solenidade de campanha à reeleição, diz que
Ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, em solenidade de campanha à reeleição, diz que "política se faz por amor" (foto: Evaristo Sá/AFP - 9/10/18)
“Será que o estado mais rico do país deu exemplo ao Brasil? Por que morreu mais gente em São Paulo proporcionalmente do que no Piauí ou Maranhão?” Não era uma pergunta, foi apenas um trecho, bem do jeito paulista de ser, do ex-governador de São Paulo Márcio França (PSB), que pretende voltar a ser candidato a vice-governador de Geraldo Alckmin, de saída do PSDB, para se candidatar ao governo de São Paulo.

E França pegou pesado contra o governador João Doria, que pretende alçar voos mais altos, já que está de olho em uma candidatura presidencial. “Doria aumentou todos os pedágios do estado de São Paulo. Doria só reduziu imposto de combustível de avião porque só anda de avião. Basta!”

Já o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin disse que “política se faz por amor”. Bastam esses registros para mostrar que os paulistas não gostam muito de política, preferem a economia do estado mais rico do país. Melhor deixar pra lá. De volta a Doria, a última pesquisa fala por si: 3%.

Se tem citação de “paz e amor”, melhor tratar da quarentena. É claro que a referência é ao presidente da República Federativa do Brasil, Jair Messias Bolsonaro. Alguns de seus aliados acreditam que vai baixar mesmo a temperatura e se concentrar no que interessa. Ou seja, governar.

Em um resumo, tem indicação a ministro do Supremo Tribunal Federal, tem de mudar o Bolsa-Família, aquele que mudou o nome para Auxílio Brasil, que é muito pior, além da questão bilionária envolvendo os precatórios e mais uma coleção de outras pendengas.

Bolsonaro até que deu sorte. A chuva ajudou e foi possível apagar o fogo na Chapada dos Veadeiros. “A chuva ajudou a extinguir o restante das chamas. O incêndio foi extinto.” Quem avisou foi a turma do Instituto Chico Mendes, que é do ramo, ajudou. Com um nome desse, nem precisa detalhar mais.

Quem não ajudou foi o coronavírus. Belo Horizonte já registra uma morte em decorrência da variante Delta – mutação do vírus Sars–CoV–2, causador da COVID–19. A informação foi confirmada na tarde de ontem pela Secretaria de Estado da Saúde (SES).

Para encerrar: centenas de manifestantes marcharam contra a introdução do “passaporte de corona” na Holanda, ontem, depois da prova de vacinação contra a COVID–19 se tornar obrigatória para entrar em bares, restaurantes, cinemas e outros estabelecimentos. O detalhe que interessa é que um dos que protestavam usava um boné com a inscrição Donald Trump, que tem amigo brasileiro.

A influência

Resposta rápida: pesquisa divulgada pela Arko Advice aponta dois dos três senadores mineiros como os mais influentes do Congresso Nacional. Como não poderia deixar de ser, o presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco (DEM), está na lista. O outro nome é o de Antonio Anastasia (PSD), que além de ser vice-presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e relator de mais de 350 matérias – o maior número do Senado –, é sempre chamado para resolver as questões mais controversas que chegam à Casa Alta do Parlamento. Não é por acaso.

Aceite um vinho

São Sebastião do Paraíso, no Sul de Minas, comemora o sucesso da produção da uva syrah, que está se tornando a grande estrela na produção de vinhos finos de Minas Gerais. O deputado Antonio Carlos Arantes (PSDB) diz que o plantio e a colheita do fruto, feitos pela Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), inverteu o ciclo natural das videiras, o que possibilita a colheita no início de agosto. “A safra deste ano se destaca por ser a mais produtiva desde 2011, quando começou o plantio. Agora, é hora de os investidores voltarem os olhos para o Sul de Minas.”

Cadê a vacina?

“Se a máscara funciona, por que o distanciamento? E se o distanciamento funciona, por que a máscara?” A resposta rápida para o vereador Nikolas Ferreira (PRTB) é que ele foi barrado ao tentar visitar o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro. O motivo, óbvio, é que estava sem máscara, que é obrigatória. Ele próprio diz que é conservador e defensor da família. E até insistiu: “Perguntei se eu for ali e fazer o teste PCR e mostrar que não estou com coronavírus, eu posso entrar”. A resposta veio rápida e contundente: um severo não! Detalhe: antes, ele avisava que só se vacinaria se fosse viajar para o exterior.

Uma mensagem

De quem sabe: “Caro Baptista, sou seu leitor assíduo, essa terceirização do serviço público tem mais desvantagens do que se pensa, vai acabar com o serviço público. E não pode afetar as carreiras de Estado. O assunto foi pouco discutido. A nossa índole é muito diferente da dos americanos, especialmente os do Norte daquele país”. Quem diz é Sacha Calmon Navarro Coêlho. Sobre ele, bastaria apenas um registro: em 1987, Sacha Calmon foi nomeado juiz federal, após se classificar em 1º lugar entre 1.813 candidatos, no 4º concurso nacional.


Em família

A mulher do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), ganhou cargo de secretária-adjunta da Representação Estadual de Roraima em Brasília. Angela de Almeida Lira foi nomeada pelo governador Antônio Denarium (PP-RR), aliado de Jair Bolsonaro. O salário líquido mensal é de R$ 14 mil, para cuidar na articulação com o governo federal. A superior de Angela na Secretaria de Representação Estadual é Gerlane Baccarin, mulher do deputado federal Hiran Gonçalves (PP-RR), aliado de Bolsonaro e Lira. A informação é do site Roraima em Tempo.

Pinga-fogo

Ainda sobre o vinho: a Polícia Federal recuperou, em São Paulo, duas garrafas de vinho raras, avaliadas juntas em quase R$ 60 mil, que foram furtadas de uma adega mantida pelo Ministério das Relações Exteriores. As garrafas foram encontrados com mandado de busca e apreensão.

Em tempo, a propósito da nota A influência: Anastasia foi o único senador da pesquisa destacado como especialista na área jurídica. E tem registro mineiro. Ele foi o relator no Senado do projeto que criou o Tribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF–6), com sede em BH.

Mais um Em tempo, sobre o jurista Sacha Calmon: ele permaneceu como juiz federal até 1994, quando se aposentou. Entre suas obras estão “O controle da constitucionalidade das leis e do poder de tributar na Constituição de 1988” (Editora Del Rey). Tem muito mais, mas basta esse registro.

E tem gente no palanque, só que para atacar: “Estamos hoje com uma Câmara de Deputados e Senado que, do ponto de vista ideológico, me parecem que são os piores desses últimos 100 anos”. Trata–se de nada menos que o ex–presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva.

Sendo assim, já basta. Aproveite o domingo com a família. E sem falar de política, tá? FIM!
 

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