“O senhor presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, segue internado no Hospital Vila Nova Star, em São Paulo, evoluindo de forma satisfatória clínico e laboratorialmente. Permanece o planejamento terapêutico previamente estabelecido. O presidente segue sem previsão de alta hospitalar”, informa o boletim divulgado por volta do meio-dia dessa quinta-feira. Isso mesmo, ontem. “O que entendi, como leigo, é que existe uma dobra no intestino, que faz com que os alimentos não consigam mais passar por ali. Isso acabou entupindo”, postou em suas redes sociais o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP). “Foi retirado um litro de líquido do estômago”, acrescentou.
O deputado federal relatou ainda que “há uma possibilidade de cirurgia, mas também há uma esperança de que esta dobra se desfaça naturalmente. Então, os médicos estão a todo momento fazendo esta avaliação. Se faz uma cirurgia ou se deixa mais um tempinho para se resolver naturalmente”.
Já outro filho do presidente, o senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ), também visitou o pai presidente Bolsonaro no Hospital Vila Nova Star, em São Paulo. E partiu dele o relato de que o presidente ficará em observação por três dias em São Paulo.
Quem também visitou o presidente Bolsonaro foi o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República, general da reserva Augusto Heleno: “Visitei o presidente Bolsonaro, no Hospital Vila Nova Star, em SP”.
E foi ele quem relatou que o presidente passa bem, mas continuará a fazer exames e avaliações. O mais importante é o que o militar Augusto Heleno ressaltou ainda sobre o presidente: “A sua recuperação tem sido acima do esperado, graças a Deus e às orações dos amigos e amigas”.
Haja medicina nas notícias de hoje, mas fazer o quê? Desta vez, tem repeteco. Isso mesmo, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), avisou em publicação em suas redes sociais que iria “continuar sendo acompanhado pelos médicos, com a certeza de que a vacina está me protegendo, assim como protege milhões de brasileiros”.
Para deixar mais claro, o tucano anunciou ter testado positivo para a COVID-19 pela segunda vez. Doria já tinha sido positivado junto com a esposa para a doença em agosto de 2020 e se manteve assintomático, assim como a primeira-dama, Bia Doria, e o secretário municipal da Educação, Bruno Caetano. Otimista, o governador Doria avisou: “Com a certeza de que a vacina está me protegendo, assim como protege milhões de brasileiros”.
“Sistema falido”
O presidente dos EUA, Joe Biden (foto), criticou o governo cubano, em conferência com a chanceler alemã, Angela Merkel, dizendo que o comunismo é “um sistema falho”. “Cuba é, infelizmente, um sistema falido e repressivo. Existem várias coisas que nós poderíamos fazer para ajudar a população cubana, mas isso demandaria diferente circunstância ou garantias de colaboração do governo. Por exemplo, poderíamos enviar remessas a Cuba. Nós não vamos fazer isso neste momento, pois é altamente provável que o governo confiscaria as doses ou partes delas”, afirmou. O governo da ilha é alvo das maiores manifestações das últimas décadas contra a redução de direitos básicos, restrições às liberdades civis e demora na vacinação da população contra a COVID. O governo restringiu o acesso à internet e às redes sociais. “Estamos considerando se temos a tecnologia necessária para reinstalar o acesso à internet”, disse Biden.
Nada com isso
Agenda oficial da Vice-Presidência da República: 12h: Visita ao Centro Cultural Brasil-Angola e cerimônia de descerramento da placa de inauguração do mural representativo do patrimônio histórico e cultura. 16h: Jantar em homenagem ao vice-presidente da República, general Hamilton Mourão (PRTB), oferecido pelo embaixador do Brasil em Luanda/Angola. Horário local: mais quatro horas no fuso horário em relação a Brasília (DF). Já a agenda do presidente da República vale repetir. É óbvio, mas ela registrava: “Sem compromisso oficial”.
Rugido da CPI
“Não vamos rugir como leão com alguns e miar como gatinhos com outros”, atacou o senador Randolfe Rodrigues, vice-presidente da CPI da COVID. E mais, não necessariamente nesta ordem: “Esse Instituto Força Brasil, de cunho bolsonarista, patrocina sites e redes investigados no inquérito das fake news e divulgava notícias falsas contra membros da CPI”. E resumiu: “É no mínimo estranho, para não dizer outra coisa, que um instituto bolsonarista banque informações contra vacinas e interessado em vender vacinas para o Ministério da Saúde”.
Pura ironia
O líder do governo no Senado, Fernando Bezerra, se disse constrangido com diálogos envolvendo servidor do Ministério da Saúde. Não era pra menos. Basta apenas um registro: “Quero manifestar meu desconforto com diálogos que foram mantidos entre representantes da Davati, servidores públicos e ex-servidores públicos”. Passou recibo. Vale registrar: “Tem vários nomes do governo sendo apresentados aqui como pessoas que montaram uma Operação Tabajara, e esse governo caiu. Qual o interesse? Só pode ter sido a propina”. A ironia final é do senador Rogério Carvalho (PT-SE).
Coisa ridícula
A retomada das propagandas partidárias em rádio e televisão foi aprovada pelo Senado. Na votação, a matéria foi aprovada e recebeu votos contrários apenas de sete senadores: Reguffe (Podemos-DF), Styvenson Valentim (Podemos-RN), Lasier Matins (Podemos-RS), Eduardo Girão (Podemos-CE), Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Plínio Valério (PSDB-AM) e Jorge Kajuru (Podemos-GO). Palmas para eles. Para que fique claro, esta irritante notícia: o número total é de 81 senadores. Melhor ir a Roma, onde o Senado era também conhecido como Conselho de Anciãos.
PINGA FOGO
- A volta no tempo sobre a nota Coisa ridícula, para trazer um pouco de história: o Senado romano foi uma forma de organizar e dirigir a sociedade e esteve presente tanto na época da monarquia quanto na república, e ainda nos Impérios Romanos.
- Mais ironia: o governista Marcos Rogério (DEM-RO) disse que a Davati tentou dar “golpe”. Alegou existir “uma coisa muito estranha: a tentativa de golpe ao Ministério da Saúde e ao conjunto de governos e prefeituras municipais”. E reclamou de a CPI dar palco para um “vendedor de ilusão”.
- Em tempo sobre a nota Rugido da CPI: o representante da Davati no Brasil, Cristiano Carvalho, trocou de máscara no início de seu depoimento à CPI da COVID, ontem de manhã, a pedido do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), vice-presidente da comissão.
- “No circo da CPI, Renan, Omar e Saltitante estão mais para três otários que três patetas.” Calma, tem mais: “Não quero acreditar que o presidente @jairbolsonaro, num leito de hospital, esteja gastando energia pra atacar os senadores da CPI. Deve ter sido um moleque”.
- Óbvio né, que o presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD-M), atribuiu ao idiota vereador no Rio de Janeiro que é filho do Bolsonaro. Carlos é mesmo um idiota. Fosse inteligente, não faria isso. FIM!