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Estado de Minas EM DIA COM A POLÍTICA

Ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, deveria ser afastado do cargo

Titular da pasta foi denunciado ao STF pelo superintendente da PF no Amazonas, que acabou exonerado do cargo


16/04/2021 04:00 - atualizado 16/04/2021 07:11

Ricardo Salles é acusado de dificultar fiscalização do Ibama e beneficiar empresas desmatadoras(foto: EVARISTO SÁ/AFP - 23/2/21)
Ricardo Salles é acusado de dificultar fiscalização do Ibama e beneficiar empresas desmatadoras (foto: EVARISTO SÁ/AFP - 23/2/21)

 

O ministro do Meio Ambiente, Ricardo de Aquinos Salles, e o senador Telmário Mota, de forma consciente e voluntária, e em unidade de desígnios, “dificultam a ação fiscalizadora do poder público no trato de questões ambientais, assim como patrocinam, direta, interesses privados de madeireiros e ilegítimos perante a administração pública, valendo-se de suas qualidades de funcionários públicos”.

 

A notícia-crime é um instrumento usado para alertar uma autoridade policial ou o Ministério Público da ocorrência de um ilícito. Melhor ir logo aos fatos do dia: a Polícia Federal vai tirar do cargo o superintendente da corporação no Amazonas, delegado Alexandre Saraiva. Quem deveria ter sido afastado de fato é o próprio ministro do Meio Ambiente. Basta o registro: Ricardo Salles é advogado, administrador e político brasileiro. Ele fundou, em 2006, o Movimento Endireita Brasil (MEB). O que explica tudo sobre estar longe das questões ecológicas.

 

Daí os discursos incentivadores para exploração das áreas ambientalmente protegidas do país, que amplia a permissividade aos infratores. No governo Bolsonaro o ministro Salles atua firmemente para afrouxar leis e sucatear órgãos de preservação ambiental.

 

Feito este registro, a notícia do dia é: O presidente Jair Messias Bolsonaro (sem partido) enviou carta ao presidente democrata dos Estados Unidos da América (EUA), Joe Biden. E foi nela que ele prometeu zerar o desmatamento ilegal no Brasil até 2030. Uai, será que pensa em governar o país até lá? De onde vai tirar mais nove anos de mandato? Chega disso. O ambiente político por aqui mesmo no Brasil fala por si. Tem até religião. O presidente foi à Aparecida, em São Paulo. Só que em vez de rezar, preferiu reclamar. Óbvio que o mantra de sempre: o lockdown adotada por governadores e prefeitos em meio ao coronavírus da COVID-19.

 

Melhor ele próprio deixar claro: “Mais grave que a pandemia, foi a mesquinhez de alguns governadores pelo Brasil”. Teve mais: “A gente pede a Deus que isso volte à normalidade o mais breve possível, porque só assim o Brasil pode caminhar com suas pernas e voltar àquele Brasil tão sonhado por nós há pouco tempo. Porque teve esses problemas da pandemia, mas, mais grave que ela foi a mesquinhez de alguns governadores pelo Brasil”.

 

E o presidente Jair Messias Bolsonaro, já que teve religião no meio, finalizou: “Estamos irmanados e, no que depender do governo federal, nós faremos o Brasil brevemente retornar à normalidade”. Sendo assim, é melhor esperar até que tudo esteja bem ajeitado de fato.

 

Novo comando

O presidente Jair Bolsonaro abriu mão de usar expressões como “meu Exército”. O fato é que ele esteve na solenidade da troca na chefia do Comando Militar do Sudeste (CMSE), em São Paulo. Mas não perdeu a caminhada ao destacar “um homem que colaborou desde o início para que o colégio militar se transformasse em realidade”. Ele aproveitou para elogiar o empresário Paulo Skaf, presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). O motivo, óbvio, ir ao ataque. Skaf é aliado político do presidente e faz oposição ao governador João Doria (PSDB).

 

Faz de conta

“Quem tem que ser cabeça de chapa é quem tem maior chance de ganhar as eleições”. O pequeno registro partiu do ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Eu perdia as eleições e fazia como o Leonel Brizola. Aliás, o Ciro Gomes poderia aprender com essa frase do Brizola. Cada vez que ele perdia fazia ele dizia: “Vou me recolher e lamber as minhas feridas...” Você viu alguma vez eu entrar com recurso contra o Collor, contra Fernando Henrique Cardoso? Nunca!

 

Luto oficial

Meio atrasado, mas antes tarde que nunca. A Câmara dos Deputados decretou luto oficial em razão do falecimento do deputado José Carlos Schiavinato. O fato é que ele é o primeiro deputado federal em exercício a morrer em decorrência da pandemia da COVID-19 na Casa. Minhas condolências aos familiares neste difícil momento", lamentou o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) nas redes sociais. Municipalismo e a defesa do setor produtivo do Brasil estavam entre as suas maiores bandeiras. Quem assume o mandato é o suplente Valdir Luiz Rossoni (PSDB-PR).

 

Ex-chanceler

“Como o Brasil está sendo visto como o pior do mundo a lidar com a crise, isso pode fazer com que os outros países tenham pena e nos ofereçam ajuda”. Uma única frase é candidata fortíssima a ser a melhor do ano e difícil de bater em outros tempos. Quem diz é ex-ministro da Fazenda e diplomata Rubens Ricupero. Foi na quarta-feira, quando ele participou do Foro Inteligência que reúne o Brics, entre outros e temo apoio do Instituto de Relações Internacionais (IRI) da PUC Rio e da Casa de Afonso Arinos.

 

União mineira

Recomeça Minas: facilidade na concessão de créditos, em especial para os pequenos e microempresários, desoneração da carga tributária e suspensão e parcelamento dos pagamentos de impostos foram algumas das medidas consideradas urgentes por empresários, representantes das entidades da sociedade civil e políticos para a retomada da economia de Minas Gerais, atingida pela pandemia da COVID-19. O presidente da Assembleia, Agostinho Patrus (PV), ressalta que “é um grande incentivo para os empresários colocarem em dia suas dívidas, sem juros altos”.

 

PINGA FOGO

 

  • Em tempo, sobre o faz de conta vindo do ex-presidente Lula. Ele diz ainda que o partido pode abrir mão de ser cabeça de chapa na próxima eleição presidencial, desde que se apresente uma candidatura com “mais fôlego que o PT”. Ah, bom!

  • Mais Minas: “Não havia prova nenhuma, toda essa ação era fundada no depoimento de uma colaboradora que obteve os benefícios da lei de colaboração, mas não trouxe prova nenhuma”. Quem ressaltou foi o advogado Eugênio Pacelli.

  • O Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG) manteve a absolvição do ex–governador Fernando Pimentel (PT), no processo em que era acusado de caixa 2 na campanha eleitoral ao Senado. E demorou, o processo era de 2010, mais de uma década.

  • Mais um em tempo, sobre Rubens Ricupero: “Desde a gripe espanhola, já tiveram de sete a oito episódios de novas doenças. A diferença é que elas eram contidas nas regiões de origem. O mundo não tem sistema para controlar pandemias”.

  • E o diplomata brasileiro foi ainda mais longe: “O ideal seria um sistema preventivo que pudesse identificar a epidemia, antes de virar pandemia”. Sendo assim, com a aula diplomática, o jeito é encerrar por hoje.

 

 

 

 

 

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