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Estado de Minas EM DIA COM A POLÍTICA

A posse do novo ministro da Saúde fora da agenda de Bolsonaro

Pressionado, Bolsonaro se reúne hoje com os presidentes do Senado, da Câmara e do Supremo Tribunal Federal


24/03/2021 04:00 - atualizado 24/03/2021 07:10

Cardiologista Marcelo Queiroga foi empossado ministro da Saúde a portas fechadas(foto: AGÊNCIA SENADO)
Cardiologista Marcelo Queiroga foi empossado ministro da Saúde a portas fechadas (foto: AGÊNCIA SENADO)

 

Antecipada, fora da agenda e a portas fechadas. A oficialização da troca ocorreu em cerimônia reservada no próprio gabinete da Presidência da República. O fato é que o médico cardiologista Marcelo Queiroga foi empossado ontem.

 

A fila andou. Antes dele, já estiveram no cargo os médicos Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich, que durou pouco e não aguentou a pressão. E agora é um militar que deixa a pasta, o general de Exército da ativa Eduardo Pazuello.

Terá trabalho o novo ministro da Saúde se for seguir a cartilha do presidente Jair Messias Bolsonaro, já que tem o Supremo Tribunal Federal (STF) e no meio do caminho o ministro Marco Aurélio Mello e erro grosseiro.

 

Melhor ele próprio ressaltar: “Diante dos ares democráticos vivenciados, impróprios a todos os títulos, o que se vê é uma visão totalitária. Ao presidente da República cabe a liderança maior, a coordenação de esforços visando o bem-estar dos brasileiros”. Só para registro, o doutor Marcelo Queiroga foi nomeado ontem. O ministro do STF Marco Aurélio foi rápido e certeiro em seu alvo.

 

Melhor tratar um pouco de economia, já que somos nós, os contribuintes, que pagamos a conta. Ao fato. O teto de gastos está na Constituição Federal e, por isso, é de cumprimento obrigatório. Só que tem um porém desta vez, já que o Orçamento da União ainda não foi aprovado, o que deveria ter acontecido no ano passado.

 

Daí a necessidade de bloqueio de R$ 17,5 bilhões, que será feito ao longo do ano porque as despesas obrigatórias – principalmente as previdenciárias – estão crescendo acima da inflação. Assim, os gastos livres do governo estão sendo comprimidos.

Ou seja, não há dinheiro disponível para gastar a rodo. Melhor voltar à política, já que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), participou de evento do Correio Braziliense, integrante dos Diários Associados. E foi logo direto ao ponto: “Em relação à pandemia, nós aguardamos muito o pacto de união para que possamos avançar muito rapidamente na solução desse problema no Brasil”.

 

Bastaria, mas ele acrescentou, do jeito mineiro de ser: “A democracia no Brasil é sólida, e as instituições funcionam. Então, esses valores devem ser sempre ditos, retidos, lembrados para que tenhamos um Congresso Nacional que nos ampare. É esse o nosso papel. Defender esses valores nacionais”.

 

Antes de encerrar, vale registrar que, hoje, está marcado o encontro com a presença, além do presidente Jair Messias Bolsonaro, chefe do governo, dos presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, entre outras autoridades graúdas. Sendo assim, basta por hoje. Tomara que eles se entendam em favor da coletividade brasileira. FIM!

 

A pandemia

Nada menos que 81 entidades médicas e científicas brasileiras divulgaram, ontem, o documento para alertar sobre a gravidade da situação da pandemia no país e defendem, entre outras medidas, banir a prescrição e uso dos medicamentos do já conhecido KIT COVID-19, que inclui drogas sem eficácia contra a doença, como hidroxicloroquina e ivermectina, mas que segue sendo indicado por alguns médicos e defendido com vigor pelo próprio presidente da República, Jair Messias Bolsonaro.

 

Funcionalismo

O instituto República.org é uma organização não governamental (ONG) nacional que atua para a modernização da administração pública nacional, fazendo a valorização dos profissionais públicos, dedicado a melhorar a gestão de pessoas no serviço público do Brasil. Daí a parceria com a escola global Hertie School para o curso on-line gratuito de gestão estratégica em recursos humanos, voltado para servidores públicos.

 

Endurecer

“O Brasil precisa transmitir à população que há uma direção no combate à pandemia. Temos um comando novo no Ministério da Saúde.” Quem diz é o líder do governo na Câmara dos Deputados, Ricardo Barros (PP-PR). Ele lamentou as divergências entre governadores e prefeitos sobre as medidas de isolamento social. E finalizou deixando bem claro e objetivo que a nova cepa do coronavírus é muito grave e “requer medidas muito duras”. Ah! Já que ele não citou, o ministro da Saúde é o médico Marcelo Queiroga.

 

Mundo afora

O ministro Ernesto Araújo participa hoje de audiência na Comissão de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados. Atendendo ao requerimento do deputado federal Aécio Neves (PSDB-MG), como presidente da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional, recebe o ministro Ernesto Araújo, que comanda a pasta de fatos internacionais. Aécio apresentou o pedido na semana passada, tendo aprovado na primeira reunião da comissão deste ano. Na pauta, as prioridades da política externa este ano. Em especial, o relacionamento com os diversos países para enfrentar a COVID-19.

 

Indústria

Para voltar a crescer de forma sustentável, o Brasil precisa avançar com medidas emergenciais de combate à crise da COVID-19, mas também com a agenda estrutural que pode aumentar a produtividade do país. Essa foi a mensagem da Confederação Nacional da Indústria (CNI) em painel do seminário on-line Desafios para o Brasil pós-pandemia, realizado ontem, pelo Correio Braziliense.  "Na crise do ano passado, a gente primeiro resolveu adotar ações emergenciais, com bastante sucesso nas ações adotadas pelo governo e pelo Congresso, para depois retomar a agenda da produtividade. Agora, não tem mais tempo. A gente vai ter que caminhar com as duas agendas ao mesmo tempo", alertou o economista-chefe da CNI, Renato da Fonseca.

 

PINGA FOGO

 

  • Detalhe, já que a audiência de Aécio Neves com o ministro Ernesto Araújo será virtual e aberta a todos os deputados federais, em especial, como não poderia deixar de ser, os interessados com a política brasileira no exterior, que terão oportunidade de conferir como ela anda.

  • Em tempo sobre a nota Endurecer: o deputado Ricardo Barros participou de reunião ontem com o presidente da Caixa Econômica Federal (CEF) e representantes de prefeitos para garantir que agências bancárias continuem abertas para pagar o auxílio emergencial.

  • Se nem acabou o do ano passado, não poderia ser diferente. O Parlamento Jovem deste ano foi devidamente cancelado. Nem precisava deixar mais claro, mas vamos lá, para não parecer que é preguiça. É óbvio que foi por causa da pandemia da COVID-19.

  • O placar foi apertado, mas o ex-juiz da Operação Lava-Jato Sergio Moro perdeu. Como tudo passa por Minas, até no Supremo Tribunal Federal (STF), o voto decisivo foi da ministra Cármen Lúcia. Ela alterou o seu voto inicial e votou a favor da suspeição sobre Moro.

  • O fato é que, diante da alteração, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) conseguiu anular todo o processo do famoso apartamento triplex, que precisará ser retomado e voltar à estaca zero. FIM!

 

 

 

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