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Bolsonaro insiste no negacionismo da COVID e em culpar governadores

Presidente agora levanta dúvida se máscaras podem fazer mal às crianças


27/02/2021 04:00

Bolsonaro foi ao Ceará e voltou a criticar medidas de distanciamento social (foto: CLAUBER CLEBER CAETANO/PR)
Bolsonaro foi ao Ceará e voltou a criticar medidas de distanciamento social (foto: CLAUBER CLEBER CAETANO/PR)

“Aos políticos que me criticam, sugiro que façam o que eu faço. Tenho um prazer muito grande de estar no meio de vocês. Dizer a esses políticos do Executivo que o que eu mais ouvi por aqui foi presidente, eu quero trabalhar.” O presidente Jair Messias Bolsonaro (sem partido até hoje) voltou a criticar a política de lockdown e afirmou, ontem, que os governadores que “fecham tudo estão na contramão do que o povo quer”.

E teve mais: “O povo não consegue mais ficar dentro de casa. O povo quer trabalhar. Esses que fecham tudo e destroem empregos estão na contramão daquilo que o povo quer. Não me critiquem. Vão para o meio do povo mesmo depois das eleições, porque durante as eleições é muito fácil. Eu quero ver é depois”.

A declaração ocorreu em Tianguá, no Ceará. Foi durante a cerimônia de assinatura de ordens de serviço da Travessia local, das Variantes de Frios e Umirim e do Viaduto de Horizonte, obras viárias no entorno de Fortaleza.

Será que o presidente fala alemão? O presidente precisa é de um tradutor: “Uma universidade alemã fala que máscaras são prejudiciais às crianças. Leva em conta diversos itens: irritabilidade, dores de cabeça, dificuldade de concentração, diminuição da percepção de felicidade, recusa em ir para a escola ou creche, desânimo, comprometimento da capacidade de aprendizado, vertigem e fadiga”, postou Bolsonaro na quinta-feira.

Só que nenhuma universidade alemã elaborou qualquer estudo que chegou a essa conclusão. Na realidade, Bolsonaro citou os resultados de uma pouco rigorosa enquete on-line realizada por cinco pesquisadores da Universidade de Witten-Herdecke, que é na Alemanha.

O objetivo dos pesquisadores era formar um banco de dados para coletar relatos sobre o uso de máscaras em crianças. Presta mais atenção, presidente. Cuidado com o que posta, equívocos como esses costumam viralizar nas redes sociais.

Por fim, de acordo com o levantamento, a insatisfação quanto à qualidade de vida aumentou consideravelmente durante a pandemia. Para 44% dos entrevistados, a qualidade de vida própria e da família piorou nos últimos seis meses; para 38% permaneceu igual; e para 18% melhorou. São índices superiores aos de 2019, quando a pesquisa foi feita pela última vez.

É o que mostrou a pesquisa do DataSenado. Diante desses índices, não há alternativa a não ser encerrar por hoje. Se servir de consolo, aproveite o seu fim de semana.


Muito grave

Monopólio Augusto Aras nas notícias: “Esse é um assunto extremamente grave, preocupante, porque não se trata somente de investigar membros do Ministério Público Federal, no que toca à conhecida operação força-tarefa denominada Lava-Jato. Trata-se de um grave expediente que pode atingir todos os tribunais brasileiros no que toca a todos os membros do Ministério Público brasileiro” ao classificar como “extremamente grave” a investigação de integrantes do Ministério Público em inquérito no Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Grana parada

A informação consta em um documento enviado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) ao ministro do STF, Ricardo Lewandowski. O magistrado é relator de uma ação da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) que questiona a atuação do governo federal na elaboração de um plano de vacinação contra a COVID-19. Ainda vindo de Aras, afirmando ao STF que há mais de R$ 1,248 bilhão em contas judiciais ligadas à Operação Lava-Jato da Polícia Federal (PF) em conjunto com o Ministério Público Federal (MPF) e ainda sem destinação específica.

Será recorde?

O fato é que deputados e senadores apresentaram 570 emendas ao texto da medida provisória da privatização da Eletrobras. O texto oficial sugere que “o modelo de privatização da Eletrobras deverá ocorrer por meio de aumento da oferta de ações ao mercado, de modo que a União, que hoje tem 60% da Eletrobras, tenha sua participação acionária reduzida e passe a ser acionista minoritária. A União poderá também promover oferta pública de ações de sua propriedade”. O melhor é o detalhe: o prazo foi encerrado às 23h59 de quinta-feira.

Lockdown

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), vedou o acesso de visitantes às dependências da Casa enquanto durarem as medidas temporárias de enfrentamento da emergência de saúde pública decorrente da pandemia da COVID-19. A determinação partiu depois que o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, determinou lockdown total a partir da meia-noite de ontem em toda a capital. A medida foi tomada depois de o governo contar com apenas um leito de unidade de terapia intensiva (UTI) adulto em toda a rede de saúde.

O incomodado

Quem está é nada menos que o presidente do Banco do Brasil, André Brandão, que colocou o seu cargo à disposição do presidente da República, Jair Messias Bolsonaro (sem partido). E claro que afetou a bolsa de valores. Pelo jeito, parece que André Brandão percebeu que pode estar sendo fritado em fogo bem alto. A tendência é que o próximo presidente seja escolhido entre integrantes de carreira do próprio Banco do Brasil. No Palácio do Planalto, nenhuma definição, apenas registros instáveis de sua presença.

Pinga-fogo

Pedido de vista do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes tirou o processo do plenário virtual, que é a ferramenta que permite aos ministros analisarem os casos e pôr os votos no sistema digital, ou seja, sem precisar de reunião física ou por videoconferência.

Não há data para a retomada da discussão. Antes da suspensão, os ministros Edson Fachin, relator do caso, e Luís Roberto Barroso chegaram a juntar os votos no sistema. E ambos já tinham se manifestado pela derrubada da medida. Melhor esperar o desfecho.

O prejuízo da Fórmula 1 foi de US$ 877 milhões, ou seja, R$ 4,9 bilhões, no ano passado. Ou seja, desacelerou por causa da COVID-19. Foram 17 corridas, a maioria sem espectadores. E as corridas de Mônaco e Cingapura foram canceladas.

“Por causa do número reduzido de corridas, à duração da temporada e à quase ausência de público, não surpreendeu que a renda primária tenha declinado”, foi o registro do novo executivo-chefe da F-1, Stefano Domenicali.

Sendo assim, melhor acelerar bem rápido e encerrar por hoje. Ah! Só um detalhe: a próxima temporada começa no Bahrein, em 28 de março. Basta né? FIM!

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