(none) || (none)

Continue lendo os seus conteúdos favoritos.

Assine o Estado de Minas.

price

Estado de Minas

de R$ 9,90 por apenas

R$ 1,90

nos 2 primeiros meses

Utilizamos tecnologia e segurança do Google para fazer a assinatura.

Assine agora o Estado de Minas por R$ 9,90/mês. ASSINE AGORA >>

Publicidade

Estado de Minas EM DIA COM A POLÍTICA

Qual é o problema? Os índices mostram o problema real para Bolsonaro

Seria efeito pesquisa, já que é óbvio que o Planalto tem os seus próprios levantamentos? O fato é que a avaliação positiva do presidente Jair Bolsonaro caiu


23/02/2021 04:00 - atualizado 23/02/2021 07:30

Com o fim do auxílio emergencial e o aumento dos combustíveis e outros itens, o presidente viu sua avaliação negativa disparar(foto: Valter Campanato/Agência Brasil - 14/11/18)
Com o fim do auxílio emergencial e o aumento dos combustíveis e outros itens, o presidente viu sua avaliação negativa disparar (foto: Valter Campanato/Agência Brasil - 14/11/18)
“Dia 20 de março, encerra o prazo da vigência do atual presidente. É direito meu reconduzi-lo ou não. Ele não será reconduzido. Qual o problema? É sinal de que alguns do mercado financeiro estão muito felizes com a política que só tem um viés na Petrobras, atender aos interesses próprios de alguns grupos do Brasil, nada mais além disso”, disse o presidente da República, Jair Messias Bolsonaro (sem partido), aos seus apoiadores de sempre.

“Isso para mim é inadmissível. Descobri isso há poucas semanas. Imagine eu, presidente, em casa, com medo da COVID-19, ficando o tempo todo aqui no Palácio da Alvorada. Não justifica isso aí.” E questionou seus apoiadores de plantão sobre a quem pertence a estatal. “Agora, o petróleo é nosso ou é de um pequeno grupo no Brasil?”

O presidente Bolsonaro tem demonstrado insatisfação com a política de preços da Petrobras e com os reajustes nos preços dos combustíveis praticados pela estatal nas refinarias. “Eu tenho que governar, trocar as peças que porventura não estejam dando certo.”

E ele acrescentou: “Se a imprensa está preocupada com a troca de ontem, na semana que vem teremos mais. O que não falta para mim é coragem para decidir pensando no bem maior da nossa nação”. Já havia avisado o presidente Bolsonaro no fim da semana.

Seria efeito pesquisa, já que é óbvio que o Palácio do Planalto tem os seus próprios levantamentos? O fato é que a avaliação positiva do governo do presidente Jair Bolsonaro caiu para 32,9%. Foi o que mostrou, ontem, a pesquisa CNT/MDA. Já a avaliação negativa subiu e agora atingiu 35,5%.

Ou seja, superando o percentual dos que avaliam a gestão como ótima ou boa. No levantamento anterior, realizado em outubro, a avaliação positiva de Bolsonaro era de 41,2%, ao passo que a negativa estava em 27,2%. A pesquisa ouviu 2.002 pessoas entre quinta-feira e sábado, ou de 18 a 20 de fevereiro. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.

Antes de encerrar, o dia não foi bom mesmo para o governo. A Justiça do Trabalho confirmou ontem a liminar que proibiu a demissão coletiva dos trabalhadores da montadora de veículos Ford, de Taubaté (SP). A empresa também continua impedida de se desfazer de bens e maquinários até a conclusão das negociações coletivas.

A liminar foi assinada na manhã de ontem pela desembargadora Maria da Graça Bonança Barbosa, do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região, em Campinas. Diante do monopólio das notícias envolvendo o governo federal, o melhor a fazer é encerrar sem brigar com as manchetes.

A cartilha

“A maré crescente de controle da internet por diferentes atores, movidos por objetivos econômicos ou ideológicos, precisa ser detida.” A declaração veio do ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, no 46º Encontro Anual do Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU). Ele fez uma série de críticas, seguindo a cartilha do seu chefe Bolsonaro, sobre os lockdowns adotados por diversos países na intenção de conter o avanço da COVID-19. “Sociedades inteiras estão se habituando à ideia de que é preciso sacrificar a liberdade em nome da saúde”, ainda acrescentou.

''Esse assunto é um assunto Supremo Tribunal Federal–Congresso, e vejo que eu tenho de focar aqui, meu foco é em Minas Gerais. Aqui é que eu preciso estar. Então, eu tenho acompanhado a distância e não saberia opinar''
A declaração é do governador Romeu Zema (Novo), em referência à votação do seu partido no caso Daniel Silveira. Para lembrar, o partido do governador foi o único que nenhum voto deu favorável à prisão do deputado. Como se diz, me inclui fora dessa.

Vacinação

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), e o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) participaram na manhã de ontem de uma videoconferência com os dirigentes das farmacêuticas Pfizer e Janssen para o Brasil. Coube a Randolfe detalhar: “A vacina da Pfizer já está sendo aplicada em 69 países. Todos esses governos assumiram a cláusula da responsabilização civil, coisa que o Brasil ainda não fez, a despeito de a oferta da empresa ter sido feita ainda em junho do ano passado. A vacina da Janssen já concluiu a fase 3 de pesquisas e testes, com mais de 90% de eficácia contra a COVID-19”. E destacou que ela já está em vias de ser aprovada também pelo FDA americano.

Teve carona

Já que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, afirmou que a PEC Emergencial pode ser aprovada em dois turnos na quinta-feira, e, otimista, ressaltou acreditar que há clima entre os senadores para esse arranjo, quem não perdeu tempo foi o presidente da Câmara dos Deputados. Ontem mesmo, Arthur Lira (PP-AL) apresentou um calendário de votações na Casa neste primeiro trimestre. Entre as propostas a serem votadas até o fim de março estão a reforma administrativa, as propostas de emenda à Constituição (PECs) Emergencial e do Pacto Federativo e o Orçamento com a previsão de desvinculação de receitas.


Meio milhão

O levantamento foi feito pela Universidade Johns Hopkins. Às 18h50, no horário de Brasília, o site da instituição registrava 500.071 óbitos. O presidente dos Estados Unidos, o democrata Joe Biden, determinou que todas as bandeiras fossem hasteadas a meio mastro nos prédios federais e, no fim do dia, houve um minuto de silêncio. E olha que mais de 61 milhões de pessoas foram vacinadas no país, cerca de 13% da população elegível. Para comparar, no Brasil, o índice é de 2,7% da população.

Pinga-fogo

  • Em tempo, sobre a nota A carona: já em relação ao Orçamento da União para este ano, Arthur Lira pretende votá-lo até 25 de março no plenário. E faz questão de incluir a proposta de desvinculação total de receitas sem os gastos mínimos obrigatórios, como os das áreas da saúde e da educação.

  • “Viemos acompanhar a questão de desabrigados e desalojados, como está a situação. A Defesa Civil do estado também vai providenciar aquilo que for necessário a essas pessoas.” Já que falamos no governador Romeu Zema (Novo), vale o registro de que ele esteve ontem em Carangola.

  • “É muito triste para uma pessoa ver todo o seu patrimônio ir embora numa noite chuvosa, como aconteceu.” O fato é que o Rio Carangola teve elevação do seu nível, causando transbordamento e alagando ruas, casas e comércios da cidade.

  • O Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, comandado pela ministra Damares Alves, anulou o reconhecimento de 123 pessoas como anistiados políticos por “ausência de comprovação da existência de perseguição exclusivamente política no ato concessivo”.

  • Deu no Diário Oficial da União (DOU). “Cancela as portarias publicadas em governos anteriores, especialmente na gestão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Os casos se referem a benefícios concedidos a ex-cabos da Aeronáutica demitidos na ditadura militar.”

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)