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Estado de Minas EM DIA COM A POLÍTICA

Os caminhos percorridos por Trump e Bolsonaro

Enquanto Bolsonaro amplia uso de armas, Trump se livra do impeachment


14/02/2021 04:00 - atualizado 14/02/2021 07:20

Trump e Bolsonaro durante encontro nos Estados Unidos em março do ano passado (foto: Jim Watson/AFP)
Trump e Bolsonaro durante encontro nos Estados Unidos em março do ano passado (foto: Jim Watson/AFP)
Extra, extra, extra! “A justificativa para este aumento é que os calibres restritos ainda são muito utilizados pelos atiradores e caçadores nas competições com armas longas raiadas, assim como nas atividades de caça.

Um competidor facilmente realiza 500 tiros por mês, somente em treinamentos, de modo que as 1.000 unidades de munição e insumos para recarga atualmente previstas não são suficientes nem para participar do Campeonato Brasileiro, que são 10 etapas ao longo do ano.”

É registro de nota oficial publicada em edição do Diário Oficial da União (DOU) regulamentando o Estatuto do Desarmamento. Eu, hein! Aumentar armas em circulação é desarmar a população? O objetivo do presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, é desburocratizar e ampliar o acesso às armas de fogo e munições no país.
 
Para que fique claro, um dos decretos publicados aumenta de quatro para seis o número de armas de fogo que o cidadão comum pode adquirir, desde que tenha o Certificado de Registro de Arma de Fogo.

Esse limite sobe para oito no caso de policiais, agentes prisionais, membros do Ministério Público e de tribunais. Basta desse assunto.
Em São Paulo, provavelmente para irritar o Palácio do Planalto, foi publicada, ontem, a sanção do governador João Doria (PSDB) que estabelece multa de até R$ 100 mil para quem furar a fila de vacinas contra a pandemia da COVID-19.
 
Mas tem a ressalva, isto é, no caso de quem não faça parte dos grupos prioritários em todo o estado de São Paulo e furem a fila de vacinação. Agora, com a sanção, a lei ainda precisa ser devidamente regulamentada para que possa ser aplicada no dia a dia.
 
Melhor então voltar ao presidente Bolsonaro, ou melhor, ao seu amigo Donald Trump, o republicano que escapou de perder os direitos políticos. E o brasileiro deve ter ficado satisfeito. Afinal, “ele apoia Trump e assim seguirá”.
 
O fato é que o norte-americano escapou de um processo de impeachment. “O julgamento político é um processo para destituir e, portanto, há uma falta de jurisdição neste sentido.

Considerando essas conclusões, vou votar para absolver.” Tudo isso partiu do líder da minoria republicana do Senado dos Estados Unidos, Mitch McConnell. E ele concluiu: “Não foi fraude”. Óbvio, né?
 
Só que Donald Trump escapou e em seu jeito peculiar partiu ao ataque “mais uma fase da maior caça às bruxas da história dos Estados Unidos”. E ele continuou: “Nosso magnífico movimento, histórico e patriótico, Make America great again, acaba de começar”. Difícil acreditar que ele possa fazer a América grande de novo.

A aglomeração

“É claro que queremos a volta das comissões, mas com segurança e protocolo. Não podemos criar duas categorias de parlamentares: os que podem participar presencialmente e os que não podem. Isso se chama isonomia.” É o deputado Ivan Valente (Psol-SP) condenando o retorno das comissões e do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, que foi aprovado na Câmara dos Deputados. Ele lembrou que a aglomeração no plenário, durante a eleição para a presidência da Câmara, resultou em pelo menos 30 parlamentares contaminados pela COVID-19.

Óbvio, né?

O plenário da Câmara dos Deputados aprovou o sistema híbrido de votações para permitir a volta do trabalho nas comissões, tanto na participação presencial quanto na remota de deputados. As audiências públicas e demais eventos programados pelos órgãos da Casa só ocorrerão de forma virtual e, de preferência, às segundas e sextas-feiras, dias de pouco movimento na Casa. Ato da Mesa vai estipular o número máximo de deputados que poderão se reunir presencialmente por plenário, informou o deputado Marcelo Ramos (PL-AM), que foi o relator.

O extrateto

“Em tese, nenhum servidor público deveria receber acima desse valor. Só que algumas categorias conseguem burlar esse limite, por meio de gratificações, prêmios, abonos, adicionais dos mais diversos. Isso não está correto. Ao mesmo tempo – temos de reconhecer  – a maioria dos servidores está muito longe desse patamar salarial. São professores, profissionais da área da saúde, policiais, profissionais da limpeza urbana que ganham aquém do desejável. Há discrepância grande e injusta, que este projeto busca corrigir” — ressalta o senador Antonio Anastasia (foto) (PSD-MG). “Nós estamos muito otimistas” destacou a relatora da proposta no Senado, Kátia Abreu (PP-TO).

Nos trilhos

O quinto workshop do Plano Estratégico Ferroviário que está sendo montado pela Fundação Dom Cabral, a pedido da Comissão Pró-Ferrovias Mineiras, apresentou estudos para curto, médio e longo prazos, que vão abranger todas as regiões do estado. Uma delas é a linha estadual que vai ligar Miguel Burnier ao Porto do Açu, passando pela Zona da Mata. “Em breve, teremos uma legislação que concederá incentivos fiscais para quem investir em ferrovias”, ressaltou o deputado João Leite (PSDB), que preside a comissão na Assembleia Legislativa (ALMG).

A absolvição

O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump foi absolvido, ontem, do processo de impeachment pelos senadores. A votação terminou em 57 votos a favor do impeachment, insuficientes para condená-lo. Seriam necessários 67 dos 100 votos. Ele teve guilty 53 votes, not guilty 43 para que sofresse condenação. Ou seja, os culpados tiveram 53 votos, que foram insuficientes para condená-lo. O fato é que absolvição já era esperada, como os números mostraram. “Seria uma tentativa de censurar e cancelar não só Trump, mas todos os milhões de eleitores que nele votaram”, comemorou o advogado Michael van der Veen.

Pingafogo


  • Em tempo, sobre a nota A aglomeração: Ivan Valente (foto) afirmou que a aglomeração no plenário, durante a eleição para a presidência da Câmara resultou em pelo menos 30 parlamentares contaminados pela COVID-19.

  • Para encerrar, vale o registro: “Considero absolutamente normal que haja mudanças de cargos estratégicos da instituição, em momentos de renovação da Mesa Diretora”. Disso ele entende de cor e salteado.

    • A frase é do diretor-geral da Câmara dos Deputados, Sérgio Sampaio, que é servidor de carreira por mais de 30 anos e exerceu a função de diretor-geral por 15 anos desde 2001. Conhece como poucos os meandros políticos nas últimas legislaturas. Nesse período, só esteve afastado em duas ocasiões.

  • Registro: que vem sobre a diretoria-geral da Câmara dos Deputados. Cabe a ela, entre outras coisas, “planejar, coordenar, orientar, dirigir e controlar todas as atividades administrativas da Casa, de acordo com as deliberações da Mesa”.

  • Ficamos assim por hoje. E que a paz reine por todo o país. Flexibilizar regras para armas de fogo não faz o menor sentido. Mais armas, mais mortes. FIM!

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