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Estado de Minas EM DIA COM A POLÍTICA

Ministro de Lula e Temer e secretário de Doria, Meirelles quer privatização

Executivo diz que tem que "privatizar mesmo, não adianta ficar só com falatório"


12/02/2021 04:00 - atualizado 12/02/2021 07:10

Henrique Meirelles também presidente do BC e candidato à Presidência da República(foto: DANIEL RAMALHO/AFP - 5/10/18)
Henrique Meirelles também presidente do BC e candidato à Presidência da República (foto: DANIEL RAMALHO/AFP - 5/10/18)
“No momento, a nossa equipe, junto com parlamentares, estuda a extensão por mais alguns meses do auxílio emergencial, que, repito, o nome é emergencial. Não pode ser eterno porque isso representa um endividamento muito grande do nosso país e ninguém quer o país quebrado.”

Estará o presidente se antecipando ao Congresso? Resposta rápida: o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), cobrou do governo ontem uma alternativa para o auxílio emergencial. Ressaltou que a situação dos trabalhadores economicamente afetados pela pandemia da COVID-19 “está ficando crítica”.

Já que o tema é econômico, a agenda oficial informa: “Ministro da Economia – Paulo Roberto Nunes Guedes, em 11 de fevereiro de 2021. Atualmente, não existem compromissos oficiais agendados”. Estará nos Estados Unidos da América (EUA), em seu domicílio preferido?

Já que estamos nesta praia, vale o registro de quem entende: “Tem de privatizar. Não adianta só grandes planos, falatório, tem de privatizar mesmo. Tem de fazer concessões de infraestrutura, mas em grande escala.” A frase é de Henrique Meirelles, secretário da Fazenda no governo paulista.

Para lembrar, o pluripartidário economista Meirelles foi presidente do Banco Central (BC) no governo do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e ministro da Fazenda no governo de Michel Temer (MDB). E se meteu em política em 2018,  foi candidato à Presidência da República, mas teve minguados 1.288.950 votos.

Outro que também cometeu a burrice de entrar na praia errada foi o então juiz Sergio Moro, o comandante da Operação Lava-Jato da Polícia Federal (PF), em conjunto com o Ministério Público Federal (MPF). A notícia do dia envolve um delegado que com ele trabalhou desde o início.

O Diário Oficial da União (DOU) informa: o delegado Igor Romário de Paulo foi dispensado do cargo de diretor de investigação e combate ao crime organizado da Polícia Federal (PF). E olha que ele coordenou a força-tarefa da Lava-Jato em Curitiba desde o seu início, em 2014.

É a Operação Limpeza, capitaneada pelo Palácio do Planalto. Quem assinou a dispensa foi o ministro-chefe da Casa Civil da Presidência da República, general Walter Braga Netto, aquele que chegou a chefiar o Estado-Maior do Exército.

Ou seja, não tem a menor dificuldade em cumprir ordens presidenciais, mesmo vindo de um capitão. Sendo assim, o melhor a fazer é devidamente obedecer, não é mesmo? Ficamos assim então.

A escala

O evento ocorreu no Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), instalação da Força Aérea Brasileira (FAB) para lançar foguetes científicos e tecnológicos.  Só que o presidente da República, Jair Messias Bolsonaro (sem partido), aterrissou foi na cerimônia de entrega de títulos de propriedade de terras em Alcântara, no Maranhão. Para a implantação do projeto do centro, foi desapropriada uma área de 62 mil hectares. “Não existe preço por estar em suas mãos um título de propriedade para dizer que é seu”, ressaltou Bolsonaro em trecho do seu discurso. Detalhe: Alcântara tem uma população estimada em 22,1 mil habitantes.

Fato do dia

É a prorrogação do já conhecido auxílio emergencial: “Está quase certo, ainda não sabemos o valor. Com toda a certeza, a partir... com toda a certeza, pode não ser a partir de março. Três a quatro meses, está sendo acertado com o Executivo e o Parlamento também, porque temos que ter responsabilidade fiscal”. Foi ainda em Alcântara. É claro que o mercado financeiro reagiu negativamente. Afinal, é nova despesa e fora do teto de gastos. Vai tapar como o buraco que for gerado? O ministro Paulo Guedes já encontrou uma saída?

R$ 5 bilhões

Quem fez a conta foi o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV-IBRE). Os cálculos mostram que será essa a perda com o cancelamento do carnaval no Rio de Janeiro. “É importante ressaltar que para a festa acontecer há milhares de profissionais trabalhando o ano inteiro, que se viram sem qualquer renda quando tudo parou. Ou seja, o evento faz a economia rodar, gera emprego e renda,” Quem diz são os pesquisadores Cláudio Considera e Juliana Trece. E é ela quem ressalta: “Vacinar a população é importante para a saúde do brasileiro, mas também para a saúde da economia”.

Reaquecer

“Este é um primeiro encontro, fundamental para alinharmos estratégias de auxílio aos setores mais afetados. A Assembleia Legislativa (ALMG) está de portas abertas para receber todos os representantes de atividades econômicas prejudicados pela crise.” A declaração é do deputado Agostinho Patrus (PV), que recebeu, ontem, dirigentes de entidades do setor de eventos de Minas Gerais. Na reunião, ele destacou os impactos provocados pela crise econômica decorrente da pandemia e as soluções viáveis para reaquecer o setor. Os deputados Tito Torres (PSDB) e Gustavo Mitre (PSC) também participaram do encontro.

O concurso

Para o capelão. Melhor deixar, de uma vez, o que diz o procurador-geral da República, Augusto Aras: “No caso, porém, as normas não se destinam a essas funções, pois as atribuições exercidas pelo capelão referem-se à prestação de assistência religiosa e espiritual aos integrantes dos órgãos de segurança pública, aos presos e aos egressos do sistema penitenciário”. Ele acrescenta que essas atividades não pressupõem nenhum vínculo de confiança com o governador ou qualquer outra autoridade e, portanto, devem ser preenchidas por pessoas aprovadas em concurso público.

PINGA FOGO

  • Em tempo sobre o carnaval no Rio: a conta foi feita com base em dados de 2018 (pesquisa realizada pela FGV para o Ministério do Turismo) e 2020, considerando o mesmo volume de turistas estrangeiros ou não de permanência na cidade. O cálculo é do gasto médio dos turistas.
  • Para registro: o ministro Paulo Guedes, em sua agenda oficial, apenas reuniões com a sua equipe do Ministério da Economia. A exceção foi a reunião com a presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Susana Guerra. Já a saída...
  • Sobre a nota Reaquecer, vale fazer mais um registro: o programa Recomeça Minas abrange diversos incentivos para a quitação de créditos tributários, como isenção e redução de impostos, além da extensão de prazos de pagamento.
  • Detalhe, sobre a nota “O concurso”: tanto o procurador–geral da República, Augusto Aras quanto o ministro-relator Kassio Nunes Marques foram indicados pelo presidente da República, Jair Messias Bolsonaro (sem partido).
  • Por fim, ainda do presidente da República. É da série acredite, se quiser… “Muda governo, pouca coisa muda. Acredito que todos os acordos que assinamos com o Trump serão mantidos pelo governo Biden”. FIM!
 
 

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