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Estado de Minas EM DIA COM A POLÍTICA

Reeleição de Jair Bolsonaro decolou sem ter onde aterrissar

Presidente tenta despistar dizendo que não está fazendo campanha para 2002


26/01/2021 04:00 - atualizado 27/01/2021 07:15

(foto: EVARISTO SÁ/AFP 24/12/20)
(foto: EVARISTO SÁ/AFP 24/12/20)

“Em março, eu decido, ou decola o partido ou vou ter que arranjar outro”, começou assim, antes de dar o aviso. “Se não decolar, a gente vai ter que ter outro partido, senão não temos como nos preparar para as eleições de 2022.” É declaração de ontem do presidente da República, Jair Messias Bolsonaro.

Pelo jeito, tem gente já subindo no palanque eleitoral, porque tem mais, com uma pitada de reclamação. “Muita burocracia, é muito trabalho, certificação de fichas, o tempo está meio exíguo”, disse o presidente.

 

E Jair Bolsonaro ainda tentou despistar: “Não é por mim, eu não estou fazendo campanha para 2022, mas o pessoal quer disputar e queria estar em um partido que tivesse simpatia minha”. Meio confusa, mas fica óbvia que ele já está se preparando para o ano que vem. Melhor dar tempo ao tempo sobre o seu desempenho na condução do país. E trazer registros mais sensatos.

 

“Acho que está havendo um momento aí, vamos dizer assim, de bastante ruído, por dois aspectos. Um aspecto é a questão da vacina, da vacinação, que no momento que for esclarecido que o governo está fazendo o possível e o impossível para ter um fluxo contínuo...”

 

“E também aquela questão de Manaus. No momento que isso for esclarecido, acho que diminui esse ruído.” Os registros agora partiram do vice-presidente da República, general Hamilton Mourão (PRTB). É declaração de ontem dada também no Palácio do Planalto.

 

Bastaria, mas o vice-presidente Mourão ressaltou ainda ser “óbvio que tem as eleições aí das duas Casas do Legislativo, que influenciam, né? Então, eu acho que na semana que vem as tensões baixam um pouco”. O tom meio dúbio serve como luva para mostrar as dife- renças dos gabinetes palacianos mais importantes do país.

 

Melhor então aproveitar e dar uma passada na Câmara dos Deputados. O ainda presidente Rodrigo Maia (DEM-RJ) partiu para o ataque. “Em relação ao ministro da Saúde, ele já cometeu crime. A irresponsabilidade de orientar o tratamento precoce, de não ter respondido à Pfizer, de não ter se aliado ao Butantan para acelerar a vacina. Tudo isso caracteriza crime e a PGR vai investigar”.

Rodrigo Maia pegou pesado e deve seguir do mesmo jeito, ou pior, quando estiver apenas no plenário.

 

(foto: PBH/DIVULGAÇÃO)
(foto: PBH/DIVULGAÇÃO)
 

Visita

 

O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (foto) (PSD), recebeu ontem à tarde, na sede da prefeitura, a visita do senador mineiro Antonio Anastasia (PSDB). No encontro, foram tratados assuntos nacionais e temas relacionados à pandemia do novo coronavírus. 

 

Briga eleitoral

 

Primeira senadora indicada por sua bancada para concorrer à presidência do Senado, Simone Tebet (MDB-MS) começa a última semana antes da eleição com o desafio de reverter uma aparente vantagem de seu adversário, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), nome que une o PT e o presidente Jair Bolsonaro. A senadora está acostumada a desafios. Em 2019, enfrentou a cúpula emedebista ao se lançar à disputa da Casa. Abriu mão da candidatura no último instante para ajudar Davi Alcolumbre (DEM-AP) a derrotar Renan Calheiros (foto) (MDB-AL). Dois anos depois, Simone e Renan estão do mesmo lado contra o candidato de Alcolumbre. Ela enviou a todos os colegas uma carta com suas intenções e compromissos.

 

A propósito

 

Já que falamos no senador Davi Alcolumbre (DEM-AP) o martelo foi batido sobre a eleição do Senado, que também comanda o Congresso Nacional. Ele anunciou ontem que a disputa sobre o seu sucessor será em 1º de fevereiro, isso mesmo, em plena segunda–feira. “Convoquei a reunião preparatória para eleição do presidente do Senado Federal para segunda-feira (1º), às 14h. A Casa está preparada com todas as medidas de segurança contra a COVID–19.” Falando nela, o plenário estará com acesso restrito a senadores – assessores não poderão ingressar no local. E haverá uma vasta distribuição de álcool em gel na Casa.

 

Fato relevante

 

O registro oficial: Centrais Elétricas Brasileiras S/A (“Companhia” ou “Eletrobras”) informa aos seus acionistas e ao mercado em geral que, nesta data, Wilson Ferreira Júnior, atual presidente da Companhia e membro integrante do Conselho de Administração, renunciou ao cargo de presidente da Companhia, por motivos pessoais. Wilson permanecerá no referido cargo de presidente até 5 de março de 2021. O motivo é óbvio. O objetivo, como não poderia deixar de ser, é garantir que haja uma adequada transição para seu sucessor. Quem será? Ninguém sabe, ninguém, viu. É que ele ainda não foi indicado.

 

Luto mineiro

 

“Neste 25 de janeiro, que marca uma das mais dolorosas páginas da história do estado, a Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) presta sua homenagem às 272 vítimas do desastre e se solidariza com seus familiares e amigos. Nós, deputados e deputadas mineiros, continuamos empenhados para que esse crime jamais seja esquecido. Afinal, já existe a Lei 23.590, de 9/3/2020.” Basta o registro da Ementa: “Institui o Dia de Luto em Memória das Vítimas do Rompimento da Barragem 1 da Mina Córrego do Feijão, ocorrido em 2019, em Brumadinho”.

Rapidinhas 

  • A queda na arrecadação federal em 2020 pode ser considerada um “resultado excelente”, diante das estimativas no início da pandemia da COVID-19. Quem diz é o ministro da Economia e ex-banqueiro Paulo Guedes (foto). “Excelente”? Vale a sugestão: volte para Chicago (EUA).

  • Já que é a praia econômica, vale o registro: em 2021, o INSS reajustou o valor do benefício de R$ 1.045 para R$ 1.100, para quem ganha um salário mínimo. O aumento foi de 5,26%. Quem ganha acima do mínimo terá reajuste de 5,45%, seguindo o INPC acumulado de 2020.

  • Em tempo, sobre a nota Fato relevante: O presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Júnior, renunciou ao cargo alegando motivos pessoais. Pode até ser, mas vale deixar claro que ele defende com unhas e dentes a privatização da empresa.

  • Mais um em tempo, sobre a senadora Simone Tebet (MDB–MS): ela não vê viabilidade, no momento, para a abertura de um processo de impeachment do presidente Jair Bolsonaro. E Renan e Simone agora voltaram às boas. Já que são do mesmo partido, estão juntos.

  •  Se a Anvisa defendeu que não é possível liberar o uso da vacina Sputnik V e eu não sei falar russo e muito menos entendo de nave espacial, o jeito é aterrissar mesmo por hoje. A semana está só começando. Bom dia a todos! 

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