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Estado de Minas Em dia com a política

Amazônia democrata e o voto no eleito morto nos Estados Unidos

Como a votação por correspondência começou no estado em 18 de setembro, o nome de David Andahl não pôde ser retirado da cédula após sua morte


05/11/2020 04:00 - atualizado 05/11/2020 07:15

 A região Amazônica será visitada por uma comitiva de embaixadores a convite do vice-presidente, Hamilton Mourão(foto: Mauro Pimentel/AFP 13/3/19)
A região Amazônica será visitada por uma comitiva de embaixadores a convite do vice-presidente, Hamilton Mourão (foto: Mauro Pimentel/AFP 13/3/19)

“O candidato democrata, em duas oportunidades, falou sobre a Amazônia. É isso que vocês tão querendo para o Brasil? 
Aí sim, uma interferência de fora pra dentro.” A declaração foi ontem e veio do presidente da República, Jair Messias Bolsonaro (sem partido), ao conversar com apoiadores em frente ao Palácio da Alvorada.

Melhor esclarecer de uma vez que não foi bem assim. Basta a declaração que Joe Biden deu em um dos debates contra Donald Trump. “A comunidade internacional diria ao Brasil: aqui estão US$ 20 bilhões, pare de destruir a floresta. E se não parar, vai enfrentar consequências econômicas significativas”.
 
Quem entendeu o recado, já que Bolsonaro insiste, foi o vice-presidente da República, general Hamilton Mourão (PRTB). É dele a declaração no fim de setembro: “podemos obter os benefícios dessas conquistas e ao mesmo tempo continuar sendo a nação que mais protege e preserva a sua vegetação nativa, com uma legislação ambiental rigorosa e moderna”.

Melhor então trazer o fato do dia. “Vamos fazer uma viagem que vai abranger parte da Amazônia que está antropizada e parte que não está. De modo que, ao final desse percurso, esses diplomatas tenham condições de tirar as suas próprias conclusões.” Ainda do vice-presidente Mourão. Antropo, para deixar claro, trata-se uma área cujas características originais foram alteradas.

Participarão, em ordem alfabética, os chefes das missões diplomáticas de: África do Sul, Alemanha, Canadá, Colômbia, Espanha, França, Peru, Portugal, Reino Unido e, por fim, a Suécia. Melhor deixar claro de uma vez. O fato do dia é que o vice-presidente embarcou na manhã de ontem para a Amazônia levando junto esta coleção de embaixadores.

Melhor voltar ao que interessa e deixar atento o mundo inteiro. Óbvio que se trata da eleição norte-americana. O fato é que os eleitores de Dakota do Norte elegeram um parlamentar republicano que morreu recentemente de COVID–19.

David Andahl era um criador de gado de 55 anos e faleceu em 6 de outubro. Como a votação por correspondência começou no estado em 18 de setembro, o nome de Andahl não pôde ser retirado da cédula após sua morte, disse o secretário de Estado de Dakota do Norte, Alvin Jaeger.

Eleição complicada esta dos Estados Unidos da América. Virou uma novela que ainda promete muitos capítulos. Joe Biden, o democrata, de um lado. Donald Trump, o republicano, de outro. E é ele quem pretende criar muita confusão ainda.

Sendo assim, o jeito é esperar, não tem outro remédio. Basta por hoje.

Boa sorte

O senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) compartilhou publicação de seu pai, o presidente Jair Bolsonaro, que negou ter tentado entrar em contato com o pessoal da campanha de Joe Biden. Ele tem “bom relacionamento” é com Donald Trump. Ele se referia à declaração de Bolsonaro de que “há sempre forte suspeita da ingerência de outras potências” na eleição nos EUA. Eu, hein! Melhor trazer uma declaração mais educada: “Para você, Kamala Harris, o mundo. Boa sorte amanhã!”. É o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), sobre a candidata a vice-presidente de Biden.
 

Má sorte

 
“A denúncia já era esperada, mas não se sustenta. Dentre vícios processuais e erros de narrativa e matemáticos, a tese acusatória forjada contra o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) se mostra inviável, porque desprovida de qualquer indício de prova”, alegaram os seus advogados. “Não passa de uma crônica macabra e mal engendrada”, acrescentaram. Já o The Wall Street Journal destacou o aumento da “tensão política no Brasil, colocando a família Bolsonaro contra o Judiciário e a mídia”.

Impossível

 
(foto: José Cruz/Agência Brasil)
(foto: José Cruz/Agência Brasil)
STJ.JUS.br informa: “Não é possível acessar esse site. Não foi possível encontrar o endereço IP do servidor do Superior Tribunal de Justiça (STJ)”. Então, não tinha outro recurso, chama que a Polícia Federal (PF) teve que ir lá para tentar descobrir se foi um ataque de hackers. O fato é que o presidente do STJ, ministro Humberto Martins (foto), enviou mensagens aos demais ministros mandando parar tudo. A informação oficial foi “todas as sessões de julgamento, virtuais e/ou por videoconferência, estão suspensas ou canceladas até restabelecida a segurança do tráfego de dados nos nossos sistemas”.

F-1 político


Foi rapidinho mesmo, o que é difícil de ocorrer. Primeiro, foi a Câmara dos Deputados. Votaram pela derrubada do veto do presidente da República, Jair Messias Bolsonaro (sem partido), 430 deputados. Outros 33 foram contra e houve uma abstenção. Pouco tempo depois, teve o Senado: e lá foram 64 votos e dois contrários. O fato é que a desoneração da folha de pagamentos de empresas de 17 setores da economia vai continuar valendo até o ano que vem. São empresas de setores que empregam nada menos que mais de 6 milhões de pessoas.
 

Elas reagiram


As cenas da audiência de Mariana Ferrer são estarrecedoras. O sistema de Justiça deve ser instrumento de acolhimento, não de tortura e humilhação. Os órgãos de correição devem apurar a atitude dos agentes envolvidos, inclusive daqueles que se omitiram. Daí o fato de deputadas terem cobrado ontem uma posição oficial do Congresso diante das cenas do julgamento do caso da blogueira Mariana Ferrer, divulgadas esta semana. “Estamos aqui para denunciar a revolta que nos causa a forma de tratamento dado a Mariana Ferrer, mas também a necessária proteção institucional das vítimas”, alertou a primeira-secretária da Câmara Federal, Soraya Santos (PL-RJ).
 

Pingafogo


» Em tempo sobre a nota do Superior Tribunal de Justiça. Na tarde de ontem, vale o registro oficial. O site do tribunal encontrava-se fora do ar. Ministros, servidores e estagiários foram orientados a não acessar os computadores ligados à rede do órgão.

(foto: AFP/Photo)
(foto: AFP/Photo)

“Calma, cada dia com a sua agonia.” Quem pede é o presidente do Congresso, o senador Davi Alcolumbre (foto) (DEM–AP), sobre a instalação de uma das principais comissões. Nada menos que a Comissão Mista de Orçamento (CMO).


“Estamos conversando, a fé é a esperança nas coisas não vistas.” É, pelo jeito, é grave a crise sobre a Comissão do Orçamento. Não é uma declaração de Alcolumbre. É citação bíblica. É trecho da carta aos hebreus. Nela também define que Jesus Cristo é o Filho de Deus e digno da nossa fé.

Notícia triste: “Já deitei e rolei nas festas de Salvador, andei atrás do trio elétrico, troquei a noite pelo dia centenas de vezes, escrevendo poemas no guardanapo e conversando. Já me apaixonei várias vezes, mas fiquei também tempos sozinha”.

“Até hoje tomo banho de cachoeira, como se fosse um passe espiritual. Já joguei moedas na Fontana di Trevi, em Roma, para voltar um dia. Já me perdi do grupo em Madri, até ser guiada pela Lua que mora dentro de mim”. 
Déa Januzzi.

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