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Estado de Minas EM DIA COM A POLÍTICA

Bolsonaro diz que dará 'voadora no pescoço' de corruptos no governo

Presidente fez a declaração ao ser perguntado de novo sobre porque falou em fim da Lava-Jato


15/10/2020 04:00 - atualizado 15/10/2020 07:42

Presidente Jair Bolsonaro afirmou que a Polícia Federal está em ação contra irregularidades(foto: ANTONIO CRUZ/AGÊNCIA BRASIL - 23/8/20)
Presidente Jair Bolsonaro afirmou que a Polícia Federal está em ação contra irregularidades (foto: ANTONIO CRUZ/AGÊNCIA BRASIL - 23/8/20)


“Uma voadora no pescoço”. Anda feliz da vida diante de sua popularidade o presidente da República, Jair Messias Bolsonaro (sem partido), nesses últimos dias. Ontem, conversando com os apoiadores de sempre que ficam em frente ao Palácio da Alvorada, ele informou que a Polícia Federal (PF) estava em ação.

Vale dar a declaração completa: “Se acontecer alguma coisa, a gente bota para correr, dá uma voadora no pescoço dele. Mas não acredito que haja no meu governo”. Leitor atento, no entanto, não perdoou diante da fala presidencial: e quem dará voadoras nele? Tem que ser no mínimo um capoeirista”.

Que nada! Já estava devidamente registrado na sua agenda de ontem que Bolsonaro tinha o compromisso de receber o lutador de MMA Wanderlei César da Silva. MMA? Trata-se das Artes Marciais Mistas, ou do inglês MMA, são uma modalidade de esporte de combate que incluem tanto golpes de combate em pé quanto técnicas de luta no chão. Violência por lá não falta. Deixa para lá.

Afinal, a Força Nacional de Segurança Pública (FNSP) está em ação para ajudar o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). É claro que se trata da Amazônia. Quem determinou foi o ministro da Justiça e Segurança Pública (MJSP), André Mendonça e, como não poderia deixar de ser, a permanência por lá foi devidamente publicada ontem no Diário Oficial da União (DOU). Já que falamos da Força Nacional…

Do you speak english? A JBS, aquela da Odebrecht, firmou acordo de delação premiada lá nos Estados Unidos. Para atualizar, ela acertou que pagará US$ 128 milhões. A JBS explicou que o valor da multa acordado pela J&F era de exatos US$ 256,5 milhões. Só que antes, a metade do valor já tinha sido pago a autoridades brasileiras e foi abatido do total a ser pago nos EUA.

Para encerrar, melhor voltar ao presidente Jair Bolsonaro, mais especificamente na cerimônia de lançamento do Programa Nacional de Genômica e Saúde de Precisão, o Genomas Brasil. E pegou carona na COVID–19, para fazer um agrado ao ministro da Economia, Paulo Guedes – anda presente ele, né – ao dizer que “não se pode dissociar a saúde e o cuidado com a vida das pessoas da economia”.

É repeteco, mas deixa pra lá. Para encerrar, o presidente Jair Bolsonaro fez questão de deixar claro que ainda há um “pequeno preço a pagar” por causa da pandemia.
Já que é assim, só resta encerrar por hoje.

Agora é fato

“Debochou da Justiça, debochou da Justiça”. A frase é do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux. É claro que se trata do julgamento de ontem, aquele que deu uma polêmica danada, mas o placar fala por si. Antes mesmo de todos os outros ministros, o fato já foi consumado. Foram seis votos a favor e nenhum contra. Por enquanto. A maioria já foi feita, mas a sessão foi encerrada antes de todos se manifestarem.

E tem recado

Só que o presidente do Supremo, Luiz Fux, já deixou o recado: “Os estados gastam milhões para recapturar um foragido dessa grandeza criminosa”. Para deixar claro, André do Rap aproveitou a decisão para evadir-se imediatamente, cometendo fraude processual ao indicar endereço falso. Indicou ainda o ministro. Para registro, o rapper é um dos chefes de uma facção criminosa que atua dentro e fora dos presídios de São Paulo.

O cardápio

Não é de hoje a fama do deputado Fábio Ramalho (MDB-MG) e suas leitoas assadas em banquetes quando as sessões entram noite afora e suas guloseimas se tornam o bálsamo para relaxar. O Fabinho Liderança, como é mais conhecido, sempre cuida do cardápio com feijão-tropeiro, costelinha e leitoa assada. E pelo jeito as guloseimas cumprem a sua função: “Fazer política à mesa é uma maneira de todo mundo ser igual e também de acalmar os ânimos”, ressalta o parlamentar mineiro. E a beberagem rola solta para acompanhar. Ninguém é de ferro, né? Muito menos os políticos.

Clima ruim

“Nenhum outro presidente na história recente chegou ao ponto de politizar as agências governamentais e removê-las do trabalho científico. As ações do governo Trump aceleram as mudanças climáticas, destroem a natureza, poluem o ar e matam a vida selvagem, assim como os seres humanos” Foi o que deixou claro, ontem, a revista Nature, uma das mais conceituadas publicações científicas em defesa do meio ambiente. Tanto que lamentou a saída dos Estados Unidos do Acordo de Paris sobre o clima. Ah! Inclua ainda a Organização Mundial da Saúde (OMS), que Donald Trump também desdenha.

Lei de 1971

A Fundação Alexandre de Gusmão (Funag), instituída com base na Lei nº 5.717 de 26 de outubro de 1971, é uma fundação pública vinculada ao Ministério das Relações Exteriores, que tem como objetivos básicos, no atual governo bolsonarista, voltar à época do auge da ditadura militar no país. Os militares na época justificaram o golpe, sob a alegação de que havia uma ameaça comunista no país. Melhor então atualizar: a Funag busca, em suma, tornar-se cada vez mais útil para a sociedade brasileira, atingindo público crescente com significativa redução de custos, utilizando-se, sobretudo, de meios mais modernos, como publicações digitais. Ficamos assim então.

PINGA

  • A propósito da nota Lei de 1971, vale o registro: o público-alvo da Funag é a sociedade brasileira, com ênfase nos interessados em relações internacionais, na política externa e na história diplomática do Brasil, bem como estrangeiros interessados no país.
  • A Funag busca, em suma, tornar-se cada vez mais útil para a sociedade brasileira, atingindo público crescente com significativa redução de custos, utilizando-se, sobretudo, de meios mais modernos, como publicações digitais.
  • É recorde? Eu, hein! TV Brasil tem maior audiência da história com transmissão de Brasil x Peru. Ficou em 4º lugar na média nacional. Na Grande São Paulo, a emissora estatal teve média de 3 pontos, com picos de 4.
  • Melhor trazer o tweet do deputado federal Kim Kataguiri (DEM–SP): “Jogo da seleção passando no canal estatal. Narrador mandando abraço pro presidente. No intervalo, notícias do governo. Não, você não está na Coreia do Norte, é o Brasil mesmo”.
  • Vale acrescentar a oposição do esquerdista Chico Alencar (Psol-RJ): “Dia sombrio para o esporte brasileiro”. Sendo assim, o jeito é encerrar de fato a coluna do dia. Futebol misturando com política não costuma dar certo. Fim!

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