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Estado de Minas EM DIA COM A POLÍTICA

O apelo de Jair Bolsonaro aos supermercadistas para segurar os preços

Resta saber se os empresários vão atender ao pedido do presidente para não majorar arroz, feijão e outros produtos


09/09/2020 04:00 - atualizado 09/09/2020 07:14

Presidente Bolsonaro disse que não pretende autorizar tabelamento de preços(foto: ANTONIO CRUZ/AGÊNCIA BRASIL - 23/8/20)
Presidente Bolsonaro disse que não pretende autorizar tabelamento de preços (foto: ANTONIO CRUZ/AGÊNCIA BRASIL - 23/8/20)


“Tenho apelado para eles, ninguém vai usar a caneta Bic para tabelar nada, não existe tabelamento, mas pedindo para eles que o lucro desses produtos essenciais nos supermercados seja próximo de zero. Acredito que nova safra começa a ser colhida em dezembro, janeiro, de arroz em especial, a tendência é normalizar o preço.” Em tradução simultânea, arroz, feijão e pão.

A declaração foi feita ontem, no meio da tarde, pelo presidente da República, Jair Messias Bolsonaro (sem partido), acrescentando que não pretende tabelar preços. Como fazer um apelo nada custa, ele disse que tem conversado com donos de redes de supermercados.

Melhor esperar para ver e crer se os empresários do setor vão atender aos apelos presidenciais. Já quem tem de esperar de fato, se conseguir a reeleição, é o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD). Isso mesmo, ele próprio explica: “O dinheiro está carimbado, as obras começam ano que vem, independentemente do prefeito que estará sentado na cadeira”.

E tem mais Minas Gerais nas notícias depois do feriadão. E são boas notícias. “Duas instituições do povo.” Assim definiu a reitora da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), professora Sandra Goulart, durante evento virtual em comemoração aos 93 anos da entidade, ao se referir à Assembleia Legislativa (ALMG).

Ela acrescentou que a parceria entre as duas instituições está cada vez mais ativa diante de esforços do presidente da ALMG, deputado Agostinho Patrus (PV). O apoio a ações de fomento à ciência e tecnologia já rendeu bons frutos. Isso porque em junho deste ano, R$ 1,5 milhão foram repassados à UFMG para atuação em diversas frentes de combate à COVID-19.

O dinheiro financiou a produção de 2,4 mil protetores faciais, distribuídos para profissionais do serviço público de saúde, além de custear milhares de teleconsultas e pesquisas para construção de protótipos de respiradores de baixo custo.

Por fim, tem uma verdadeira tropa de choque colocada em ação pelo presidente Bolsonaro. E faz todo sentido, já que ele determinou uma rigorosa fiscalização dos alimentos, em especial do arroz e feijão do nosso cardápio familiar de todos os dias. Com boa posição nas pesquisas de opinião, é claro que Bolsonaro pretende manter a popularidade e não deixar a comida queimar no fogão quente da política.

Posse suprema

Nem festa, muito menos recepção. Dispersores de álcool em gel serão espalhados pela sede do tribunal. As medidas seguem as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS), apenas 50 cadeiras das 250 do plenário serão ocupadas por convidados ilustres. As demais deverão permanecer vazias. Tudo isso para garantir o distanciamento social. Tudo isso são os devidos cuidados para a posse, amanhã, do ministro Luiz Fux como presidente do Supremo Tribunal Federal (STF). Com ele, também será empossada a ministra Rosa Weber como vice-presidente.


E claro…

A cerimônia deve contar com a presença das mais ilustres autoridades do país, a começar pelo presidente da República, Jair Messias Bolsonaro (sem partido). E tem mais. Inclua ainda os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP). Bastaria, mas tem o protocolo a ser cumprido. E a missão caberá ao procurador-geral da República, Augusto Aras, e ao presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Felipe Santa Cruz, que farão os discursos de praxe.

Vale o registro

E é familiar. O presidente da Assembleia Legislativa (ALMG), Agostinho Patrus (foto) (PV), foi o único convidado fora do contexto acadêmico a participar do evento virtual na UFMG. Faz todo sentido. Afinal, sua relação afetiva com a instituição foi lembrada pela reitora Sandra Goulart. Agostinho Patrus é filho do médico oftalmologista, graduado pela instituição, Agostinho Patrus, ex-presidente da ALMG, e da primeira professora catedrática da Faculdade de Medicina da UFMG, Orcanda Patrus. “Filho da UFMG e enorme parceiro. Não só pelo apoio financeiro necessário, mas por colaborar na construção de projetos e divulgar nossas ações”, diz a reitora Sandra Goulart.


Mais Minas

Paciência, tolerância e bom humor. Assim trata o deputado Mário Heringer (PDT-MG), ao defender o isolamento social. Como médico, ele sabe o que diz. Tanto que apresentou projeto que condiciona o ingresso no Brasil, por via aérea, de passageiros de qualquer nacionalidade, inclusive brasileira, à comprovação de testagem negativa para a COVID-19 ou à assinatura de termo de compromisso de quarentena. O argumento fala por si: “No contexto atual, possuir seguro de saúde válido não basta para garantir nem sequer que o estrangeiro, caso contaminado, venha a ser atendido por um serviço privado de saúde, já que em várias cidades os serviços estão à beira de colapso”.

Coronavírus

Menos de um mês atrás, ele foi integrante da comitiva que esteve em missão no Líbano. Aquela que foi chefiada pelo ex-presidente Michel Temer (MDB). E era ainda forte, em seus 53 anos, já que era militar. Trata-se do chefe do Centro de Inteligência do Exército (CIE), general Carlos Augusto Fecury Sydrião Ferreira. É mais uma vítima da COVID-19. Morreu ontem, não resistiu, embora tenha sido internado no Hospital das Forças Armadas (HFA), em Brasília. O corpo foi cremado apenas com a presença da família.

PINGA FOGO

  • “Quem tiver o comando dos dados talvez tenha o comando do país por muito tempo, por isso é importante ter uma agência distante do governo.” Eu, hein! A declaração é do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

  • A propósito, os senadores de oposição, óbvio, não deixariam passar em branco os panelaços. O senador Humberto Costa (PT-PE) destacou que “as panelas falaram muito mais alto do que as mentiras daquele que governa para defender os familiares de escândalos de corrupção”.

  • Já os senadores Rogério Carvalho (PT–SE) e Fabiano Contarato (foto) (Rede-ES) optaram por destacar com as panelas que os brasileiros vivem um momento difícil e registraram ainda as manifestações do Grito dos Excluídos.

  • Em tempo, sobre a nota Mais Minas: se virar lei, a medida será regulamentada pelo Poder Executivo. As despesas correrão às custas do Ministério da Saúde ou de outros recursos especialmente destinados à testagem em aeroportos.

  • Sendo assim, é melhor levantar voo de uma vez e tentar aterrissar hoje em notícias capazes de amenizar este cenário que o mundo inteiro está obrigado a enfrentar. Um bom dia a todos.
 
 

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