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Estado de Minas RACHA NA IGREJA

Contra verbas por apoio, CNBB condena caldeirão político

Arcebispo metropolitano de Belo Horizonte, Dom Walmor Oliveira de Azevedo reafirma compromisso do evangelho com a transformação da vida e a construção de sociedades justas e solidárias, sem envolvimento político-partidário, em caso de racha da Igreja envolvendo apoio de padre ao presidente Jair Bolsonaro


postado em 14/06/2020 04:00 / atualizado em 13/06/2020 23:24

O arcebispo Dom Walmor de Oliveira destaca que a Igreja deve oferecer serviços qualificados à população relacionados à evangelização, da cultura e da educação(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)
O arcebispo Dom Walmor de Oliveira destaca que a Igreja deve oferecer serviços qualificados à população relacionados à evangelização, da cultura e da educação (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)
 
Valorizar a comunicação é fundamental na missão evangelizadora da Igreja Católica. Isso não significa investir em um empreendimento privado, menos ainda constituir um negócio rentável. Essa valorização deve sempre reger-se no horizonte evangelizador que norteia o caminho missionário da Igreja, o que inclui balizar conteúdos e práticas comunicacionais a partir de princípios inegociáveis. Assim, a Igreja, a partir da comunicação, anuncia o Reino de Deus e, pela força desse anúncio, transforma vidas, ajudando na construção de sociedades justas e solidárias.
 
Assim deixou bem claro dom Walmor Oliveira de Azevedo, o arcebispo metropolitano de Belo Horizonte (MG) e residente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), diante do que foi tratado como a convocação para tentar contornar umracha no clero.
 
Só rezando mesmo, já que no meio do caminho tem o presidente da República Federativa do Brasil, Jair Bolsonaro, que ofereceu verbas, na forma de publicidade estatal, desde que, em troca, como deixa claro o arcebispo de Curitiba (PR), Dom José Antônio Peruzzo. Ele contrariou publicamente a CNBB, ao defender os pedidos do padre Reginaldo Manzotti, um ícone pop da Igreja, e que reza na bíblia (sem maiúscula para que fique claro) em favor de Bolsonaro.
 
Melhor deixar claro, a contabilidade política misturada com a religiosa, já que Manzotti cobrou do presidente da República, Jair Bolsonaro, a ampliação e mais agilidade nas autorizações de funcionamento de rádios e TVs ligadas à Igreja, as quais, segundo o sacerdote, desejavam “caminhar junto” ao governo.
 
De volta a Dom Walmor, ele destacou ainda que “é sabido que manter serviços de comunicação custa caro, exige investimento permanente em profissionais e no contínuo avanço tecnológico. O aspecto econômico impõe alguns revezes, mas a comunicação católica não pode afastar-se do compromisso de anunciar a Boa Nova”. Bastaria, mas 
teve mais.
 
O arcebispo mineiro acrescentou que a Igreja “deve oferecer significativa e qualificada prestação de serviços que gravitam ao redor dos pilares da evangelização, da cultura e da educação. A fonte inesgotável de conteúdo para a comunicação católica é o Evangelho de Jesus Cristo, firmando o histórico compromisso da Igreja de ajudar a tecer a cultura da vida e da paz.

Quem diria?

O procurador-geral da República, Augusto Aras (foto), enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) parecer em que sustenta a inconstitucionalidade do porte de arma de fogo para agentes de segurança socioeducativos. A manifestação foi na Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 6.286 proposta pelo Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) contra os dispositivos da Lei 8.400/2019, isso mesmo, do ano passado, no estado do Rio de Janeiro. A norma permite o porte de arma para agentes do Departamento Geral de Ações Socioeducativas do estado.

Material bélico

Augusto Aras destaca, voltando ao passado, que a União, no exercício da competência privativa para legislar sobre direito penal e material bélico, editou o Estatuto do Desarmamento (Lei 10.826/2003). Para deixar claro, a norma por ele citada é de 17 anos atrás e dispõe sobre registro, posse e comercialização de armas de fogo. E proíbe o porte em todo o território nacional, salvo aos agentes públicos e privados nela previstos em rol taxativo. “Fora desse rol, o porte de arma de fogo é, inclusive, ilícito penal”, assinala. Dessa forma, ele avalia que “se somente à União foi atribuída competência para prever ilícitos penais, somente a ela cabe dispor sobre a isenção de pena”.

Notícias STF

Sexta-feira, 12 de junho de 2020. Em 10 anos de vigência, a Lei da Ficha Limpa foi objeto de importantes julgamentos no STF. Vale detalhar um pouco sobre ela. A Lei Complementar 135/2020, conhecida como a Lei da Ficha Limpa, completou uma década. A sua legislação merece mesmo ser comemorada, já que foi considerada como um avanço democrático. A lei surgiu de um projeto de lei de iniciativa popular, com apoio de quase dois milhões de brasileiros, e tornou-se uma importante ferramenta à disposição dos eleitores no momento de escolher seus candidatos. Tanto é assim que “ficha limpa” e “ficha suja” se tornaram os adjetivos mais práticos para definir um bom e um mau político.

Corpus Christi

Reunidos na semana passada, véspera do feriado, os vereadores de Belo Horizonte que integram a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que apura os débitos do município com a construtora Andrade Gutierrez marcaram novas datas para ouvir os testemunhos dos ex-prefeitos Fernando Pimentel (PT) e Márcio Lacerda (PSB). As oitivas foram agendadas para 6 e 13 de julho, respectivamente, no Plenário Camil Caram. Foi aprovada também a oitiva do ex-prefeito João Pimenta da Veiga Filho e de representantes do Tribunal de Contas de Minas Gerais (TCE–MG) e do Ministério Público do Estado de Minas Gerais (MP/MG), mas sem datas marcadas.

O puxadinho

Tweet da ex-deputada Jô Moraes (PCdoB–MG): “Minas não pode ser um puxadinho do Planalto, lembrei, em conversa com João Batista Mares Guia, numa live sobre Educação e pandemia. Convergimos na necessidade de Minas voltar ao cenário nacional pela sua tradição de resistência democrática. Deixamos de lado as diferenças”. A propósito, vale o registro sobre o deputado João Batista dos Mares Guia: ele é filiado atualmente ao Partido Rede Sustentabilidade, como gosta de ressaltar a integrante da sigla, a ex-presidenciável Marina Silva.

pingafogo


  • A propósito, sobre Aras, a polícia chegou e desmontou de cara o acampamento que os apoiadores do presidente Jair Messias Bolsonaro queriam. O fato é que leis federais e locais proíbem. Uma, do governo do Distrito Federal (GDF), proíbe aglomerações diante da pandemia do coronavírus.

  • Nem foi necessário usar o velho ditado do corra que a polícia vem aí. Falar nisso, por lá é proibido circular em espaços públicos sem máscara sob pena de multa de até R$ 2 mil para pessoa física e de R$ 4 mil para estabelecimentos.

  • Melhor dar voz ao vice-presidente, general Hamilton Mourão, sobre militares se meterem na política: “é preciso parar de fazer ilações, a turma da fantasia precisa parar com essas coisas que ficaram no passado. Isso não existe, precisa dar um basta”, ressaltou ao blog da Andréia Sadi.

  • Em tempo: ainda sobre o arcebispo mineiro Dom Walmor (foto): “a realidade atual, seus embates e até mesmo equívocos apontam lições nesse contexto que precisam ser aprendidas, para novas configurações estratégicas”.

  • E o Dom Walmor Oliveira de Azevedo fez questão de destacar: “corações se abram e, com a dedicação de todos, avance, sempre mais, o serviço indispensável da comunicação na Igreja”. Sendo assim, em pleno domingo, dia de missa, é melhor encerrar por aqui.

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