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Estado de Minas

Rezas presidenciais e os ataques verbais que vão gerando conflito

Infelizmente, de acordo com o presidente, não dá para dar 'graças a Deus' para os contribuintes, já que no meio do caminho tem o Centrão


postado em 02/06/2020 04:00 / atualizado em 05/06/2020 10:47

 Na saída do Palácio do Alvorada, Jair Bolsonaro disse a apoiadores que %u201Cgraças a Deus ficamos livres dele (Sérgio Moro) (foto: Reprodução/Twitter)
Na saída do Palácio do Alvorada, Jair Bolsonaro disse a apoiadores que %u201Cgraças a Deus ficamos livres dele (Sérgio Moro) (foto: Reprodução/Twitter)

 
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse para apoiadores ontem, de cara, logo no início desta semana, isso mesmo, em plena segunda-feira, que “graças a Deus” o governo se “livrou” do ex-ministro da Justiça Sergio Moro. Bolsonaro afirmou ainda que Moro foi “covarde” durante a reunião interministerial de 22 de abril, aquela fatídica que já deu o que falar.”
 
Graças a Deus ficamos livre dele”, repetiu Bolsonaro sobre Moro. Infelizmente, de acordo com o presidente, não dá para dar “graças a Deus” para os contribuintes, já que no meio do caminho tem o Centrão, tem o Centrão no meio do caminho.
Para começar, trata-se de R$ 55 bilhões, em valores orçamentários do ano passado, do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). E é só começo, tem mais no meio do caminho.
 
Ontem, foi nomeado o chefe de gabinete do senador Ciro Nogueira (PP-PI), Marcelo Lopes da Ponte, para a presidência do FNDE.
 
Lopes da Ponte é homem de confiança do parlamentar piauiense. A nomeação, publicada ontem no Diário Oficial da União (DOU), foi assinada pelo ministro-chefe da Casa Civil da Presidência da República, o general mineiro Walter Souza Braga Netto. Foi publicada também a exoneração da antiga presidente do FNDE, Karine Silva dos Santos.
 
“Os ataques verbais vão gerando um conflito nas relações, uma radicalização que é ruim”, começou assim, em entrevista a um site, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM). E pelo jeito, ele desembarcou mesmo das idas ao Palácio do Planalto, antes frequentes.
 
Basta só mais uma frase de Maia: “O presidente tem um estilo de ser mais contundente, mais duro, mas acredito que essa tentativa de impor a posição dele não vai prevalecer na nossa democracia. Nossas instituições têm respondido à altura às afirmações do presidente, que passam um pouco do limite”.
 
“I can’t breath”, mas não é por causa dos ataques pouco democráticos aqui no Brasil. Quem não conseguiu respirar foi o ex-segurança, aquele que foi prensado no pescoço. O fato novo é que o exame apontou que a compressão do joelho policial sobre o pescoço cortou o fluxo de sangue para o cérebro do ex-segurança.
Para deixar mais claro, o ex-segurança George Floyd morreu de fato asfixiado. Já no registro oficial das autoridades norte-americanas o resultado é divergente. Ele indica que, em um resultado preliminar, não foram encontrados vestígios de estrangulamento.
 
Diante da série “acredite, se quiser” do registro oficial da polícia norte-americana, melhor encerrar por aqui. Que George Floyd vá em paz.

@assembleiamg

Democracia pressupõe liberdade, possibilita o contraditório, significa respeitar o outro e outras formas de pensar. Sou filho de um estado que tem na liberdade, diversidade e pluralidade suas maiores características e não posso deixar de me manifestar neste momento tão grave. Como cidadão mineiro e presidente da Assembleia Legislativa (ALMG), saio em defesa da democracia, o Estado democrático de direito, as liberdades individuais e as instituições.

A “paz social”

Para que fique ainda mais claro, o presidente da ALMG, Agostinho Patrus (PV), destacou ainda que o “funcionamento pleno e autônomo da imprensa, das diversas casas legislativas, do Judiciário, do Ministério Público e dos demais poderes constituídos garante a estabilidade necessária à promoção do bem comum e da paz social, tão fundamentais neste momento”. Quem quiser pode consultar: @assembleiamg.

Repercussão nas redes

Publicada ontem pelo Estado de Minas, a reportagem “Decisões erradas podem levar a um ‘massacre’”, sobre os impactos das medidas de flexibilização do isolamento social, repercutiu nas redes sociais. A vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia de Minas, Andréia de Jesus (Psol), compartilhou, no Facebook, a capa da edição dessa segunda (1º) do jornal. A manchete destaca o temor do ex-diretor do Ministério da Saúde Júlio Croda sobre uma possível explosão no número de mortes por coronavírus em virtude de flexibilizações precipitadas e sem as condições necessárias. “A quem interessa o massacre do povo?”, questionou a deputada, fazendo menção à subnotificação de casos da doença em Minas Gerais, problema admitido publicamente pelo governo estadual na semana passada.

“Eu me nego”

“Eu vou incorrer em crime de desobediência porque eu me nego a ir nessa bosta. Eu não vou!” A frase é de Sara Winter (foto), aquela que queria montar um exército a favor de Bolsonaro e fez ameaças ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre Moraes, que mandou investigá-la. Quarta-feira passada, ela foi alvo de mandado de busca e apreensão da Polícia Federal na operação que investiga o inquérito das fake news. A novidade do dia é que ela foi alvo de mais uma notícia-crime. Desta vez, pedida pelo governador de São Paulo, governador João Doria (PSDB), que trata de apurar 31 crimes de difamação e um de ameaça contra o tucano.

Nervosismo

Nervous for his safety, Secret Service agents abruptly rushed the president to the underground bunker used in the past during terrorist attacks. The scene on Friday night, described by a person with firsthand knowledge, kicked off an uneasy weekend at the White House as demonstrations spread after the brutal death of a black man in police custody under a white officer’s knee. While in the end officials said they were never really in danger. Não mesmo? Mr. Trump and his family have been rattled by protests near the Executive Mansion thatar turned violent for a third night on Sunday. É, Trump teve que correr para o bunker da Casa Branca. No início da noite, na hora brasileira, "Trump partiu para o ataque mobilizando as Forças Nacionais”.


pingafogo


  • Em tempo, sobre Sara Winter, tudo no Twitter, claro. Ela é alvo também de um processo que apura esquema milionário envolvendo disseminação de fake news e perfis falsos com robôs e outros instrumentos nas redes sociais.

  • Registro jornalístico: By Peter Baker and Maggie Haberman nytimes.com. Publicação do jornal New York Times. Tradução, tal lá, tal cá, com Jair Bolsonaro e Donald Trump, os presidentes andam encrencados com manifestações. Daí o título da nota “Nervosismo”.

  • Relator da Medida Provisória (MP) 933/20, o deputado Assis Carvalho (foto) (PT–PI), propõe prorrogar, por mais dois meses – 60 dias, para que fique claro e até 31 de julho, para clarear ainda mais – a prorrogação da suspensão do reajuste anual de medicamentos no país.

  • E Assis Carvalho acrescenta: “O nosso trabalho é fazer a manutenção desse congelamento para poder proteger, de um lado, o consumidor e, de outro lado, não ser uma prorrogação tão longa que prejudique o mercado”. E ele pôs a culpa no câmbio elevado.

  • Diante de tudo isso e com os Estados Unidos com um policial e oficial branco participando das manifestações nos Estados Unidos, o melhor é torcer para novas imagens de paz e ficar por aqui por hoje.

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