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Estado de Minas EM DIA COM A POLÍTICA

Irritado com Supremo, Bolsonaro vê sua rejeição crescer em pesquisa

Presidente faz ameaça ao STF no dia em que novo levantamento mostra reprovação recorde do seu governo


postado em 29/05/2020 04:00 / atualizado em 05/06/2020 10:48

Jair Bolsonaro disse que as
Jair Bolsonaro disse que as "coisas têm limite" ao fazer novos ataques à Suprema Corte (foto: EDU ANDRADE/FATORPRESS/ESTADÃO CONTEÚDO)

“Acabou, porra! Me desculpem o desabafo. Acabou! Não dá para admitir mais atitudes de certas pessoas individuais, tomando de forma quase que pessoal, certas ações.” A declaração é do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que voltou a condenar o inquérito das fake News. “As coisas têm um limite.” Como é? Será o limite da pesquisa?

A reprovação de 43% dos entrevistados bateu recorde desde o início do mandato de Bolsonaro, de acordo com os levantamentos do Instituto Datafolha feitos desde o início do mandato presidencial de Jair Messias Bolsonaro. E teve declaração dele com direito até a palavrão? Aliás, tirem as crianças da sala. É mau exemplo este tipo de palavreado.

“O governo quer apenas se defender, ninguém deseja o conflito, mas os ministros Alexandre de Moraes e Celso de Mello estão esgarçando a corda. A gente não vai entregar de mão beijada o poder para essa oposição que não tem apego à democracia. O jogo do poder é cruel, as pessoas fazem o diabo para chegar ao poder, nas palavras de Dilma Rousseff, só a gente sabe o que está vivendo aqui”, registrou o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) em entrevista.

Quem usou a palavra bem direitinho foi o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello, ao ser questionado sobre o atual cenário nacional. “O Supremo está atuando e seguindo a sua ciência e consciência. Tem que respeitar. O inconformismo quanto à decisão judicial gera impugnação ao recurso. E evidentemente não há recurso por palavras em público.”

Outro registro é bastante pertinente. “Houve um aumento da frequência de uso do Holocausto no discurso público, que de forma não intencional banaliza sua memória e também a tragédia do povo judeu, que terminou com o extermínio de um terço do nosso povo por ódio e ignorância dos nazistas e seus colaboradores.”

Começa assim a nota da embaixada de Israel no Brasil. E acrescenta: “Em nome da amizade forte entre nossos países, que cresce cada vez mais há 72 anos, requisitamos que a questão do Holocausto como também o povo judeu ou judaísmo fiquem à margem do diálogo político cotidiano e as disputas entre os lados no jogo ideológico”. Bastaria, mas tem mais.

“O Holocausto é algo que não desejamos a nenhuma nação, e enfatizamos que isso não seja usado cotidianamente, mesmo em casos que sejam considerados extremos. Nada é tão extremo como o Holocausto.” Sendo assim, em nome da amizade com todos os povos, basta por hoje. O alvo é o ministro Weintraub.

Falta dinheiro

Isso mesmo. Calma, gente! Não se trata de falta de recursos. É dinheiro vivo mesmo, faltam cédulas, o tal papel-moeda para colocar no bolso na hora de sair de casa. Melhor deixar o chefe do Departamento de Estatísticas do Banco Central (BC), Fernando Rocha, explicar: “Faz sentido a percepção de que isso é o aumento na demanda por papel-moeda, fruto de um aumento nas operações em espécie. O principal elemento que a gente tem são os auxílios emergenciais, uma das razões certamente pelo aumento do papel-moeda em poder do público”.

A escadinha

Trata-se de um benefício financeiro concedido pelo governo federal destinado aos trabalhadores informais, microempreendedores individuais (MEI), autônomos e desempregados. E quem defendeu que é necessário manter foi o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM–RJ): “Eu acho que seria muito ruim no quarto ou no quinto mês qualquer mudança no valor de R$ 600, mas compreendo a preocupação do governo”. Para ficar claro, ele ressaltou buscar “soluções para que, pelo menos no curto prazo,  a gente possa manter o valor e depois fazer uma escadinha reduzindo esse valor”.

Remotamente

O Colégio de Lideres da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) aprovou ontem o Projeto de Lei 1.702/20, do deputado João Leite (PSDB), com aval de 64 parlamentares que votaram favoravelmente de forma remota. O projeto, segundo João Leite, institui procedimentos para dar a devida assistência domiciliar interdisciplinar para o idoso, diante da pandemia da COVID–19. Para que fique claro, o estado ou municípios passarão a ter direito de firmar convênio ou outros instrumentos correlatos para proteger a saúde dos idosos. “São pessoas que construíram nosso país, nosso estado e que merecem muito respeito.”

Insistência

Ele não desiste, muito antes pelo contrário, insiste. Trata-se do procurador-geral da República, Augusto Aras, avisando que não mudou o seu posicionamento sobre a constitucionalidade do inquérito aberto pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para investigar a divulgação de notícias falsas e ameaças contra os ministros da corte. A novela, que vem desde a então procuradora Raquel Dodge (foto), continua. E pelo andar da carruagem ainda terá novos instigantes capítulos. O jeito é esperar como ficará este enredo. Pelo jeito, ainda vai demorar.

Por fim…

… tem uma notícia literalmente cinematográfica. É isso mesmo. O Senado aprovou, de forma remota como já virou praxe, a Medida Provisória 917-19, que concede mais um ano para que as salas de cinema tenham condições adequadas de se adaptar para que as pessoas com deficiência física possam frequentá-las. O placar também foi bem dilatado, como não poderia deixar de ser, diante de seu conteúdo. Foram 76 votos a zero pelo adiamento. Ou seja, apenas cinco senadores não votaram. A matéria agora vai à promulgação.

PINGA FOGO

  • Um em tempo cinematográfico. A relatora da medida provisória (MP), senadora Soraya Thronicke (PSL-MS), rejeitou todas as emendas apresentadas ao texto. A maioria das sugestões foram consideradas estranhas à matéria.
  • Quais? Ela detalhou: a MP é meritória ao reforçar e assegurar o exercício dos direitos culturais das pessoas com deficiência. No caso específico, garante-se a acessibilidade cultural das pessoas com deficiência nas salas de cinema em todo o território nacional.
  • A vice-campeã deputada e professora Dorinha Seabra Rezende (DEM-TO) ressaltou que “estamos em segundo lugar na América Latina, com a menor representação parlamentar de mulheres”.
  • Dorinha acrescentou que as mulheres ocupam apenas 15% dos cargos dos deputados federais e dos senadores. E citou que o país tem atualmente apenas uma governadora e duas ministras no governo federal: Damares Alves (Mulher, Família e Direitos Humanos) e Tereza Cristina (Agricultura).
  • Já que agora tem até cartilha para ajudar candidaturas femininas, o que precisa mesmo, é melhor ficar por aqui por hoje. E torcer por elas no futuro.

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