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Estado de Minas EM DIA COM A POLÍTICA

Entenda a cartilha de Guedes e a reunião no STF de Bolsonaro

A propósito, já pagou o seu Imposto de Renda? Deixa pra lá... até quarta-feira, 13.308.540 declarações já tinham sido recebidas pela Receita Federal


postado em 08/05/2020 04:00 / atualizado em 05/06/2020 10:58

O ministro da Economia, Paulo Guedes sugeriu ao presidente que vete texto que libera reajuste para servidores públicos na PEC de ajuda aos estados e municípios(foto: Marcos Correa/PR)
O ministro da Economia, Paulo Guedes sugeriu ao presidente que vete texto que libera reajuste para servidores públicos na PEC de ajuda aos estados e municípios (foto: Marcos Correa/PR)

Continua congelado, se o veto não for derrubado. Os deputados e senadores vão contrariar a opinião pública e insistir? Será muita cara de pau se decidir em contrário. Melhor o próprio presidente Jair Bolsonaro deixar claro: “O que nós decidimos? Eu sigo a cartilha de Paulo Guedes na economia. E não é de maneira cega, não”.
 
Bastaria só esse registro, só que tem mais: “É de maneira consciente e com razão. E se ele acha que deve ser vetado, esse dispositivo, assim será feito. Nós devemos salvar a economia, porque economia é vida”, ainda o presidente da República se referindo ao seu ministro da Economia.
 
Melhor o próprio Paulo Guedes deixar claro. E ele foi objetivo: “Estou sugerindo ao presidente da República que vete, que permita que essa contribuição do funcionalismo público seja dada, para o bem de todos nós”.
 
A sugestão foi acatada pelo presidente Bolsonaro: “Sigo a cartilha de Paulo Guedes na economia. Se ele acha que deve vetar, assim será feito”. Os contribuintes que pagam a conta só têm a agradecer. Basta o próprio Guedes finalizar: “A medida vai ajudar o país a atravessar a crise gerada pela pandemia do coronavírus”.
 
A propósito, já pagou o seu Imposto de Renda deste ano? Deixa pra lá… Até quarta-feira, 13.308.540 declarações já tinham sido recebidas pelos sistemas da Receita Federal. Já deve ter ultrapassado os 14 milhões.
 
Voltando ao que interessa, o fato é que tais medidas, como o distanciamento social, etiqueta respiratória e de higienização das mãos, são, de acordo com os órgãos de saúde, as únicas e mais eficientes medidas no combate à pandemia. Contestar é deixar a ciência de lado em busca de melhorar índices de popularidade que sempre passam pela economia e, muitas vezes, eles não são saudáveis.
 
Agora chega mesmo. Afinal, tem o Supremo Tribunal Federal (STF) no meio do caminho, tem o presidente da mais alta corte de Justiça do país. Foi lá, presencialmente, que Bolsonaro avisou a Dias Toffoli ter baixado um decreto para ampliar a quantidade de atividades econômicas essenciais.
 
Na saída, basta um pequeno trecho do que o presidente da República registrou: “A economia não pode parar porque a economia também é vida. Por isso, está aqui um grupo de empresários, responsável por 45% do PIB nacional, responsável por 30 milhões de empregos. A indústria comercial está na UTI...”
 
Chega por hoje, o dia foi cheio tanto no Executivo quanto no Judiciário e também no Legislativo.

Discussões sobre a retomada da economia devem levar em conta, antes de qualquer decisão de impacto coletivo, o cuidado com a saúde e o bem-estar da população. Tão importante quanto adotar medidas preventivas à COVID-19 é prestar informações sobre meios de se evitar o contágio.

A frase é do presidente da Assembleia Legislativa (ALMG), Agostinho Patrus (PV), e faz todo sentido neste momento tão difícil.



Merenda escolar

A campanha “Envie um abraço em forma de flor”, criada pelo governo do estado, foi exibida pela TV Assembleia na reunião de quarta-feira desta semana. A exibição do vídeo atendeu à sugestão do presidente da Comissão de Agropecuária e Agroindústria, Coronel Henrique (PSL). Alguns deputados, entre eles Betinho Pinto Coelho (Solidariedade) e Gustavo Santana (PL), manifestaram preocupação com a agricultura familiar, em especial com a interrupção das compras de alimentos para merenda escolar, leia-se o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), que é federal.

Ontem cedo
“Fui comunicado da minha EXPULSÃO por ter assumido, sem qualquer informação prévia ou pedido de autorização ao partido NOVO, o cargo de ministro de Estado do Meio Ambiente no governo do atual presidente, Sr. Jair Messias Bolsonaro.” Entre Amoedo e Bolsonaro, fico com Bolsonaro! @rsallesmma. A expulsão somente será consumada depois da análise de eventual recurso que venha a ser apresentado pelo ministro de Estado do Meio Ambiente, Ricardo Salles  (foto).

Um detalhe...

…que é, no mínimo, curioso. A notícia da posse dos ministros, em 1º de janeiro de 2019, destacava: “Cerimônia de posse teve início por volta das 18h. E quem abriu a fila, o primeiro ministro a tomar posse, foi Sergio Moro (Justiça)”. Vale o registro oficial: “Os eventos de transmissão de cargos serão realizados nesta quarta-feira, em 2 de janeiro de 2019”. E assim foi. O mundo político de fato gira, não é mesmo?

Quatrilhões

O supercomputador é capaz de chegar ao processamento total aproximado de 5,1 quatrilhões de operações matemáticas por segundo. Trata-se do maior supercomputador da América Latina e fica em Petrópolis, no Rio de Janeiro. Como é que é? Quatrilhões? Um quatrilhão é o número 1 000 000 000 000 000 = 10 elevado a 15, denominado quatrilhão e é o número natural que corresponde à designação de “mil milhões de milhões”. A nomenclatura varia conforme seja adotada a escala longa ou a curta. E daí? A notícia é: pesquisadores e cientistas poderão usar gratuitamente o supercomputador Santos Dumont para fazer estudos sobre a COVID–19.

pingafogo


• O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM–AP) (foto), diz que é ferrenho seguidor da cartilha do ministro da Economia, Paulo Guedes, que estava ao seu lado. Era resposta sobre o trecho do projeto de socorro aos estados que permite a concessão de aumentos salariais a alguns servidores públicos.

• No meio do caminho, o fato de o governo dar aumento de salários no serviço público. Para que fique mais claro, as exceções de servidores da área de saúde e categorias da segurança pública dos estados e municípios, como policiais militares, além das Forças Armadas.

• Em tempo: o ministro Ricardo Salles, do Meio Ambiente, é aquele que foi responsável pela aprovação recorde de agrotóxicos durante o governo Bolsonaro na Amazônia e foi criticado por isso mundo afora. Basta um exemplo: lembram-se da capa da The Economist? 

• Mais um, sobre a nota descarrilou de quarta-feira: “A renovação da concessão pode chegar a R$ 12 milhões, e queremos que parte dele venha para Minas Gerais. Itabira, berço da Vale, é a cidade mais prejudicada em relação à renovação, porque não recebeu nenhuma contrapartida da Vale até hoje”.

• É que houve um pequenino erro, pequeninho mesmo. A calculadora informa: foram apenas de R$ 11 bilhões e mais R$ 88 milhões. Só isso. O valor real que trata da empresa Vale é na verdade de R$ 12 bilhões. Vale repetir, bilhões.

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