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É preciso educação para lidar com a pandemia do Coronavírus

O ministro da Infraestrutura disse que admira os esforços dos governos estaduais


postado em 24/03/2020 04:00 / atualizado em 24/03/2020 07:33

Tarcísio de Freitas diz que é preciso garantir atividade econômica mínima(foto: WILSON DIAS/AGÊNCIA BRASIL)
Tarcísio de Freitas diz que é preciso garantir atividade econômica mínima (foto: WILSON DIAS/AGÊNCIA BRASIL)
Reunião em videoconferência está virando notícia obrigatória, nesta crise toda, pelo país afora. É o caso de ontem, protagonizado pelo ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas. Ele reuniu, além do governador Romeu Zema (Novo), os governadores do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite; de Santa Catarina, Carlos Moisés; João Doria, de São Paulo; do Rio de Janeiro, Wilson Witzel; e do Espírito Santo, Renato Casagrande.
 
Educadamente como convém, o ministro Tarcísio Freitas ressaltou admirar “os esforços das gestões estaduais na contenção do vírus. Mas sentimos necessidade de organizar essas ações de forma a garantir a logística de transporte e um mínimo de atividade econômica”, ressaltou.
 
E o ministro acrescentou ainda “ser fundamental mantermos o transporte rodoviário de cargas e o funcionamento de estrutura alimentícia e de suporte nas estradas, para que os caminhoneiros possam continuar em atividade”. Leia-se, impedir a greve dos caminhoneiros. É o próprio Tarcísio Freitas que declarou: “Se matarmos o transporte rodoviário de carga, teremos o efeito da greve de 2018 somado à crise do coronavírus”.
 
Tem também outro ministro, o da Cidadania, Onyx Lorenzoni (DEM), e mais uma entrevista. “Precisamos proteger os idosos”, fez questão de ressaltar logo no início. Foi em mais um anúncio do pacote de combate à pandemia, aquele bilionário de R$ 88 bilhões. Só que quem detalhou foi o secretário especial da Fazenda, Waldery Rodrigues Júnior, que é ligado, como não poderia deixar de ser, do Ministério da Economia.
 
Já basta, melhor mudar de assunto, voltar um pouco no tempo. Antes tarde do que nunca, já que foi domingo, vale registrar que o presidente Jair Bolsonaro definiu como essenciais as atividades e serviços da imprensa como medida de enfrentamento à pandemia de COVID -19. O decreto foi publicado em edição extra do Diário Oficial da União (DOU).
 
A medida visa garantir a difusão de informações à população e também cumpre o princípio constitucional da publicidade em relação aos atos praticados pelo governo. Pelo decreto, está proibida a restrição à circulação de trabalhadores da imprensa que possa afetar o funcionamento das atividades. Mas, na execução dos serviços, deverão ser adotadas todas as cautelas para redução da transmissão do novo coronavírus.

De acordo com o texto, deverão ser resguardados o exercício pleno e o funcionamento de todos os meios de comunicação e divulgação disponíveis, “incluídos a radiodifusão de sons e de imagens, a internet, os jornais e as revistas, entre outros”.


Divergência

“Mandaram uma medida provisória capenga”. O resumo foi uma crise desnecessária. “Tenho certeza que temos de construir, rapidamente, outra MP com a equipe econômica. Na minha opinião, em algum lugar da burocracia tiraram parte dela. O que nós conversamos com a equipe econômica diverge do que está publicado”. Falando em divergência… Outra ala de deputados defende mandar de volta a MP ao governo Bolsonaro, simples assim. Maia sugeriu uma sinalização clara que permita a manutenção dos empregos: “Da forma como ficou gerou insegurança”.
 
 

O lamento

“Foi um prefeito arrojado que trouxe para Belo Horizonte inovações em diversas áreas. Desde a infraestrutura até o setor cultural, como a criação do Forró de Belô, por exemplo. Além de inovador, foi homem público honrado, com profundo compromisso ético. Em minhas duas campanhas para prefeito tive a honra de contar com o seu apoio”. A declaração é do ex-prefeito Marcio Lacerda (PSB) que exaltou a trajetória política do prefeito Maurício Campos, que faleceu domingo. E acrescentou: “sua trajetória serviu de exemplo para muita gente e ficará marcada na história de BH.
 

É oficial

Ainda sobre a liberdade de imprensa: Artigo 3º – As medidas previstas na Lei nº 13.979, de 2020, deverão resguardar o exercício pleno e o funcionamento das atividades e dos serviços relacionados à imprensa, considerados essenciais no fornecimento de informações à população, e dar efetividade ao princípio constitucional da publicidade em relação aos atos praticados pelo Estado. Parágrafo único. A manifestação do pensamento, a criação, a expressão e a informação, sob qualquer forma, processo ou veículo não sofrerão restrição, observado o disposto no artigo 220, inciso 1º, da Constituição.
 
 

Pagar em dobro

A proposta foi apresentada pelo deputado José Ricardo (PT-AM), que determina o pagamento em dobro do Bolso Família durante a pandemia do novo coronavírus. Ele está preocupado com as crianças, já que “muitas pessoas que recebem o Bolsa Família trabalham na informalidade e, consequentemente, terão sua renda reduzida ao sererm obrigadas a ficar em casa”. Acrescenta ainda que “a permanência dessas crianças em casa significa um aumento considerável nos custos familiares que precisa ser reparado”.


(foto: ROQUE DE SÁ/AGÊNCIA SENADO)
(foto: ROQUE DE SÁ/AGÊNCIA SENADO)

Duas PECs

Já são, pelo menos, duas propostas de emenda à Constituição (PECs) para estender os mandatos dos atuais prefeitos e vereadores até 2022 apresentadas no Congresso. A primeira delas é do senador Elmano Férrer (Podemos-PI) (foto) e a outra, como tudo tem de passar por Minas Gerais na política, é do deputado Aécio Neves (PSDB-MG). É claro que se inspiraram na ideia do ministro Luiz Henrique Mandetta, da Saúde. Ele alertou que a “eleição no meio deste ano é uma tragédia”. O argumento é “todo o mundo vai querer fazer ação política” bem no meio da crise do coronavírus.


Pingafogo



(foto: LUIS MACEDO/CÂMARA DOS DEPUTADOS)
(foto: LUIS MACEDO/CÂMARA DOS DEPUTADOS)
» Um detalhe curioso sobre o deputado petista José Ricardo (foto). Ele está em seu primeiro mandato e nasceu em Montenegro, no Rio Grande do Sul, mas foi eleito pelo Amazonas. Isso mesmo, nos dois  extremos do país.

» O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) decidiu ontem que, durante o período de calamidade, os recursos provenientes das prestações pecuniárias serão creditados em conta única e aplicados prioritariamente no combate à pandemia causada pelo coronavírus.

» A verba deverá ser destinada à aquisição de materiais, equipamentos médicos, serviços e tudo o que for necessário para auxiliar no trabalho de prevenção do contágio e atendimento aos infectados. “Trata-se de esforço conjunto” ressalta o juiz auxiliar da Presidência Luiz Carlos Rezende e Santos.


» “O presidente tem agido para reduzirmos os danos da crise e protegermos os idosos e os mais vulneráveis”, assegurou ainda o ministro Onyx Lorenzoni (DEM), aquele já citado no texto que abre a coluna.

» Sendo assim, só resta encerrar por hoje. A semana está só começando, quem sabe melhores notícias apareceram. Um bom dia!

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