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Estado de Minas EM DIA COM A POLÍTICA

Bolsonaro faz discurso otimista após reunião com representantes do Brics

''O comércio do Brasil com os países do Brics somou US$ 110 bilhões em 2018 e, diante disso, o governo tem feito 'o dever de casa' para tornar o Brasil mais atraente para os negócios''


postado em 14/11/2019 04:00 / atualizado em 14/11/2019 07:26

(foto: Marcos Correa/PR)
(foto: Marcos Correa/PR)

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) saiu otimista do seu encontro com os Brics – Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul – depois de sua estratégia para ampliar os negócios com os países do grupo. “Os empresários que estão aqui presentes alimentam uma esperança muito grande no novo governo. Queremos, sim, ampliar e facilitar cada vez mais o ambiente de negócios. As oportunidades são muitas, o Brasil nunca esteve num patamar como o nosso momento”, declarou.

E deu números. O comércio do Brasil com os países do Brics somou US$ 110 bilhões em 2018 e, diante disso, o governo tem feito “o dever de casa” para tornar o Brasil mais atraente para os negócios, embora tenha feito a ressalva de que ainda tem um caminho a percorrer. Na tradução simultânea, não para os convidados, mas para deixar claro, “novas reformas se apresentam para nós, para que possamos ter a certeza de que o ambiente de negócios do Brasil cada vez se torne mais atrativo”

O seu colega russo, Vladimir Putin, seguiu a toada, mas foi cauteloso. “Temos visto crescimento de atitudes protecionistas, de problemas alfandegários, e os países do Brics têm que se esforçar para não se deixar abater por essas coisas. Temos que manter o nível de vida de nossas populações e até aumentá-las”, declarou, Acrescentou ainda que a economia global “continua complexa”, ressaltando como não poderia deixar de ser o menor nível da última década.

Pelo jeito, o ministro Paulo Guedes não seguiu o recado russo. E quem ressalta é o presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil, José Augusto de Castro. E ele pegou pesado em contraponto ao ministro ao avaliar que “abrir o mercado brasileiro aos chineses, no momento atual, seria simplesmente um suicídio comercial”. Melhor nem falar da cartilha de Chicago. Ihh! Falei.

Para deixar claro, ainda de José Augusto de Castro, vale o registro: o “Brasil compra da China principalmente itens industrializados como plataformas de petróleo, produtos manufaturados e eletrônicos”. E qual é a contrapartida? Soja, petróleo e ferro, que são responsáveis por nada mais, nada menos que 83% das vendas das exportações brasileiras para a China.

Por fim, teve quase um novo recorde que não é nada bom. É isso mesmo, o dólar, a moeda norte-americana, fechou no segundo maior nível da história. E desta vez nem dá para culpar o presidente Donald Trump, amigo de Bolsonaro, que também anda encrencado em casa.

Sendo assim, só resta encerrar por hoje, tem feriado no caminho e é melhor esperar para ver um cenário mais atrativo, tanto na economia quanto na política.

O alvo vem…

… como não poderia deixar de ser da Escola de Chicago, símbolo da doutrina neoliberal sempre presente nos Estados Unidos. Daí o objetivo de incentivar o microcrédito e flexibilizar o trabalho aos domingos, entre outras medidas, como mudar juridicamente questões trabalhistas. O lançamento do programa Verde e Amarelo, lançado segunda-feira, tem como objetivo, entre outras questões polêmicas, trabalho aos domingos, mudanças jurídicas nas questões trabalhistas e por aí vai.


O argumento

“Trata-se, assim, de reafirmar a necessidade da publicação dos atos da gestão a veiculação em jornais de grande circulação na localidade sede da companhia e a divulgação concomitante da íntegra dos documentos no sítio com certificação de autenticidade do mesmo jornal na internet”. E o senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG) ainda destaca: “em suma, não há que se falar em urgência nem em relevância a justificar a edição da MP para alterar, em sentido totalmente oposto, o que fora pouco antes aprovado e sancionado, pelas mesmas instâncias”. E encerra: “por todas as razões aqui expostas, manifesto voto em separado no sentido da inadmissibilidade, à míngua dos requisitos constitucionais da questionada Medida Provisória”.


Mais um

O ex-gerente da Petrobras Roberto Gonçalves, condenado no âmbito da Operação Lava-Jato da Polícia Federal (PF), em conjunto com o Ministério Público Federal (MPF) deixou ontem o Complexo Médico-Penal, em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba. Para lembrar, ele foi o sucessor de Pedro Barusco na gerência de engenharia da Petrobras. É mais um que sai livre depois da decisão dos 6 a 5 no novo entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a prisão em segunda instância.

Com palavrão

Tirem as crianças da sala. O site assumidamente de esquerda não resistiu e claro que fez o devido registro. Aos gritos de “Evo no está solo, carajo!”, uma multidão se concentra em El Alto, vizinha à capital, da Bolívia, e se preparam para uma marcha em direção à La Paz para repudiar o golpe e rechaçar a auto–proclamação da senadora Jeanine Áñez como presidenta interina da Bolívia, exigindo a sua renúncia. Nada mais a acrescentar.


Finalmente...  

As emendas individuais impositivas apresentadas ao Orçamento Anual da União – que já são obrigatórias –  poderão alocar recursos para transferência aos estados, Distrito Federal e aos municípios por meio de duas modalidades: especial ou por finalidade definida. As transferências especiais serão feitas pelo Tesouro Nacional diretamente aos caixas dos estados e dos municípios, sem mais a necessidade de assinatura de convênios ou de intermediários. É o que diz a PEC 48/2019, a chamada PEC dos Municípios, cujo relatório do deputado federal Aécio Neves (PSDB-MG) foi aprovado em comissão especial. O objetivo é fazer com que recursos da União cheguem mais rápido a estados e municípios. Aécio acrescentou a necessidade de transparência: “A fiscalização sobre a aplicação e gastos dos recursos de emendas será feita pelos órgãos de controle nos estados e municípios e pelos Tribunais de Contas estaduais (TCEs) e municipais”. O texto segue para o plenário da Câmara e depois para o Senado.


Pinga-fogo


Já que falamos na Operação Lava-Jato, vale mais um registro: a Construtora Andrade Gutierrez fechou um acordo milionário, o chamado acordo de leniência, a delação premiada das empresas. Em números, são nada menos que R$ 214 milhões aos cofres públicos.

O acordo foi homologado integralmente pela 5.ª Câmara de Coordenação e Revisão, a que trata do Combate à Corrupção do Ministério Público Federal (MPF). No meio do caminho tem o PSDB paulista e as suas atitudes nada honestas como o metrô.

Por falar em tucanos, vale outra notícia, só que ele não tem a ver com a Lava Jato. É o prefeito de São Paulo Bruno Covas (PSDB), que concluiu ontem à tarde a segunda sessão de quimioterapia que está fazendo para combater um câncer.

Depois de ficar longe das notícias, pouco tempo, mas ficou, quem reapareceu foi o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ). E chegou marcando o lançamento da chamada Agenda Social para a semana que vem.

Se o foco principal será o combate à pobreza e ainda inclui um reforço de R$ 9,8 bilhões no programa Bolsa Família, melhor encerrar por aqui e torcer para que dê certo. Um bom dia a todos, vale repetir.

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