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Estado de Minas EM DIA COM A POLÍTICA

Panos quentes na 'panela' em fogo alto do PSL

Já o general Luiz Eduardo, optou por tentar tirar o corpo fora: ''querem achar um culpado para o que aconteceu. Não vou colocar a mão nessa confusão''


postado em 22/10/2019 04:00 / atualizado em 22/10/2019 07:16

Secretário de Governo, general Luiz Eduardo Ramos teria negociado acordo com partido, mas acerto foi atropelado(foto: Antônio Cruz/ABR)
Secretário de Governo, general Luiz Eduardo Ramos teria negociado acordo com partido, mas acerto foi atropelado (foto: Antônio Cruz/ABR)

Peixe cru, nem pensar. Uma cachacinha até que cai bem e se for para exportar para o Japão melhor ainda. Mas não estava tão otimista. “Mas se nem o Lula conseguiu...” E repetiu o convite antes já feito prometendo por conta própria pagar a conta numa churrascaria brasileira se eles toparem comer carne. Fez o seu comercial o presidente Jair Bolsonaro (PSL) acrescentando que “peixe, só se for frito”. Bem, a frigideira serviu mesmo foi para queimar o agora ex-líder do PSL Delegado Waldir na Câmara dos Deputados, que pretendia continuar no cargo. Se quem o substituiu foi o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), com direito a uma confusão danada. Mesmo já confirmado, o filho do presidente optou por ser prudente, prevendo eventuais novos capítulos nesta novela, pelo jeito, ainda inacabada.

É precaução, mas o fato é que o filho do presidente foi proclamado para assumir a liderança do PSL. Só que deputados ligados ao presidente do PSL, deputado Luciano Bivar (PE), optaram por terceirizar, alegando que teria havido um acordo com o general Luiz Eduardo Ramos, ministro-chefe da Secretaria de Governo da Presidência da República.

A ideia é buscar um terceiro nome para a liderança do partido na Câmara, apesar de o deputado Eduardo Bolsonaro (SP) já constar oficialmente como o novo líder do partido de Jair Bolsonaro na Casa. Já o general Luiz Eduardo, optou por tentar tirar o corpo fora: “querem achar um culpado para o que aconteceu. Eu não tenho nada a ver com isso. Não vou colocar a mão nessa confusão”.

Acredite, se quiser. O fato é que o ministro da Secretaria de Governo se mexeu sim e saiu em busca de panos quentes. “Vamos serenar os ânimos”, acrescentou em sua declaração. “Bivar, sempre um gentleman, topou, para que a gente pudesse pacificar o partido”, relatou o deputado Júnior Bozzella (PSL-SP). O fato é que o acordo foi devidamente descumprido.

Bem, o maior interessado optou por deixar a Câmara dos Deputados ainda durante a tarde. E com direito ao protocolo, de qual lista, nem ele deixou claro, mas nem precisava, né? “Vamos esperar para ver como é que vai isso daí. Uma hora os deputados vão parar de assinar uma lista ou outra”, avisou o próprio deputado Eduardo Bolsonaro. E caiu fora. Foi embora.

Melhor então seguir o conselho do principal interessado. Afinal, a novela política desta semana deverá proporcionar emocionantes os próximos capítulos. Em japonês ou em bom português mesmo, a previsão é de que a guerra política não será apaziguada. E nem adianta tentar disfarçar. Diante de tudo isso, só tem um remédio. Esperar para ver o que será que ainda está por vir. A semana ainda trará a coroação dos próximos capítulos.

No TCU

O deputado João Leite (PSDB), que é o presidente a Comissão Pró-Ferrovias Minas, estará hoje em Brasília, para um encontro com o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas. O objetivo é buscar informações sobre a antecipação da renovação da concessão ferroviária da Vitória/Minas, aquela que sai de Itabira para o Porto Tubarão carregando minério de ferro e é explorada pela Vale. O trecho inclui ainda vagões com passageiros na ferrovia.

Afinal...

O parlamentar tucano pretende saber como anda o trabalho do secretário de Fiscalização Portuária e Ferroviário do TCU, Jairo Cordeiro. Afinal, ele é quem prepara todos os documentos para subsidiar o relator Bruno Dantas. “Minha expectativa é ter a antecipação da renovação com os pleitos de Minas atendidos como a construção do Anel Ferroviário de Belo Horizonte, o que vai permitir a liberação das linhas em 22 cidades da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) para os trens de passageiros”, prevê João Leite.


Nada de palco

Quero falar de uma coisa: “O que mais nos impressiona é que essa atitude veio justamente de ‘pessoas de bem’ como o tal coronel que tanto fala de ‘roubo’ e ‘corrupção’ em suas manobras de campanhas”. Mas que, pelo jeito, não passa de mero discurso”. A cantoria está marcada e será nos tribunais. “Já podaram seus momentos... Desviaram seu destino...” Bem mais perto que pensamos o jeito é deixar que os seus advogados continuem nas tribunas do Judiciário “tomando as medidas cabíveis” por “extrema usurpação de obra alheia”. O alvo desafinado é o deputado estadual Coronel Henrique (PSL-MG).


Daqui uns dias

O governador Romeu Zema comunicou ontem que o “Novo”, com direito ao trocadilho, secretário de Desenvolvimento Econômico será Cássio Rocha de Azevedo. Ele entra no lugar de Manoel Vitor de Mendonça. Formado em engenharia mecânica pela PUC Minas, Cássio é empresário. Tem no currículo a estruturação de grandes companhias. Além disso, contribuirá para a meta do governo de redução de processos burocráticos para tornar a economia mais dinâmica. Detalhe: Azevedo resolverá questões de cunho pessoal e profissional antes da nomeação. Por isso, a sua nomeação só será efetivada o Diário Oficial nos próximos dias.

Imperial

????????? Jibun jishin wo aisou. – Ame a si mesmo. ?????????? Anata hitori janai. – você não está sozinho. anata????????? nara dekiru. – Você pode fazer isso. mae?????? muki ni ne. – Mantenha-se positivo. Conselhos sábios japoneses no primeiro compromisso do presidente Jair Bolsonaro para a entronização do imperador Naruhito do Japão. A cerimônia vai celebrar sua ascensão ao trono no Palácio Imperial. Ah! E ele foi ao templo xintoísta Meiji, em Tóquio.

Pinga-fogo


No jeito tucano de ser: “os parlamentares têm aqui liberdade para agir e compreendo que muitos têm agido com enorme responsabilidade. Enquanto partido político, o PSDB mantém a postura de independência em relação ao governo, mas vamos aprofundar essas conversas”.

A frase é do deputado Aécio Neves (PSDB-MG) se referindo ao governo de Romeu Zema (Novo). E acrescentou: Reconheço que ele recebeu uma herança maldita do governo petista que aprofundou a crise do estado. Esse fato. Mas vejo um governo ainda tateando, um governo ainda tímido...

É hoje. A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania deve votar o Projeto de Lei 144/2019, que tipifica o crime de atentado contra o sistema carcerário e impõe pena de até cinco anos de reclusão para o presidiário que atentar contra a segurança dos presídios e penitenciárias.

A proposta é da deputada federal Renata Abreu (Podemos-SP), que justifica: “constantemente, somos surpreendidos por rebeliões e outros atentados 
dentro dos estabelecimentos prisionais, que resultam em alto custo aos cofres públicos”.

Se tem atentado aos cofres públicos e quem paga a conta somos nós, só resta um jeito a fazer. Encerrar por hoje. Afinal, boa parte dos brasileiros está em busca de dias melhores, mas nem de binóculo dá para ver o fim do túnel da política nacional.
 

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