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Estado de Minas EM DIA COM A POLÍTICA

Marinha proíbe uso de celulares em suas instalações

Será necessário pôr o dedão da digital no carimbo? Precisa não, agora é por leitura digital. E nem é de carteira de identidade que a Marinha está tratando


postado em 23/07/2019 04:00 / atualizado em 23/07/2019 11:10

“Apesar de tais dispositivos possibilitarem uma maior flexibilidade e mobilidade, otimizando as tarefas diárias, os riscos relacionados às ameaças e vulnerabilidades a eles relacionados não podem ser desprezados.” Se navegar é preciso, aumente o som, porque não dá tanta tormenta… Afinal, a Marinha brasileira decidiu proibir o uso de telefones celulares em suas instalações.

Tudo desligado,“o motivo da restrição é a preservação da segurança da informação, do pessoal, dos navios e instalações”. O mar revolto que a medida trouxe foram diretrizes gerais relacionadas às três principais áreas de tecnologia e informação da Marinha do Brasil: Infraestrutura de Redes e Serviços da Marinha, Segurança da Informação e Comunicação e Desenvolvimento de Sistemas Digitais”.

Será necessário pôr o dedão da digital no carimbo? Precisa não, agora é por leitura digital. E nem é de carteira de identidade que a Marinha está tratando. Muito antes pelo contrário, “sendo considerado, atualmente, um dos principais problemas de segurança da informação enfrentado”. Deixa para lá, enfrentar uma informação desta e em mar revolto ainda por cima só tem um jeito: melhor aportar deste assunto.

Afinal, a Rede Sustentabilidade não teve medo algum de questionar o próprio presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, aquele que pretende tirar o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) do meio do caminho de uma coleção de corruptos.
Melhor deixar o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) argumentar: “Este é um recurso para garantir que o Coaf continue funcionando. A decisão do presidente Toffoli equipara o Brasil a paraísos fiscais, onde não há controle sobre a atividade financeira”.

Como Randolfe Rodrigues é o líder da oposição no Senado, ele está cumprindo o seu papel. Neste ponto, não há o que discutir. Afinal, entre seus argumentos estão organizações criminosas, os esquemas de corrupção e ainda o tráfico de drogas.

Se o questionamento inclui a preservação, ao contrário de Toffoli, nenhuma ameaça aos cidadãos, os contribuintes que pagam a conta, para que fique claro, por que deixar o Coaf de fora? Melhor o presidente Bolsonaro responder: “A questão ambiental, o mundo todo leva em conta. Outros países que estamos negociando a questão do Mercosul, ou até acordos bilaterais, nos dificultam com a divulgação desses dados. Temos que ter responsabilidade”.

Domingão do Jairzão:
“No mínimo, se o dado fosse alarmante, ele (Galvão) deveria, por questão de responsabilidade, respeito e patriotismo, procurar o chefe imediato, no caso o ministro e (dizer): Olha ministro, temos uns dados aqui, a gente divulgar, porque devemos divulgar, o senhor se prepare porque vai ter alguma crítica. Assim que deve ser feito e não de forma rasa como ele faz, que coloca o Brasil em situação complicada. (...)Um dado desse aí, da maneira de divulgar, prejudica a gente.” Presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), no Twitter anteontem. Antes tarde do que nunca já que...

… A instituição é:
O Conselho da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) deve estar equivocado diante do manifesto ressaltando as “críticas ofensivas, inaceitáveis e lesivas sem fundamento a uma instituição científica, que atua há cerca de 60 anos e com amplo reconhecimento no país e no exterior”. O alvo de Bolsonaro é o “Dr. Ricardo Galvão, um cientista reconhecido internacionalmente, que há décadas contribui para a ciência, tecnologia e inovação do Brasil” e as aspas ainda são da SBPC. Aquele que disse que mais parecia “conversa de botequim” e acusou o presidente como “pusilânime e covarde”.

Doença rara
Projeto busca viabilizar uso de produto para pacientes diagnosticados com epidermólise bolhosa. Segundo o autor do projeto, deputado Cabo Junio Amaral (PSL-MG), é urgente aprovar a autorização para o uso do medicamento. Tramitação: o projeto, que tramita de forma conclusiva, será analisado pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania, se não houver recurso em plenário.

Por fim…
O novo aeroporto de Vitória da Conquista, que se chamará Glauber Rocha, serviu para o governador da Bahia, Rui Costa (PT), escapar de estar no palanque durante o evento de inauguração do terminal, marcado para hoje. “Temos presenciado agressões ao povo do Nordeste e ao povo da Bahia” e justificou sua ausência diante do presidente Bolsonaro alegando, pelo Twitter, que “deve ser inaugurado por quem trabalhou e pelo povo”.

É merecido


Ele está na Romênia, descansando em férias diante do recesso parlamentar. E mesmo assim o senador Antonio Anastasia (foto) (PSDB-MG) atendeu ao telefonema da coluna, que em devida reciprocidade preferiu não alongar a conversa. Afinal, nem é necessário. O professor concursado da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) costuma dar aulas nos temas que trata, é relator oficial de todos os projetos mais relevantes ou polêmicos que tramitam no Senado. Exatamente por conta de seu vasto conhecimento jurídico.

Pingafogo

- O aeroporto que serve à cidade baiana de Vitória da Conquista e região é de propriedade do governo do estado, mas é administrado por uma empresa privada.

- Pura coincidência. Já que falamos na Romênia onde está o senador Anastasia, vale registrar: a Calçados Bibi, pioneira na fabricação de calçados infantis no Brasil, dá continuidade ao plano de internacionalização da marca por meio de franquias.

- Para registro: é depois de “inaugurar unidades em Lima, no Peru, e em Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, e, em seguida, chegou a vez da Romênia e do Equador receberem lojas da rede”. Ambas estão programadas para agosto.

n Se greve dos caminhoneiros voltou a ser notícia, nada mais é necessário dizer hoje. Só o registro de que foi aquela que parou o país  durante 10 dias. A notícia nova é que a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) não aguentou a pressão dos caminhoneiros. Adiou o aumento.

- Afinal, ainda falta censurar a Bruna Surfistinha. “Sr. Presidente, Jair Bolsonaro. Como roteirista do filme, sinto-me orgulhosa de ter trabalhado numa produção que empregou 350 pessoas, premiada no Brasil e no mundo e levou 2 milhões de pessoas ao cinema”. Fim, the end!

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